Guilherme III pretendeu repetidamente abdicar assim que seu filho tivesse dezoito anos. Isso ocorreu em
1858,
mas como nunca tomou uma decisão, permaneceu Rei. O seu primeiro ato
foi a inauguração do gabinete parlamentar de Thorbecke, o projetista da
constituição de 1848, a quem Guilherme III odiava.
Quando a hierarquia
católica dos
bispos foi restaurada em
1853,
ele achou uma razão para demitir o seu rival. Nas primeiras duas décadas
de seu reinado, ele demitiu vários gabinetes e debandou vários generais
de estado muitas vezes, instalando gabinetes reais que reinaram
brevemente, pois não havia apoio no parlamento eleito.
Em
1867, tentou vender o grão-ducado de
Luxemburgo. A tentativa por pouco não causou uma guerra entre a
França e a
Prússia e fez de Luxemburgo um país completamente independente.
Guilherme III foi popular entre pessoas ordinárias, apresentado-se como um homem cordial.
Em
1877, Sofia morreu, e anos de guerra dentro do palácio tiveram um fim. Em
1879, dois anos depois, Guilherme III resolveu desposar a jovem Princesa
Ema de
Waldeck e Pyrmont, um pequeno principado na
Alemanha.
Alguns políticos ficaram furiosos porque Ema tinha 41 anos a menos do
que Guilherme. Entretanto, Ema revelou ser uma mulher cordial, e, quando
o rei pediu permissão ao parlamento, o casamento foi facilmente aceite e
foi rápido. Contudo, Ema não havia sido a sua primeira escolha: a sua irmã,
a princesa Paulina de Waldeck e Pyrmont, tinha-o rejeitado, bem como
Tira da Dinamarca, cuja irmã era a
Princesa de Gales (depois Rainha Alexandra).
Ema teve uma influência atenuada e suavizadora nas mudanças
constantes de personalidade de Guilherme, e o casamento entre os dois
foi feliz. A última década foi, sem dúvida, a melhor de seu reinado. Em
1880, Ema deu luz a uma menina: a futura
Guilhermina dos Países Baixos, que se tornou herdeira em
1884, com a morte do último filho sobrevivente do primeiro casamento de Guilherme III. Muitos herdeiros potenciais morreram entre
1878 e
1884, e o mausoléu de
Nieuwe Kerk em
Delft nunca foi aberto tantas vezes na história.
Guilherme III ficou seriamente doente em
1887, morrendo em
1890. Como Guilhermina tinha apenas 10 anos, Ema tornou-se a
Rainha Regente,
cargo que assumiu até a sua filha fazer os dezoito anos. O
Grã-Ducado de Luxemburgo, que na época só podia ser herdado por homens,
sob a
Lei Sálica, foi para um primo distante de Guilherme III,
Adolfo, Duque de Nassau.
Adolfo, Grão-Duque de Luxemburgo, (Biebrich, 24 de julho de 1817 - Hohenburg, 17 de novembro de 1905) foi o último duque de Nassau e o quarto grão-duque de Luxemburgo.
Família e ascensão
Ele era o segundo filho de Guilherme, Duque de Nassau (1792-1839) e de sua primeira esposa, Carlota Luísa Frederica de Saxe-Altenburgo. A sua meia-irmã, a princesa Sofia de Nassau, casou-se com o rei Óscar II da Suécia. No dia 30 de agosto de 1839, depois da morte de seu pai, Adolfo tornou-se duque de Nassau. Ele apoiou o Império Austríaco durante a Guerra das Sete Semanas, em 1866. Depois da derrota da Áustria, o território de Nassau foi anexado pelo Reino da Prússia.
Em 1879, a sobrinha de Adolfo, Ema de Waldeck e Pyrmont, a filha de uma das suas meia-irmãs, desposou o seu distante parente, o rei Guilherme III dos Países Baixos. Em 1890, a única filha deles, Guilhermina dos Países Baixos, sucedeu ao trono holandês, mas foi excluída da sucessão ao trono luxemburguês pela lei sálica. O grão-ducado, que estivera ligado com os Países Baixos desde 1815, passou então para o desapossado duque Adolfo.
Casamentos
Em 31 de janeiro de 1844, em São Petersburgo, Adolfo casou-se com a grã-duquesa Isabel Mikhailovna da Rússia, neta do czar Paulo I, que morreu menos de um ano depois, ao dar à luz uma menina que também não sobreviveu.
No dia 23 de abril de 1851, Adolfo desposou a princesa Adelaide Maria de Anhalt-Dessau, uma filha do príncipe Frederico Augusto de Anhalt-Dessau. Eles tiveram cinco filhos, dos quais apenas dois chegaram aos dezoito anos e se tornaram príncipe e princesa de Luxemburgo.
O filho mais velho, Guilherme, tornou-se grão-duque de Luxemburgo com a morte de seu pai em 1905. A sua única filha, a princesa Hilda, casou-se com o grão-duque Frederico II de Baden.
in Wikipédia
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