Jean Moulin (Béziers, 20 de junho de 1899 - Metz, 8 de julho de 1943) foi um herói francês da resistência. Durante a Segunda Guerra Mundial foi encarregado pelo general Charles de Gaulle de unificar os movimentos de resistência contra a ocupação alemã na França.
Enveredando pela carreira administrativa, conheceu um percurso admirável e algo fulgurante. Em 1926, é o sub-prefeito mais jovem da França e, 11 anos mais tarde, o prefeito mais novo, quando da sua nomeação para o departamento de Aveyron.
Nestas funções, em junho de 1940, durante a ocupação, negou-se a
assinar um documento que os nazis lhe apresentaram, que acusava as
tropas francesas de cor (das colónias africanas) de cometerem
atrocidades. Perante esta recusa, o governo colaboracionista de Vichy destituiu-o das suas funções, o que o impeliu a partir para Londres nos finais de 1941.
Na capital britânica, De Gaulle nomeou-o delegado pela zona não
ocupada de França, tendo como missão reunir e organizar os vários
movimentos de resistência, às ordens do Comité de Londres. A atuação de
Moulin levou à formação, em maio de 1943, do Conselho Nacional da
Resistência, do qual foi o primeiro presidente.
No mesmo ano, por traição, cai nas mãos da Gestapo, na localidade de Caluire,
juntamente com outros chefes das principais organizações da
Resistência, no primeiro dia do verão de 1943. Interrogado e torturado
por Klaus Barbie, chefe da Gestapo em Lyon, morre, pouco tempo depois, durante a transferência para a Alemanha, a 8 de julho.
No Panteão de Paris há, desde 1964, um cenotáfio em sua homenagem, o qual não contém os seus restos mortais, pois nunca foram encontrados.
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário