Aos
11 anos, mudou-se com a família para a cidade de Rochdale. A música
esteve sempre esteve presente na sua vida, pois a sua mãe sempre
colocava para as três filhas discos de Diana Ross, The Supremes, Marvin
Gaye e Barry White. Desde pequena, Lisa costumava cantar pela casa.
A
primeira experiência com um público não familiar foi aos 14 anos,
quando participou num concurso de talentos numa TV local. Ela ganhou na
categoria de cantora e apresentou-se no programa. Aos 17 anos, formou a
primeira banda, Blue Zone, com os colegas de escola Andy Morris e Ian Devaney. Eles compuseram algumas canções e gravaram uma demo para levar às gravadoras da região.
A Rockin’ Horse Records, um selo pequeno de música indie,
gostou e gravou o single “On Fire”, mas um acidente queimou os discos
e eles voltaram ao estúdio para gravar outro single, “Thinking About
This Baby”, com a música “Big Think” no lado B. Uma rádio começou a
tocar “Big Think” e ela se espalhou pelos clubes, o que fez o single
vender 10 mil cópias numa semana. Andy e Ian faziam parte também de
outra banda, a Coldcut, e decidiram unir as duas para gravar um novo single, “People Hold On”, que chegou ao 1º lugar da parada britânica.
Com a voz sexy e a soul music na alma, Lisa logo começou a chamar atenção e a Artista Records, que tinha comprado o selo Rockin’ Horse,
decidiu contratá-la. Andy e Ian se tornaram os seus instrumentistas,
compositores e produtores. O disco de estreia, “Affection”, vendeu 4,5
milhões de cópias. Um dos motivos foi a música “All Around the
World”, que esteve no topo das paradas em 1989 e garantiu, ainda,
alguns prémios, como o de melhor canção e de melhor artista revelação,
entre eles, o Brit Award.
Em
1990, Lisa participou da gravação do disco “Down In The Depths”, de
Cole Porter, com o objetivo de arrecadar fundos para a pesquisa da cura
da SIDA. Em janeiro de 1991, ela esteve no Rock In Rio, onde se
apresentou para cerca de 150 mil pessoas e durante o resto do ano,
dedicou-se à produção de um novo disco. “Real Love” foi lançado no final
de 1991 e conseguiu colocar quatro músicas nas paradas.
Na
mesma época, Lisa regravou “All Around the World” de maneira muito
especial porque contou com a participação de um ídolo seu, Barry White,
que ela ouvia desde pequena. A turnê internacional ocupou o resto do
tempo de Lisa. O lançamento seguinte, em 1993, “So Natural”, também
teve boa repercussão, mas só na Inglaterra. Ela ficou algum tempo longe
do estúdio, até voltar com força total em 1997, quando lançou “Lisa
Stansfield”. O disco voltou a fazer sucesso mundialmente, graças às
músicas “The Real Thing”, “Don’t Cry For Me”, “People Hold On” e “I’m
Leavin’”.
Em 1998, ela estreou no
cinema, no filme “Swing”, que conta a história de uma banda de jazz.
Ela é uma das protagonistas, mas o filme não fez sucesso. A banda
sonora, porém, cantada por Lisa, chamou a atenção. No ano seguinte,
estava nas prateleiras o novo disco, “Face Up”, que é puro soul.
Lisa
ganhou também um rótulo de cantora romântica, já que parte de suas
composições eram feitas juntamente com o marido e o músico, que sempre
esteve presente na vida e carreira de Lisa, Ian Devaney. Lisa acumulou
10 milhões de discos vendidos pelo mundo em pouco mais de 10 anos de
carreira.
A cantora ficou algum
tempo parada no final da década de 90, mas, em 2003, voltou para
conquistar novos fãs e agradar aos fiéis, lançando o disco
“Biography”, com 17 canções de sucessos da sua carreira. No ano
seguinte, outra surpresa para os fãs: um projeto de relançamento da
discografia completa da compositora. Os discos ganharam faixas
adicionais e novo visual.
in Wikipédia
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