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segunda-feira, maio 06, 2024
O dirigível Hindenburg caiu há 87 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
in Wikipédia
sábado, maio 06, 2023
O dirigível Hindenburg caiu há 86 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
sexta-feira, maio 06, 2022
O dirigível Hindenburg caiu há 85 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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Postado por Fernando Martins às 08:50 0 bocas
Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
quinta-feira, maio 06, 2021
O desastre do dirigível Hindenburg foi há 84 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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Postado por Fernando Martins às 08:40 0 bocas
Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
sábado, maio 06, 2017
O desastre do Hindenburg foi há 80 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuia a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
domingo, maio 06, 2012
O dirigível Hindenburg ardeu há 75 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio, o maior dirigível da história até 1937, saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h.
Na noite de 6 de maio de 1937, o gigantesco dirigível Hindenburg preparava-se para descer no campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em New Jersey, nos Estados Unidos, com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha.
Durante as manobras de pouso, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em
solo, no total de 36 pessoas. Por muitos anos, achou-se que o explosivo
gás hidrogénio que sustentava o Hindenburg teria sido a causa de seu
incêndio. O governo alemão também sugeriu, à época, que uma sabotagem derrubara o grandioso Zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país.
A comissão americana, que investigou o acidente junto com a companhia
Zeppelin, atribuiu falha humana ao acidente. Uma brusca manobra
momentos antes do pouso causou o rompimento de um dos tanques de
hidrogénio e uma faísca dera a início à ignição.
No entanto, uma investigação recente conduzida pelo Dr. Addison Bain, ex-cientista da NASA
que trabalhou por muito tempo com o gás hidrogénio, encontrou outra
possível causa para a ignição que deu origem ao incêndio. Analisando
pedaços do material utilizado na cobertura do dirigível, Bain constatou
em seu relatório que era de um material extremamente inflamável (nitrocelulose recoberta por uma película de alumínio) e que o fogo teria sido causado por uma faísca provocada pela eletricidade estática acumulada na aeronave.
Uma aeronave de dimensões idênticas, o LZ-130 Graf Zeppelin II, que substituiria o veterano LZ-127, chegou a ser construída por completo. Mas foi desmontada em 1940, sem nunca ter operado regularmente.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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terça-feira, agosto 02, 2011
Há 77 anos a morte de Hindenburg tornava Hitler no Führer do III Reich
Paul Ludwig Hans Anton von Beneckendorff und von Hindenburg, mais conhecido como Paul von Hindenburg, (Posen, 2 de Outubro de 1847 - Neudeck, 2 de Agosto de 1934) foi um marechal alemão, importante figura durante a Primeira Guerra Mundial. Foi também presidente da Alemanha de 12 de Maio de 1925 a 2 de Agosto de 1934.
(...)
Sendo educado na escola de cadetes de Berlim; entrou no exército prussiano em 1866, onde esteve cerca de 40 anos, servindo na Guerra das Sete Semanas e na Guerra Franco-Prussiana.
No início da Primeira Guerra Mundial, em Agosto de 1914, já retirado da vida militar, aceitou comandar o 8º Exército Alemão na fronteira russa. Ele e o general Erich Ludendorff conseguiram uma estrondosa vitória sobre os russos na batalha de Tannenberg; nomeado marechal de campo em 1916, torna-se, com Ludendorff, responsável pela direcção de todas as forças alemãs. Em Março de 1917, Hindenburg estabeleceu um sistema de trincheiras através do Norte de França, conhecido pelo nome de "Linha de Hindenburg", só ultrapassado pelos Aliados em Outubro de 1918.
Depois da guerra, retirou-se do exército pela segunda vez. Em 1920, nas suas memórias (Mein Leben, "Minha vida") explica que a derrota alemã na guerra teve origem numa revolução interna que pôs fim ao império alemão e estabeleceu a república em 1919.
Em 1925
foi eleito presidente da República e, apesar de pretender a unidade da
Alemanha, promoveu os interesses dos junkers prussianos, isto é, a
aristocracia terratenente. Em 1932 voltou a concorrer às eleições presidenciais como o único candidato capaz de derrotar o partido nazi de Adolf Hitler, o que veio a acontecer.
Em fins de 1932 foi convencido por Franz von Papen a chamar Adolf Hitler à chancelaria. Em 30 de Janeiro de 1933, Hindenburg nomeia Hitler chanceler, a quem o Reichstag
(Parlamento) viria a dar poderes ditatoriais; a partir de então,
Hindenburg passou a ser uma simples figura decorativa no governo
germânico.
(...)
- Paul von Hindenburg era descendente directo de Martinho Lutero e de Catarina von Bora, através da filha destes, Margaretha, seguindo também o protestantismo.
- O dirigível Hindenburg teve este nome em sua homenagem.
- Em 1938 a Alemanha lança moeda comemorativa in memoriam a Paul von Hindenburg.
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