Cristina (Estocolmo, 18 de dezembro de 1626 – Roma, 19 de abril de 1689) foi a Rainha da Suécia de 1632 até sua abdicação em 1654. Era a única filha do rei Gustavo II Adolfo e da sua esposa Maria Leonor de Brandemburgo. Ela ascendeu ao trono sueco com apenas seis anos de idade, após a morte do seu pai na Batalha de Lützen.
Sendo a filha de um defensor do protestantismo na Guerra dos Trinta Anos, Cristina causou escândalo ao abdicar em 1654 e converter-se ao catolicismo. Ela passou os seus anos restantes em Roma, tornando-se a líder da vida musical e teatral local. Como rainha sem um país, ela protegeu muitos artistas e projetos. Cristina morreu em 1689 e é uma das poucas mulheres enterradas no Vaticano.
Cristina era mal-humorada, inteligente e interessada em livros e manuscritos, religião, alquimia e ciência. Ela queria que Estocolmo se transformasse na "Atenas do Norte". Influenciada pela contrarreforma, ela cada vez mais se sentia atraída pela cultura barroca e mediterrânea que se desenvolveu longe do seu pais natal. O seu estilo de vida incomum e vestuário e comportamento masculino inspirariam vários romances, peças teatrais, óperas e filmes.
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