Mostrar mensagens com a etiqueta geossítios. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta geossítios. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, dezembro 15, 2015

Notícia sobre geossítios portugueses

Os 300 geossítios mais importantes de Portugal estão reunidos num portal

Vestígios da locomoção de trilobites no parque icnológico de Penha Garcia

De Norte a Sul até às ilhas, os mais importantes locais geológicos do país estão assinalados num site, fruto do trabalho de 70 investigadores.

Há sítios para todos os gostos: pegadas de dinossauros, falésias que mais parecem mil-folhas, com estratos por cima de estratos acumulados há milhões de anos, paisagens graníticas ou minas. São 300 os geossítios reunidos num novo portal que resultam do projecto Identificação, caracterização e conservação do património geológico: uma estratégia de conservação para Portugal, representando as paisagens geológicas portuguesas de maior importância.
“O que fizemos foi olhar para a biblioteca toda que é o nosso território, com todas as ocorrências naturais que temos, e seleccionar quais são aqueles locais devem ser sujeitos a medidas especiais de protecção”, explica José Brilha, professor da Universidade do Minho e coordenador do projecto, que envolveu investigadores das outras universidades portuguesas, da Associação Portuguesa de Geomorfólogos e do Museu Nacional de História Natural e da Ciência de Lisboa.
O resultado, que envolveu trabalho de 70 cientistas da área da geologia, é o mais completo inventário de geossítios e pode ser visto aqui. “São locais onde os minerais, as rochas, os fósseis ou as geoformas possuem características próprias que nos permitem conhecer a história geológica do nosso planeta”, explica um artigo de 2013, assinado por José Brilha e outros três investigadores.
Agora, o primeiro nível de acção é que “as autoridades nacionais tomem conta deste património, que é de todos nós”, refere José Brilha, num ficheiro áudio distribuído pela Universidade do Minho.
No site, podem procurar-se os geossítios a partir das regiões, dos municípios portugueses, mas também pelos fenómenos geológicos que representam. Desta última forma, é possível fazer uma viagem ao passado geológico da Terra, que deixou marcas no perfil dos rios, na costa portuguesa e em muitos outros aspectos.
Cada geossítio, além de ter uma avaliação do grau de importância científico, tem também uma avaliação da vulnerabilidade. Entre os sítios incluídos estão os blocos erráticos de Valdevez (Gerês), o granito de Lavadores (Gaia), os fósseis de trilobites da Pedreira do Valério (Arouca), as pegadas de dinossauros da Pedreira do Galinha (Serra de Aire), o pico de Ana Ferreira (Porto Santo), o algar do Carvão (ilha Terceira), a cascata do Pulo do Lobo (Mértola), o monumento das Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão) ou o parque icnológico de Penha Garcia (Idanha-a-Nova) com rastos de trilobites.

in Público - ler notícia

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Património Geológico de Portugal - inventário de geossítios de relevância nacional

Aqui fica, retirado do site, um resumo do local que pretende ser o inventário de geossítios de relevância nacional. Embora ainda incompleto (e certamente que muitos leitores deste blog poderão dar contributos para o mesmo) é de salientar esta nova base de dados dos geossítios portugueses:
Encontra-se em testes finais a base de dados do património geológico português. Trata-se do primeiro inventário sistemático dos geossítios de valor científico e relevância nacional e internacional.
  
O que é este inventário
O inventário nacional de geossítios reúne os principais locais em Portugal (geossítios) onde ocorrem elementos da geodiversidade (minerais, fósseis, rochas, geoformas) com elevado valor científico. Este inventário é um dos resultados do projecto de investigação “Identificação, caracterização e conservação do património geológico: uma estratégia de geoconservação para Portugal” (PTDC/CTE- GEX/64966/2006), o qual foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2007 e 2010.
O projecto, liderado pela Universidade do Minho, contou com representantes das Universidades dos Açores, Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira, Nova de Lisboa, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, da Associação Portuguesa de Geomorfólogos, do Museu Nacional de História Natural e com um bolseiro de pós-doutoramento.
Este inventário integrará o Sistema de Informação do Património Natural e o Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, conforme prevê o Decreto-Lei nº 142/2008, de 24 de julho.