Amadeo de Souza-Cardoso (Manhufe, freguesia de Mancelos, Amarante, 14 de novembro de 1887 – Espinho, 25 de outubro de 1918) foi um pintor português.
Pertencente à primeira geração de pintores modernistas
portugueses, Amadeo de Souza-Cardoso destaca-se entre todos eles pela
qualidade excecional da sua obra e pelo diálogo que estabeleceu com as
vanguardas históricas do início do século XX. "O
artista desenvolveu, entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade
de arte moderna em Portugal num diálogo internacional, intenso mas
pouco conhecido, com os artistas do seu tempo". A sua pintura articula-se de modo aberto com movimentos como o cubismo o futurismo ou o expressionismo,
atingindo em muitos momentos – e de modo sustentado na produção dos
últimos anos –, um nível em tudo equiparável à produção de topo da arte
internacional sua contemporânea.
A morte aos 30 anos de idade irá ditar o fim abrupto de uma obra
pictórica em plena maturidade e de uma carreira internacional promissora
mas ainda em fase de afirmação. Amadeo ficaria longamente esquecido,
dentro e, sobretudo, fora de Portugal: "O silêncio que durante longos anos cobriu com um espesso manto a visibilidade interpretativa da sua obra […], e que foi também o silêncio de Portugal como país, não permitiu a atualização histórica internacional do artista"; e "só muito recentemente Amadeo de Souza-Cardoso começou o seu caminho de reconhecimento historiográfico".
Les Cavaliers (1913?) - Centre Pompidou, Musée National d'Art Moderne, Paris
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário