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terça-feira, agosto 13, 2024
O Evento do Curuçá, conhecido como o Tunguska brasileiro, foi há 94 anos
O Tunguska brasileiro, ou evento do Curuçá, são os termos pelo qual ficou conhecido o evento de impacto ocorrido no estado brasileiro do Amazonas no dia 13 de agosto de 1930, análogo ao evento de Tunguska. Trata-se de uma queda cósmica que teria ocorrido na região do Rio Curuçá, localizada no município brasileiro de Atalaia do Norte, no estado do Amazonas.
À época, ribeirinhos e indígenas da região afirmaram que viram "bolas
de fogo" caindo do céu, tendo estas atingido a margem direita do rio Curuçá.
O fenómeno ficou esquecido por mais de cinquenta anos, tendo sido
"reavivado" após o astrónomo inglês M. E. Bailey ter encontrado nos
arquivos do Vaticano uma edição de 1931 do L'Osservatore Romano que continha registos do monge capuchinho-franciscano Fedele d'Alviano,
que visitou a região apenas cinco dias após o ocorrido. Na época,
Fedele d'Alviano entrevistou diversas pessoas da região, que lhe
disseram que ficaram assustadas com o ocorrido. Segundo Bailey, o evento
do Rio Curuçá
foi uma das quedas cósmicas mais importantes do século XX.
Investigando a data do evento, acredita-se tratar-se de um meteorito
proveniente da chuva de meteoros das Perseidas, que riscam os céus no mês de agosto.
Inspirado no artigo de Bailey e baseado em imagens dos satélites LANDSAT, o astrofísico brasileiro Ramiro de la Reza conseguiu identificar um astroblema de 1 km de diâmetro, localizado a sudeste da localidade de Argemiro, nas seguintes coordenadas geográficas: 5° 11 S, 71° 38 W.
Na primeira semana de junho de 1997, de la Reza liderou uma expedição organizada pela Rede Globo e co-financiada pela ABC-TV da Austrália,
até a região onde ocorreu o fenómeno. A suposta cratera realmente foi
encontrada, mas no entanto ainda faltam provas que atestem o facto de
que ela surgiu a partir do impacto do meteorito relatado em 1930. No
entanto um registo do Observatório Sismológico San Calixto em La Paz e
interpretado por A. Vega, da mesma instituição, mostrou que aquela
cratera poderia ter sido criada na mesma data, sugerindo que o registo
sísmico estaria relacionado com o impacto de um meteorito daquele
tamanho.
No entanto um grupo mexicano recentemente contestou que a cratera e o
registo sísmico que estariam relacionados ao evento.
in Wikipédia
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Marcadores: evento de Tunguska, Evento do Curuçá, impactismo
sábado, agosto 13, 2022
O Evento do Curuçá, também conhecido como Tunguska brasileiro, foi há 92 anos
O Tunguska brasileiro, ou evento do Curuçá, são os termos pelo qual ficou conhecido o evento de impacto ocorrido no estado brasileiro do Amazonas no dia 13 de agosto de 1930, análogo ao evento de Tunguska. Trata-se de uma queda cósmica que teria ocorrido na região do Rio Curuçá, localizada no município brasileiro de Atalaia do Norte, no estado do Amazonas.
À época, ribeirinhos e indígenas da região afirmaram que viram "bolas
de fogo" caindo do céu, tendo estas atingido a margem direita do rio Curuçá.
O fenómeno ficou esquecido por mais de cinquenta anos, tendo sido
"reavivado" após o astrónomo inglês M. E. Bailey ter encontrado nos
arquivos do Vaticano uma edição de 1931 do L'Osservatore Romano que continha registos do monge capuchinho-franciscano Fedele d'Alviano,
que visitou a região apenas cinco dias após o ocorrido. Na época,
Fedele d'Alviano entrevistou diversas pessoas da região, que lhe
disseram que ficaram assustadas com o ocorrido. Segundo Bailey, o evento
do Rio Curuçá
foi uma das quedas cósmicas mais importantes do século XX.
Investigando a data do evento, acredita-se tratar de um meteorito
proveniente da chuva de meteoros das Perseidas, que riscam os céus no mês de agosto.
Inspirado no artigo de Bailey e baseado em imagens dos satélites LANDSAT, o astrofísico brasileiro Ramiro de la Reza conseguiu identificar um astroblema de 1 km de diâmetro, localizado a sudeste da localidade de Argemiro, nas seguintes coordenadas geográficas: 5° 11 S, 71° 38 W.
Na primeira semana de junho de 1997, de la Reza liderou uma expedição organizada pela Rede Globo e co-financiada pela ABC-TV da Austrália,
até a região onde ocorreu o fenómeno. A suposta cratera realmente foi
encontrada, mas no entanto ainda faltam provas que atestem o facto de
que ela surgiu a partir do impacto do meteorito relatado em 1930. No
entanto um registo do Observatório Sismológico San Calixto em La Paz e
interpretado por A. Vega, da mesma instituição, mostrou que aquela
cratera poderia ter sido criada na mesma data, sugerindo que o sinal
sísmico estaria relacionado ao impacto de um meteorito daquele tamanho.
No entanto um grupo mexicano recentemente contestou que a cratera e o
registo sísmico estariam relacionados ao evento.
O governo brasileiro poderia, como fez o governo russo no evento de Tunguska,
disponibilizar uma equipa qualificada para pesquisar, e, de facto,
caracterizar o que pode ter sido o segundo maior evento observado no
mundo moderno. Até o momento apenas um missionário religioso e uma
pequena expedição financiada pela TV avaliaram o evento.
in Wikipédia
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Marcadores: astroblemas, Brasil, evento de Tunguska, Evento do Curuçá, meteorito, meteoro, Perseidas
sexta-feira, agosto 13, 2021
O Evento do Curuçá, também conhecido como Tunguska brasileiro, foi há 91 anos
O Tunguska brasileiro, ou evento do Curuçá, são os termos pelo qual ficou conhecido o evento de impacto ocorrido no estado brasileiro do Amazonas no dia 13 de agosto de 1930, análogo ao evento de Tunguska. Trata-se de uma queda cósmica que teria ocorrido na região do Rio Curuçá, localizada no município brasileiro de Atalaia do Norte, no estado do Amazonas.
À época, ribeirinhos e indígenas da região afirmaram que viram "bolas
de fogo" caindo do céu, tendo estas atingido a margem direita do rio Curuçá.
O fenómeno ficou esquecido por mais de cinquenta anos, tendo sido
"reavivado" após o astrónomo inglês M. E. Bailey ter encontrado nos
arquivos do Vaticano uma edição de 1931 do L'Osservatore Romano que continha registos do monge capuchinho-franciscano Fedele d'Alviano,
que visitou a região apenas cinco dias após o ocorrido. Na época,
Fedele d'Alviano entrevistou diversas pessoas da região, que lhe
disseram que ficaram assustadas com o ocorrido. Segundo Bailey, o evento
do Rio Curuçá
foi uma das quedas cósmicas mais importantes do século XX.
Investigando a data do evento, acredita-se tratar de um meteorito
proveniente da chuva de meteoros das Perseidas, que riscam os céus no mês de agosto.
Inspirado no artigo de Bailey e baseado em imagens dos satélites LANDSAT, o astrofísico brasileiro Ramiro de la Reza conseguiu identificar um astroblema de 1 km de diâmetro, localizado a sudeste da localidade de Argemiro, nas seguintes coordenadas geográficas: 5° 11 S, 71° 38 W.
Na primeira semana de junho de 1997, de la Reza liderou uma expedição organizada pela Rede Globo e co-financiada pela ABC-TV da Austrália,
até a região onde ocorreu o fenómeno. A suposta cratera realmente foi
encontrada, mas no entanto ainda faltam provas que atestem o facto de
que ela surgiu a partir do impacto do meteorito relatado em 1930. No
entanto um registo do Observatório Sismológico San Calixto em La Paz e
interpretado por A. Vega, da mesma instituição, mostrou que aquela
cratera poderia ter sido criada na mesma data, sugerindo que o sinal
sísmico estaria relacionado ao impacto de um meteorito daquele tamanho.
No entanto um grupo mexicano recentemente contestou que a cratera e o
registo sísmico estariam relacionados ao evento.
O governo brasileiro poderia, como fez o governo russo no evento de Tunguska,
disponibilizar uma equipa qualificada para pesquisar, e, de facto,
caracterizar o que pode ter sido o segundo maior evento observado no
mundo moderno. Até o momento apenas um missionário religioso e uma
pequena expedição financiada pela TV avaliaram o evento.
in Wikipédia
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Marcadores: astroblemas, Brasil, evento de Tunguska, Evento do Curuçá, meteorito, meteoro, Perseidas
terça-feira, agosto 13, 2013
O Evento do Curuçá, também conhecido como Tunguska brasileiro, foi há 83 anos
O Tunguska brasileiro, ou evento do Curuçá, são os termos pelo qual ficou conhecido o evento de impacto ocorrido no estado brasileiro do Amazonas no dia 13 de agosto de 1930, análogo ao evento de Tunguska. Trata-se de uma queda cósmica que teria ocorrido na região do Rio Curuçá, localizada no município brasileiro de Atalaia do Norte, no estado do Amazonas. À época, ribeirinhos e indígenas da região afirmaram que viram "bolas de fogo" caindo do céu, tendo estas atingido a margem direita do rio Curuçá.
O fenómeno ficou esquecido por mais de cinquenta anos, tendo sido "reavivado" após o astrónomo inglês M. E. Bailey ter encontrado nos arquivos do Vaticano uma edição de 1931 do L'Osservatore Romano que continha registos do monge capuchinho-franciscano Fedele d'Alviano, que visitou a região apenas cinco dias após o ocorrido. Na época, Fedele d'Alviano entrevistou diversas pessoas da região, que lhe disseram que ficaram assustadas com o ocorrido. Segundo Bailey, o evento do Rio Curuçá foi uma das quedas cósmicas mais importantes do século XX. Investigando a data do evento, acredita-se tratar de um meteorito proveniente da chuva de meteoros das Perseidas, que riscam os céus no mês de agosto.
Inspirado no artigo de Bailey e baseado em imagens dos satélites LANDSAT, o astrofísico brasileiro Ramiro de la Reza conseguiu identificar um astroblema de 1 km de diâmetro, localizado a sudeste da localidade de Argemiro, nas seguintes coordenadas geográficas: 5° 11 S, 71° 38 W.
Na primeira semana de junho de 1997, de la Reza liderou uma expedição organizada pela Rede Globo e co-financiada pela ABC-TV da Austrália, até a região onde ocorreu o fenómeno. A suposta cratera realmente foi encontrada, mas no entanto ainda faltam provas que atestem o facto de que ela surgiu a partir do impacto do meteorito relatado em 1930. No entanto um registo do Observatório Sismológico San Calixto em La Paz e interpretado por A. Vega, da mesma instituição, mostrou que aquela cratera poderia ter sido criada na mesma data, sugerindo que o sinal sísmico estaria relacionado ao impacto de um meteorito daquele tamanho. No entanto um grupo mexicano recentemente contestou que a cratera e o registo sísmico estariam relacionados ao evento.
O governo brasileiro poderia, como fez o governo russo no evento de Tunguska, disponibilizar uma equipa qualificada para pesquisar, e, de facto, caracterizar o que pode ter sido o segundo maior evento observado no mundo moderno. Até o momento apenas um missionário religioso e uma pequena expedição financiada pela TV avaliaram o evento.
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Marcadores: astroblemas, Brasil, evento de Tunguska, Evento do Curuçá, meteorito, meteoro, Perseidas
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