Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de junho de 1898 - Hilversum, 27 de março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.
Queda de água - Escher (1961)
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos
que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito
interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se
repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida
para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento
regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não
figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área
do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves,
lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se
mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os
trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o facto
de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano
bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras
impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Mais tarde ele foi
considerado como um grande matemático geométrico.
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