Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco (Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comummente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente, de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como
um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto
tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela
à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na
maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns
historiadores como o "George Washington da América do Sul".
(...)
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu, após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary,
para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e
discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram,
proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o
pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes da sua vida pessoal, como o seu caso amoroso, de longa data, com Manuela Sáenz.
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