(imagem daqui)
O Bloqueio de Berlim (de 24 de junho de 1948 a 11 de maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra Fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de Berlim
Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para
impedir a ponte aérea de alimentos e outros géneros organizada e
operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, aquelas a leste, estas a oeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta),
conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro
sectores. Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação
soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho.
Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à
dissolução da aliança sovieto-ocidental formada na Segunda Guerra.
A
URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de maio de 1949. Contudo, a
ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro
países ocidentais preferiram criar um stock de suprimentos em Berlim Ocidental para o caso de novo bloqueio soviético.
in Wikipédia
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