segunda-feira, julho 31, 2023

D. João V morreu há 273 anos

D. João V em 1729, por Jean Ranc
      
D. João V de Portugal (João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança; 22 de outubro de 1689 - 31 de julho de 1750), dito o Magnânimo, foi o vigésimo-quarto Rei de Portugal, desde 1 de janeiro de 1707 até à sua morte.
O seu longo reinado, de 43 anos, foi o mais rico da História de Portugal, profundamente marcado pela descoberta de ouro no Brasil no final do século XVII, cuja produção atingiu o auge precisamente na última década do seu reinado.
   
(...)
  
Os principais testemunhos materiais do seu tempo são hoje, o Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, e a principal parte da coleção do Museu Nacional dos Coches, talvez a mais importante a nível mundial, também na capital portuguesa. No campo imaterial, merece destaque a extinta Academia Real da História Portuguesa, precursora da atual Academia Portuguesa da História, e ainda a criação do Patriarcado de Lisboa, um dos três patriarcados do Ocidente da Igreja Católica.
O último feito diplomático do reinado de D. João V, o Tratado de Madrid de 1750, estabeleceu as fronteiras modernas do Brasil. Vestígios do seu tempo no Brasil são cidades como Ouro Preto, então a capital do distrito do ouro das Minas Gerais, São João del-Rei, assim nomeada em sua honra, Mariana, que recebeu o nome da rainha, São José, a que foi dada o nome do príncipe herdeiro (hoje Tiradentes), e numerosas outras cidades, igrejas e conventos da era colonial.
   
Bandeira pessoal de El-Rei D. João V
       

2 comentários:

Manuel M Pinto disse...

O herói Manuel Fernandes Tomás nasceu na Figueira da Foz a 31 de Julho de 1771.
«Na oração fúnebre de Manuel Fernandes Tomás, Almeida Garrett elege-o como "o patriarca da regeneração portuguesa”. “Estava tão pobre que não tinha dinheiro para comer. Um cidadão extremado, um homem único, um benemérito da Pátria, um libertador do povo escravo”, escreveu sobre ele o poeta Almeida Garrett.»
«Salvou a Pátria e morreu pobre»

Fernando Martins disse...

Obrigado pela sugestão - publicámos um post a recordar a data do nascimento de Manuel Fernandes Tomás.