O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Messias (Messiah) (HWV 56, 1741) é um oratório/oratória de Georg Friedrich Händel
com 51 movimentos divididos em 3 partes, durando entre cerca de duas
horas e quinze minutos e duas horas e trinta minutos. Deve notar-se,
desde já, que o tempo varia em função das diferentes interpretações
(como qualquer outra composição musical que se mede por compassos e não
por minutos).
Embora o 42.º movimento (o célebre "Aleluia") seja reconhecível por
qualquer pessoa (mesmo não sabendo a que obra pertence ou que compositor
a escreveu), a obra "O Messias" não é tão conhecida na sua totalidade
como merecia. A maior parte das vezes, os programas de concertos apenas
escolhem alguns movimentos (recitativos, árias e corais), perdendo
assim o sentido integral e unitário da obra. Se a "fama" e o grau de
popularidade fossem critérios válidos de apreciação estética,
considerar-se-ia a mais famosa criação de Händel.
Por razões de economia de tempo e em virtude das práticas artísticas da
segunda metade do séc. XIX e primeira do séc. XX, algumas edições e
interpretações de "O Messias" apresentam-se divididas apenas em 2 partes
e com inúmeras variantes. A oratória foi concebida como um tríptico,
sublinhando simbolicamente a importância do nº 3 na cultura teológica.
Da mesma forma, o número de músicos pensado pelo compositor para a sua
interpretação era muito menor do que habitualmente se assiste nos
grandes concertos (rondariam os 60 músicos, incluindo coro, orquestra e
solistas). Felizmente, existem já várias interpretações e gravações que
se regem pelo rigor e respeito historicista, baseando-se em estudos
multidisciplinares de forma a reproduzirem o mais fielmente possível as
práticas musicais da época.
(...)
Em 1741, Händel recebeu um convite do Lord Lieutenant da Irlanda para
ajudar a angariar dinheiro para três instituições de caridade de Dublin
através de apresentações musicais. Embora doente nessa época, Händel
estava determinado a compor um novo oratório sacro para a ocasião,
pedindo a Charles Jennens (libretista de Saul e Israel in Egypt)
um tema apropriado. Jennens respondeu com uma criteriosa recolha de
versículos e escrituras do Velho e Novo Testamentos arranjados num
"argumento" em três partes (como ele o descreveu). O resultado foi o
mais conhecido e amado oratório de Händel. A obra estreou-se em Dublin,
no período da Páscoa, em 13 de abril de 1742.
À época, o texto suscitou controvérsia com jornais ponderando
sobre sua natureza "blasfema". A obra acabada, contudo, teve outra
recetividade, sendo elogiada em Berlim e depois em Londres. Händel fez
várias revisões subsequentes, incluindo uma versão criada em 1754 para o
"Thomas Coram's Foudling Hospital" (fundação para a educação de
crianças abandonadas à qual Händel passa a dedicar mais tempo a partir
de 1749). Atualmente ainda é um obra muito apreciada e requisitada para
os eventos natalícios, embora frequentemente apenas a 1ª Parte e o
"Aleluia" (com que encerra a 2ª Parte) sejam interpretados, não
respeitando a integridade do oratório.
O costume de o público colocar-se de pé para ouvir o coro
"Aleluia" se origina da crença de que, na estreia de Londres, o rei
George II o fez, o que obrigaria a todos a permanecerem de pé. Não há
evidências convincentes de que o rei estivesse presente ou que ele tenha
assistido a qualquer performance subsequente de O Messias; a primeira
referência da prática de permanecer em pé aparece numa carta datada de
1756, três anos antes da morte de Handel.
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