D. Teodósio de Bragança (Vila Viçosa, 8 de fevereiro de 1634 - Belém, 6 de dezembro de 1653), primogénito do Rei de Portugal, D. João IV e da Rainha D. Luísa de Gusmão, herdeiro da coroa portuguesa, 9.º Duque de Bragança (como D. Teodósio III) e 1.º Príncipe do Brasil, título especialmente criado em sua honra, enquanto herdeiro do trono, por carta do seu pai de 27 de outubro de 1645.
Desde cedo vocacionado para o exercício do poder, revelou grandes
dotes para as letras e para a música, à semelhança de seu pai; contudo, a
sua morte prematura, aos 19 anos, apartou-o do trono, levando ao poder,
em seu lugar, o seu irmão D. Afonso, mentalmente débil.
Com apenas seis anos, impusera-se como a grande esperança da Restauração da Independência de Portugal. Diz Veríssimo Serrão, na sua "História de Portugal", no volume V, página 36: «recebera uma boa
educação literária, científica e militar, contribuindo para a sua
formação o padre António Vieira,
que lhe moldou o espírito religioso na consciência do grande papel que o
destino lhe reservava.» «O impulso da juventude o fez visitar em 1651 os castelos do Alentejo, onde animou os soldados e as populações; e, no regresso a Lisboa, viu-se nomeado capitão-general das armas do Reino. Para ele houve várias tentativas de consórcio, mas a diplomacia portuguesa não conseguiu impor o projecto na corte de França.
Referem os cronistas que era muito devoto e, ao mesmo tempo, impregnado
de ideal guerreiro. Mas tinha uma saúde frágil, pelo que aos 19 anos
não resistiu aos efeitos de uma tuberculose pulmonar de que há muito padecia.»
in Wikipédia
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