O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) informa que a atividade sismovulcânica que se tem vindo a registar na ilha de S. Jorge desde as 16.05 (hora local = UTC-1) do dia 19 de março de 2022 continua acima do normal, estendendo-se, grosso modo, ao longo de uma faixa com direção WNW-ESE, desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno – Silveira.
Até ao momento, foram registados aproximadamente 56.801 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica. Entre as 00.00 e as 10.00 de hoje foram contabilizados aproximadamente 2 sismos. O sismo mais energético desta crise ocorreu no dia 29 de março de 2022, às 21.56 (hora local = UTC), teve epicentro a cerca de 2 km a SSW de Velas e uma magnitude 3,8 (Richter). Até ao momento foram identificados cerca de 347 sismos sentidos pela população.
Globalmente, a atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a 5 km.
No âmbito da monitorização geodésica, os dados existentes desde o início de abril não evidenciam deformação significativa na zona epicentral.
As campanhas de medição de gases e temperatura no solo que se vêm desenvolvendo desde o início desta crise na área epicentral não resultaram, até à data, na identificação de anomalias resultantes da atividade sismovulcânica, mantendo-se os levantamentos de campo.
As campanhas de hidrogeoquímica nas águas subterrâneas dos dois furos de captação monitorizados (Queimada II e Ribeira do Nabo - IROA) não têm revelado variações significativas que possam ser associadas à crise sismovulcânica em curso.
A integração da informação disponível permite concluir que as estruturas tectónicas onde se desenvolveram as erupções históricas de 1580 e 1808, e a crise sismovulcânica de 1964, no Sistema Vulcânico Fissural de Manadas, foram reativadas, sendo de admitir que no início do fenómeno ocorreu uma intrusão magmática em profundidade.
A diminuição da atividade sísmica, ainda que de forma lenta, e a observação de tal padrão ao longo das últimas semanas, assim como a ausência de outros sinais anómalos ao nível da deformação, dos gases e das águas, levaram o CIVISA a determinar, no dia 9 de junho de 2022, às 09:20, a descida do Nível de Alerta Científico de V4 para V3 na ilha de S. Jorge. A atividade sísmica continua, no entanto, muito acima dos valores de referência para a região, pelo que se mantém a possibilidade de se registarem eventos sentidos e não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada.
O CIVISA mantém os níveis de monitorização na ilha de S. Jorge e está a providenciar o reforço da rede de observação sismovulcânica permanente, no sentido de, caso o padrão de atividade se inverta, poder detetar sinais precursores de uma nova situação pré-eruptiva.
Alertas anteriores:
Alerta V2 – Dia 20 de março de 2022 às 00.40;
Alerta V3 – Dia 20 de março de 2022 às 02.40;
Alerta V4 – Dia 23 de março de 2022 às 15.30;
Até ao momento, foram registados aproximadamente 56.801 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica. Entre as 00.00 e as 10.00 de hoje foram contabilizados aproximadamente 2 sismos. O sismo mais energético desta crise ocorreu no dia 29 de março de 2022, às 21.56 (hora local = UTC), teve epicentro a cerca de 2 km a SSW de Velas e uma magnitude 3,8 (Richter). Até ao momento foram identificados cerca de 347 sismos sentidos pela população.
Globalmente, a atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a 5 km.
No âmbito da monitorização geodésica, os dados existentes desde o início de abril não evidenciam deformação significativa na zona epicentral.
As campanhas de medição de gases e temperatura no solo que se vêm desenvolvendo desde o início desta crise na área epicentral não resultaram, até à data, na identificação de anomalias resultantes da atividade sismovulcânica, mantendo-se os levantamentos de campo.
As campanhas de hidrogeoquímica nas águas subterrâneas dos dois furos de captação monitorizados (Queimada II e Ribeira do Nabo - IROA) não têm revelado variações significativas que possam ser associadas à crise sismovulcânica em curso.
A integração da informação disponível permite concluir que as estruturas tectónicas onde se desenvolveram as erupções históricas de 1580 e 1808, e a crise sismovulcânica de 1964, no Sistema Vulcânico Fissural de Manadas, foram reativadas, sendo de admitir que no início do fenómeno ocorreu uma intrusão magmática em profundidade.
A diminuição da atividade sísmica, ainda que de forma lenta, e a observação de tal padrão ao longo das últimas semanas, assim como a ausência de outros sinais anómalos ao nível da deformação, dos gases e das águas, levaram o CIVISA a determinar, no dia 9 de junho de 2022, às 09:20, a descida do Nível de Alerta Científico de V4 para V3 na ilha de S. Jorge. A atividade sísmica continua, no entanto, muito acima dos valores de referência para a região, pelo que se mantém a possibilidade de se registarem eventos sentidos e não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada.
O CIVISA mantém os níveis de monitorização na ilha de S. Jorge e está a providenciar o reforço da rede de observação sismovulcânica permanente, no sentido de, caso o padrão de atividade se inverta, poder detetar sinais precursores de uma nova situação pré-eruptiva.
Alertas anteriores:
Alerta V2 – Dia 20 de março de 2022 às 00.40;
Alerta V3 – Dia 20 de março de 2022 às 02.40;
Alerta V4 – Dia 23 de março de 2022 às 15.30;
Alerta V3 – Dia 09 de junho de 2022, às 09.20.
O CIVISA retirou igualmente o alerta para o Centro de Controlo Aéreo de Santa Maria (ACC Santa Maria), para o Volcanic Ash Advisory Centre (VAAC) de Toulouse e para o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O CIVISA retirou igualmente o alerta para o Centro de Controlo Aéreo de Santa Maria (ACC Santa Maria), para o Volcanic Ash Advisory Centre (VAAC) de Toulouse e para o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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