Responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974. Dirigiu, além disso, as operações com outros militares, a partir do posto da Pontinha, no Regimento de Engenharia n.º 1, onde esteve em permanência desde o fim da tarde de 24 de abril até ao dia 26 de abril de 1974.
Depois da revolução, foi nomeado comandante da Região Militar de Lisboa, e Comandante do COPCON, com polémica atuação durante o Processo Revolucionário em Curso.
Pertenceu ao Conselho dos 20 e ao Conselho da Revolução, e é considerado um dos elementos mais carismáticos do Movimento das Forças Armadas.
Nos anos 1980, foi acusado de ter participado da luta armada em prol da revolução proletária como membro da organização terrorista Forças Populares 25 de Abril, tendo sido condenado a 15 anos de prisão por associação terrorista em 1986. Otelo sempre negou essa participação. Em 1991, Otelo recebeu indulto por seus crimes, que foram amnistiados em 2004.
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