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quarta-feira, março 26, 2014
Há 35 anos o Egito e Israel assinaram um histórico tratado
O Tratado de paz israelo-egípcio foi assinado em Washington, DC, Estados Unidos, em 26 de março de 1979, após os Acordos de Camp David (1978)
Os principais pontos do tratado eram o mútuo reconhecimento de ambos
os países, a cessação do estado de guerra que permanecia desde a Guerra árabe-israelita de 1948, e a completa retirada por Israel de suas forças armadas e civis do resto da Península do Sinai, capturada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias (1967). O acordo também garantia a passagem livre dos navios de Israel através de Canal de Suez e o reconhecimento do Estreito de Tiran e do Golfo de Aqaba como águas internacionais.
O acordo de paz foi firmado 16 meses após a visita do presidente egípcio, Anwar Sadat, a Israel, em 1977, depois de intensa negociação. Com o acordo, o Egito tornou-se o primeiro país árabe a reconhecer oficialmente o Estado de Israel.
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Marcadores: Acordos de Camp David, Anwar Al Sadat, Jimmy Carter, Menachem Begin, Tratado de paz israelo-egípcio
segunda-feira, novembro 04, 2013
A Crise de Reféns do Irão começou há 34 anos
A Crise de Reféns do Irão foi uma crise diplomática entre o Irão e os Estados Unidos, em que 52 norte-americanos foram mantidos reféns durante 444 dias (de 4 de novembro de 1979 a 20 de janeiro de 1981), após um grupo de estudantes e militantes islâmicos tomarem a embaixada americana em Teerão, em apoio à Revolução Iraniana.
O episódio chegou ao auge quando, após tentativas fracassadas de negociar uma libertação, os militares dos Estados Unidos tentarem uma operação de resgate, a Operação Eagle Claw, em 24 de abril de 1980,
que resultou numa missão fracassada, a destruição de duas aeronaves e
a morte de oito soldados americanos e um civil iraniano. Ela terminou
com a assinatura dos Acordos de Argel, na Argélia, a 19 de janeiro de 1981.
Os reféns foram formalmente libertados sob custódia dos Estados Unidos
no dia seguinte, poucos minutos após o novo presidente americano Ronald Reagan ser empossado.
A crise tem sido descrita como um emaranhado de "vingança e
incompreensão mútua". No Irão, a tomada de reféns foi amplamente vista
como um golpe contra os Estados Unidos e sua influência no Irão, as suas
percebidas tentativas de minar a Revolução Iraniana, e seu apoio de
longa data ao Xá do Irão, recentemente derrubado pela revolução. O Xá havia voltado ao poder num golpe de estado no ano de 1953, organizado pela CIA, a partir da embaixada americana, contra um governo nacionalista iraniano
democraticamente eleito, e que recentemente havia sido autorizado a
viajar aos Estados Unidos para tratamento médico. Nos Estados Unidos, a
tomada de reféns foi vista como uma afronta, violando um princípio
secular do direito internacional, que concede aos diplomatas a imunidade de prisão e aos compostos diplomáticos a sua total inviolabilidade.
A crise também tem sido descrita como o "episódio crucial" na história das relações entre o Irão e os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, alguns analistas políticos acreditam que a crise foi um dos principais motivos para a derrota do Presidente Jimmy Carter nas eleições presidenciais de 1980. No Irão, a crise reforçou o prestígio do Aiatolá Khomeini e do poder político daqueles que apoiaram a teocracia e se opuseram a qualquer normalização das relações com o Ocidente.
A crise também marcou o início das sanções económicas contra o Irão, o
que enfraqueceu ainda mais os laços económicos entre os dois países.
A tomada da embaixada americana foi inicialmente planeada em setembro de 1979 por Ebrahim Asgharzadeh, estudante na época. Ele consultou os líderes das associações islâmicas das principais universidades de Teerão, incluindo a Universidade de Teerão,
Universidade de Tecnologia Sharif, Universidade de Tecnologia Amirkabir
(Politécnico de Teerão) e Universidade de Ciência e Tecnologia do Irão. O
grupo recebeu o nome de Estudantes Muçulmanos Seguidores da Linha do
Imã.
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Marcadores: Aiatolás, Crise de reféns do Irão, Irão, Jimmy Carter, Khomeini, Revolução Iraniana, USA, Xá do Irão
segunda-feira, setembro 17, 2012
Os Acordos de Paz de Camp David foram assinados há 34 anos
Os dois Acordos de Paz de Camp David, negociados na casa de campo do presidente dos EUA em Maryland (chamada Camp David) e assinados na Casa Branca pelo Presidente Anwar Sadat, do Egito, e pelo Primeiro-Ministro Menachem Begin, de Israel, em 17 de setembro de 1978, formam um pactum de contrahendo pelo qual Egito e Israel se comprometiam a negociar em boa fé e a assinar um tratado de paz, conforme os princípios delineados nos Acordos de Paz. O Presidente Jimmy Carter, dos Estados Unidos, foi o patrocinador e anfitrião do encontro, e participou ativamente das negociações.
O Tratado de Paz Israelo-Egípcio foi, de facto, posteriormente celebrado, em 26 de março de 1979, em Washington, DC.
Os dois Acordos de Paz, A Framework for Peace in the Middle East ("um quadro para a paz no Oriente Médio") e A Framework for the Conclusion of a Peace Treaty between Egypt and Israel ("um quadro para a conclusão de um tratado de paz entre Egito e Israel"), contêm disposições sobre como seria encaminhada a questão palestina (os palestinianos reivindicam a formação de um Estado
próprio em áreas sobre as quais Israel exerce jurisdição) e sobre como
seria negociado o tratado de paz israelo-egípcio (local e data das
negociações, reconhecimento mútuo, desocupação da Península do Sinai
por Israel, limitações militares na fronteira comum, solução pacífica
de controvérsias, extinção de boicotes económicos, direitos de passagem,
etc.).
A paz entre os dois países sobreveio após trinta anos de
hostilidades, contados desde a fundação do Estado de Israel. Para o
Egito, porém, a paz com os israelitas significou o isolamento egípcio
da comunidade árabe e muçulmana (inclusive a suspensão do país da Liga Árabe), que perdurou até o fim da década de 1980. Apenas a Jordânia seguiu o exemplo do Egito, celebrando um tratado de paz israelo-jordaniano em 1994. Embora a instabilidade tenha continuado a marcar a Palestina até os dias de hoje, mesmo avanços parciais e incompletos como a paz com a Jordânia e os Acordo de Paz de Oslo
não teriam sido possíveis sem o precedente de Camp David, que
demonstrou ao mundo que árabes e israelitas eram capazes de dialogar de
maneira positiva.
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Postado por Fernando Martins às 03:40 0 bocas
Marcadores: Acordos de Paz de Camp David, Anwar Al Sadat, Egipto, Israel, Jimmy Carter, Menachem Begin, Palestina, Sinai, USA
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