(imagem daqui)
Roland Ratzenberger (Salzburgo, 4 de julho de 1960 - Ímola, Bolonha na Itália, 30 de abril de 1994) foi um piloto de Fórmula 1 austríaco.
A Curva Villeneuve, local onde Ratzenberger colidiu com seu carro no seu acidente fatal em Ímola
Carreira
Antes de correr pela
Simtek - uma das equipas da Fórmula 1 em
1994 - o piloto austríaco havia participado em diversas categorias do automobilismo internacional, sobretudo no
Japão e na
Inglaterra. A sua
chance de correr na temporada de 1994 previa um contrato de cinco corridas, para que ele mostrasse um bom desempenho.
No início da temporada dizia que não iria expor o carro a
acidentes, já que a equipa se encontrava com sérias restrições
orçamentais. No GP do Brasil, não conseguiu classificar-se; em Aida, no
Japão, obteve um bom desempenho: largou em 22º e chegou em 11º. Nos
treinos livres para o GP de
San Marino,
Ratzenberger fazia uma tentativa de classificação quando, depois da
Variante Alta e antes da curva Rivazza, a asa dianteira do Simtek
soltou-se e o piloto, sem controle do carro, chocou violentamente
contra o muro, a cerca de 308 km/h.
Ratzenberger teve fraturas múltiplas no crânio e no pescoço. Logo após o
acidente, uma tentativa de reanimação cardíaca foi feita na própria
pista. A sua morte foi anunciada oito minutos após o piloto ter dado
entrada no
Hospital Maggiore de Bologna. Após o acidente, a
Simtek anunciou que não iria se retirar da corrida, alegando que Roland
gostaria que David Brabham, o seu companheiro de equipa, participasse
da corrida.
Andrea Montermini, piloto de testes da Simtek, ocupou o lugar do austríaco.
As investigações do acidente geraram grande controvérsia especialmente porque, no dia anterior (sexta),
Rubens Barrichelo sofreu um acidente grave e no domingo, outro piloto morreria na mesma pista:
Ayrton Senna. A discussão se concentra na determinação da hora e local da morte de Ratzenberger. Os organizadores da corrida e da
FIA
alegam que foi levado ainda com vida para Bolonha, enquanto que os
investigadores alegam que teve morte instantânea ou, no mínimo,
ainda dentro no circuito de Ímola. Segundo as leis italianas, se um
desportista morrer durante um evento desportivo, o evento deve ser
cancelado e todo o complexo desportivo colocado à disposição dos peritos
até o final da investigação, que pode durar meses ou anos. Se isso
tivesse acontecido, a morte de Senna teria sido evitada.
Por outro lado, as autoridades afirmam que tanto a FIA como a
organização da prova tratou de retardar o anúncio da morte, para evitar o
cancelamento do evento e o consequente prejuízo que isso iria causar.
No dia seguinte, o acidente que tirou a vida de Senna seria tratado da
mesma forma.
Roland Ratzenberger no seu último dia em Ímola
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