domingo, outubro 08, 2006

Português da Semana

A revista Domingo, do jornal diário Correio da Manhã, escolheu com Português da Semana um professor de que os Geopedrados tiveram a honra de receber aulas, enquanto estudantes, o caro Professor Doutor Ivo Alves, actual Director do Instituto Geofísico de Coimbra e especialista em modelos de previsão sísmica.

Como o site do CM não disponibiliza a notícia aqui fica a digitalização da mesma:



sexta-feira, outubro 06, 2006

2º Congresso dos Jovens Geocientistas


No seguimento do sucesso do 1º Congresso dos Jovens Geocientistas, bem-vindos ao:

GEOJOVEM : 2º Congresso dos Jovens Geocientistas

Tema
2007 será o Ano Internacional do Sol e, por isso, o tema do nosso/vosso congresso é Terras ao Sol.


Objectivos

Aprofundar inter-relações de alunos e professores de escolas básicas e secundárias com professores/investigadores do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DCT), através do desenvolvimento de actividades pré-congresso, utilizando como objecto de estudo a Terra, em qualquer das dimensões em que o Planeta é curricularmente explorado em contexto escolar.

O congresso, tal como as actividades que o precedem, está centrado nos alunos e pretende desenvolver actividades no âmbito das Geociências, tais como:
  • Compreensão do papel das Geociências na progressão do conhecimento sobre o Universo, a Terra e a vida;
  • Estimulação de atitudes críticas e solidárias em contexto de trabalho cooperativo;
  • Identificação de problemas de investigação;
  • Concepção e implementação de percursos de investigação;
  • Aquisição de competências de análise e comunicação de resultados;
  • Compreensão dos mecanismos de validação e divulgação de resultados;
  • Reconhecimento da relevância das Geociências no desenvolvimento das sociedades actuais.
Pretende-se que os alunos, através da participação no congresso, desenvolvam competências em Geociências, compreendam as dimensões sociais envolvidas na investigação científica e adoptem atitudes que contribuam para a sustentabilidade da Terra.

Tópicos
  • Água e vida – na Terra e no Universo
  • A vida e a Terra – O Espaço e o Tempo
  • As pedras da nossa terra – Geologia, petrologia, tectónica
  • Todo o mundo é composto de mudança – alterações ambientais
  • A Terra em perigo e os perigos da Terra – riscos e impactos geológicos
  • A Terra vista de fora: perto e longe – da geologia de campo à detecção remota
  • A Terra vista por dentro – da Geofísica à datação isotópica
  • A Terra que nos alimenta – recursos geológicos e desenvolvimento sustentável
  • Outras terras – no Sistema Solar, e mais além...
  • Alguém se lembra de outra coisa?


Programa Preliminar

2ª feira, 19 de Março
  • Recepção dos congressistas.
  • Cerimónia de abertura.
  • Conferência.
  • Apresentações orais.
  • Sessão de “posters”.
  • Almoço livre
  • Conferência.
  • Apresentações orais.
  • Sessão de “posters”.
  • Conferência.

3ª feira, 20 de Março
  • Saídas de campo.
  • Sessão de encerramento.


Organização
Departamento de Ciências da Terra
Largo Marquês de Pombal
3000-272 COIMBRA

Tel: 239 860 500 (geral)
Fax: 239 860 501
E-mail: dctgeojovem@ci.uc.pt


Datas Importantes

Pré-Inscrições:
Até15 de Novembro de 2006. No prazo de uma semana após a recepção da pré-inscrição serão enviadas as normas para elaboração de resumos e posters.

Confirmação da inscrição e entrega de resumos:
5 de Janeiro de 2007

Envio da 2ª Circular:
31 de Janeiro de 2007

Sismo no Minho

Ocorreu um pequeno sismo, a SW de Vieira do Minho, no dia 05.10.2006, pelas 22.22 horas, com magnitude 2,7 na escala de Richter e intensidade, no epicentro, de III na escala de Mercalli modificada. O hipocentro estava situado a uma profundidade de 10 km e penso que este sismo estará relacionado com a falha de Chaves...

Fonte - IM e CSEM.


quarta-feira, outubro 04, 2006

Jornadas - Ambiente Cársico

III Jornadas de Património e Desenvolvimento no Ambiente Cársico
14 de Outubro de 2006
Centro de Estágios de Rio Maior




COMISSÃO DE HONRA
Governo Civil de Santarém
Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior - Dr. Silvino Sequeira
IPJ Delegação de Santarém - Dr. Hugo Cristóvão
PNSAC - Arqtª Maria João Botelho
Doutor Luís Mota Figueira

COMISSÃO EXECUTIVA
Cov’Altas - Associação Cultural e Ambiental
Junta de Freguesia de Alcobertas

OBJECTIVOS DAS JORNADAS
  • Promover a região e as suas potencialidades;
  • Divulgar e valorizar o património cultural e ambiental;
  • Valorizar o saber fazer, as técnicas artesanais e os ofícios tradicionais;
  • Apresentar projectos modelo que tenham contribuído para a promoção e desenvolvimento local;
  • Alertar para a necessidade de coordenação de esforços na área do Património;
  • Desenvolver acções de parceria entre os vários agentes de desenvolvimento local;
  • Definir estratégias e dinâmicas de desenvolvimento local, no âmbito do património.


PROGRAMA
09:00 - Recepção aos participantes - Centro de Estágios
09:30 - Sessão de abertura:
  • Governador Civil de Santarém
  • Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior
  • IPJ Santarém
  • PNSAC
  • COV’ALTAS

COMUNICAÇÕES
10:00 - Breve introdução dos temas a apresentar (Moderador : Doutor Luís Mota Figueira)

10:10 - PNSAC – Arqtª Maria João Botelho
  • Enquadramento da região: Potencialidades e estrangulamentos

10:30 - INETI-DER – Doutora Isabel Paula Marques
  • Energias renováveis – uma abordagem do ponto de vista ambiental e pedagógico

11:10 - Pausa para café

11:30 - IDRHa – Eng.ª Ana Soeiro
  • A Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais

11:50 - Associação do Slow Food Portugal - Dra. Manuela Barbosa
O Movimento Slow Food em Portugal

12:10 - Estação Florestal Nacional - Eng.ª Ana Eleonora Borges (Etnobotânica)
  • O Uso das Plantas pelas Comunidades Rurais

12:30 - Espaço para debate

13:00 - Almoço

14:30 - Junta de Freguesia de Alcobertas - Sr. Fernando Afonso
  • O projecto de desenvolvimento rural de Alcobertas

14:50 - Encerramento e apresentação das conclusões

15:15 - Visita à freguesia de Alcobertas - Sr. Luís Vicente - presidente de ADIAFA
  • Recepção e apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Integrado para a Vila de Alcobertas, na Junta de Freguesia;
  • Visita ao Núcleo Arqueológico de Alcobertas;
  • Lanche Regional no Centro Cultural de Chãos.

Preços (incluindo almoço no Centro de Estágios de Rio Maior):
  • 15€ - Estudantes ou membros de Associações (mediante apresentação de comprovativo)
  • 25€ - Público em Geral



III Jornadas de Património e
Desenvolvimento no Ambiente Cársico
Cov’Altas - Associação Cultural e Ambiental
Rua Brigadeiro Lino Valente, nº 1305
2380-608 Serra de Santo António

terça-feira, outubro 03, 2006

Colapso na Nigéria de Barragem


Citando a notícia do Correio da Manhã:

Quarenta pessoas morreram e mil ficaram sem casa quando as chuvas torrenciais causaram o colapso de uma barragem perto de Gusau, capital do estado de Zamfara, no Norte da Nigéria, anunciou este domingo um porta-voz do Governo.

Ibrahim Birnin-Magaji disse que, de madrugada, os diques da barragem cederam a várias rupturas e à força da água que inundou centenas de casas e causou o afogamento a, pelo menos, 40 pessoas. “Registámos chuvas torrenciais sem precedentes em Gusau, que começaram na noite de sexta-feira para sábado. Estas destruíram a barragem e provocaram a inundação de, pelo menos, 500 casas. Foram chuvas anormais, acompanhadas por ventos fortes. As inundações causaram enormes estragos. Isto, para nós, é uma espécie de tsunami”, afirmou.

Além de terem causado a morte e destruído casas, as inundações destruíram plantações e mataram centenas de cabeças de gado, acrescentou Birnin-Magaji. A ponte que liga Gusau à zona norte do estado ficou destruída.

“O número de mortos não é definitivo porque ainda não recenseámos todas as casas atingidas”, acrescentou Birnin-Magaji.


Outros links:


segunda-feira, outubro 02, 2006

Incêndio na antiga mina da Bezerra? - II

Apesar de algumas tentativas para perceber o que se passa nesta antiga mina de lignite, continuo sem saber se o incêndio que lavrou na sua escombreira está de facto também seu interior - eu e os Bombeiros locais e a Câmara Municipal de Porto de Mós... Não seria tempo de falarem com alguém que perceba, efectivamente, do assunto?

Entretanto o jornal local quinzenário, O Portomosense, publica nova notícia, que relata a aparente confusão sobre o que se está a passar e que aqui colocamos:

Convirá referir que casos de minas de carvão a arder são históricos (vide Centralia, USA) e muito conhecidos - sugiro, para quem lê inglês, a consulta dos seguintes textos da Internet:




domingo, outubro 01, 2006

Acesso ao Ensino Superior e Geologia


Numa rápida apreciação das candidaturas ao Ensino Superior na área das Geociências, pude constatar o seguinte:

1. Há hoje apenas três (3) cursos de Licenciatura em Geologia (nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra). Tiveram, pela mesma ordem, direito a 100 (+1), 20 (+5) e 10 (+1) vagas em 2006. Destas sobraram (por alunos não se terem matriculado ou por criação de novas vagas - indicada nos parenteses anteriores) 59 vagas - matricularam-se em cursos de Geologia 78 caloiros... Só em Coimbra as vagas foram todas ocupadas, o que é uma situação preocupante (não para Coimbra, sim para a Geologia...). A média de acesso ficou-se pelos 12,4 (UC), 11,9 (UP) e 10,5 (UL).

2. Nas áreas próximas (Engenharia Geológica, de Minas e afins) havia nove (9) cursos, com 178 vagas (e mais 7 vagas criadas após a 1ª fase). Entraram 42 candidatos, matricularam-se 41 e estão disponíveis para 2ª fase 143 vagas... A média variou entre 13,55 (Minas no I. S. Técnico) e um valor não divulgado, do único candidato ao curso de Engenharia Geotécnica e Geoambiente, do Instituto Politécnico do Porto.

3. Na área das Licenciaturas em Ensino de Biologia e Geologia (que, para biólogos e geólogos, não são carne nem são peixe...) havia quatro (4) cursos (Aveiro, Minho, Porto e UTAD) com 100 vagas. Entraram 93 e, destes, matricularam-se, efectivamente, 80 alunos nestes cursos, ficando a sobrar, para a 2ª fase, 28 vagas (houve, portanto, mais 8 vagas novas para a 2ª fase). A média variou entre 13,6 (UP) e 11,48 (UM).

4. Gostariamos de ouvir opiniões antes de tirar mais conclusões, que esta história deve ter uma moral final (como as estórias que conto ao meu filho...).

Para acederem a documento MS Excel, com todos os dados do acesso e estudo do caso particular das Ciências Geológicas, clicar no seguinte:
LINK

Conferências NEL - 1ª Sessão

A primeira das Conferências sobre Espeleologia do NEL, em 22 de Setembro de 2006 (6ª-feira), foi às 21.30 horas, no Auditório 1 da ESEL - Leiria, e teve como tema Monitorização de Morcegos Cavernícolas ( temática abordada por Gabriel Mendes, da Associação dos Espeleólogos de Sintra - AES).

Embora não podendo ir, sei de fonte segura que foi excelente (e a apresentação sobretudo, como pude verificar pessoalmente) e o após ainda foi melhor...

Fotos da actividade (retiradas do espeleo_pt):




quinta-feira, setembro 28, 2006

avaliassão dus prufeçores, versão 2.0

Com algum atraso (desta vez as nossas fontes não colaboraram...) aqui fica mais humor do Ministério da Inducassão...








Autoria: Antero Valério

terça-feira, setembro 26, 2006

Deslizamento em Gaia

Ocorreu em Vila Nova de Gaia um pequeno deslizamento, em 24.09.2006, que provocou perdas materiais e um ferido.
Mais informações em:
Citando a notícia do Público:
Deslizamento de terras em Gaia deixa três famílias desalojadas

24.09.2006 - 18h56 Lusa O deslizamento de terras ocorrido ao início da tarde em Vila Nova de Gaia, na escarpa do rio Douro, junto à Ponte do Infante, deixou três famílias desalojadas, tendo a autarquia já garantido o realojamento de uma delas, já que as restantes optaram por ficar com familiares.

A chuva intensa que hoje caiu na zona do Grande Porto esteve na origem do deslizamento de terras, que além de provocar danos nas habitações das três famílias fez ainda um ferido ligeiro.O vice-presidente da Câmara de Gaia, José Guilherme Aguiar, avançou que a família a realojar irá para um apartamento da empresa municipal Gaia Social, com o apoio da Segurança Social.José Guilherme Aguiar indicou que as habitações afectadas são clandestinas e serão demolidas. "Além de serem construções não licenciadas, não existem condições de segurança naquela zona", sublinhou o autarca, que acrescentou que "foi um milagre" o deslizamento de hoje não ter provocado mais vítimas.
NOTA: Post n.º 300...!

Espeleólogo na revista Domingo do CM

Espeleólogo, 35 anos, o Português da Semana segundo a revista Domingo, do Correio da Manhã, de 24.09.2006...!

Como não está on-line a notícia, aqui fica a digitalização da mesma...




segunda-feira, setembro 25, 2006

Levantamento do calhau IV

Erecção do menir é uma tarefa «gigantesca»
Arqueólogos e voluntários vão recorrer a uma máquina de rasto


O menir do Barrocal, perto de Reguengos de Monsaraz, voltou hoje a dar «luta» aos arqueólogos e voluntários que o tentaram levantar, tendo a conclusão dos trabalhos sido adiada para segunda-feira, com recurso a tecnologias do século XXI. A notícia é avançada pela Agência Lusa.
«Já demos por terminado o trabalho ao final da tarde e retomamos a operação segunda-feira, às 08:00, para acabar de levantar o menir, desta vez com a ajuda de uma máquina de rasto», disse à agência Lusa Manuel Calado, o arqueólogo que, durante o fim-de-semana, coordenou o «megaconserto» do monumento megalítico.

O menir do Barrocal, na herdade do mesmo nome, a «dois passos» da vila medieval de Monsaraz (Reguengos de Monsaraz), é o maior monólito do distrito de Évora e o segundo maior da Península Ibérica.

Descoberto há alguns anos, no início do enchimento da albufeira de Alqueva, o menir, com 5,70 metros de altura e 15 toneladas de peso, datado de há cerca de sete mil anos, encontrava-se tombado e, recentemente, tinha sido removido da sua posição devido a trabalhos agrícolas.
Esse facto foi aproveitado para, no início deste ano, uma equipa da Faculdade de Letras de Lisboa iniciar o seu estudo, tendo sido decidido, terminada a investigação, que o menir fosse reposto na sua localização original, desta feita já ao alto, como é normal nestes monumentos megalíticos.

A operação, denominada «megaconserto» e iniciada sábado, pretendeu recriar os métodos usados na pré-história para erguer o monólito e, por isso, as centenas de voluntários que acorreram ao local utilizaram apenas a sua força de braços, quer em troncos que serviram de alavancas, quer nas cordas para puxar o monumento.

A jornada de sábado, após mais de cinco horas de intenso esforço, terminou com o menir a «meia altura», num ângulo de 45 graus, esperando os arqueólogos que o trabalho ficasse hoje concluído.
O que não chegou a acontecer, não só porque esta segunda jornada de trabalho apenas contou com a afluência de cerca de meia centena de voluntários, como também porque o levantamento do menir «é, de facto, uma tarefa gigantesca», como frisou Manuel Calado.
«Colocámos mais pedras a servir de base às alavancas e, depois, como havia menos pessoas, utilizámos os jipes para puxar as cordas. O menir ainda subiu mais um bocadinho, mas resolvemos adiar o resto para segunda-feira».

Deixando de lado os métodos pré-históricos, é a vez de tecnologias mais modernas entrarem em campo, ou seja, o menir do Barrocal vai acabar de ser levantado com a ajuda de máquinas pesadas, mas Manuel Calado recusa que o facto seja encarado como uma derrota.
«Vamos recorrer às máquinas que, convencionalmente, se utilizam neste tipo de restauros arqueológicos, mas não por alguma falha. Queríamos fazer uma operação de arqueologia experimental, nunca antes feita em Portugal com um menir deste tamanho, e conseguimos porque o levantámos, embora não totalmente», frisou.

Para o arqueólogo, ficou provado que «erguer este monumento deve ter sido uma tarefa gigantesca e muito difícil, que necessitou de paciência, perícia e muita gente».
«A ajuda das máquinas, nesta fase, explica-se por falta de tempo, porque não dá para prolongar os trabalhos durante os dias ou semanas que os pré-históricos terão tido, e porque os voluntários também já estão cansados», argumentou.

A fase final do levantamento deverá ser «rápida», acrescentou o arqueólogo, garantindo estar «muito satisfeito» com a operação, que vai permitir que, futuramente, em colaboração com os proprietários da herdade e a autarquia de Reguengos de Monsaraz, o menir, já ao alto, possa vir a ser visitado pelo público.

domingo, setembro 24, 2006

Passeio Pedestre em Alvaiázere



Organizado pela Câmara Municipal de Alvaiázere e pela Al-Baiaz – Associação de Defesa do Património, decorre em 05.10.2006 o 2º Passeio Pedestre "Nos Trilhos da Geodiversidade". Esta actividade (ver link) é gratuita, com inscrições até à véspera, e começa às 09.30 horas em frente à Domus Municipalis.

Do folheto retirámos os seguintes elementos:


ROTA – “NOS TRILHOS DA GEODIVERSIDADE”
A Rota “Nos trilhos da Geodiversidade” é um passeio pedestre que tem como objectivo a visita e o conhecimento de alguns dos recursos naturais e património, existentes no Concelho de Alvaiázere, nomeadamente a Serra de Ariques e o Vale da Mata.
O percurso da Rota foi traçado de forma a possibilitar, partindo da vista panorâmica que a Serra de Ariques permite, a fruição e conhecimento de alguns dos aspectos ligados à geodiversidade e biodiversidade local, sem se tornar um circuito muito extenso, abrangendo desta forma uma maior faixa etária passível de participar nesta actividade.

PASSEIO PEDESTRE
O Pedestrianismo é uma actividade desportiva na Natureza em que intervêm aspectos desportivos, turísticos, culturais e ambientais.

O Pedestrianismo é um Desporto não competitivo, nem agressivo, pratica-se em plena Natureza com os benefícios característicos das actividades de ar livre.
Estimula a observação do meio natural, a observação da fauna e flora, promovendo o seu respeito e admiração.

Pode ser praticado por amplas camadas da população, em grupos, em famílias, etc., fomentando a amizade, o intercâmbio cultural, facilitando o conhecimento do nosso país, as suas gentes, costumes e tradições.

O Pedestrianismo não requer um equipamento sofisticado, nem material técnico, tal como conhecimentos prévios de cartografia, orientação, etc... É uma válvula de escape para o sedentarismo das grandes cidades e de fuga ao stress característico das sociedades urbanas.


Ética e Conduta:
- Utilize vestuário e calçado confortável (não se esqueça do chapéu);
- Faça-se acompanhar de uma garrafa de água e um pacote de açúcar;
- Siga somente os trilhos aconselhados pelos guias;
- Tenha cuidado por onde põe os pés;
- Evite barulhos e atitudes que perturbem a paz dos locais;
- Não danifique a natureza;
- Não abandone o lixo, leve-o até ao ecoponto ou a um local onde haja serviço de recolha;
- Não colha amostras de plantas, rochas ou vestígios arqueológicos;
- Seja afável com os habitantes locais, esclarecendo quanto à actividade em curso e aos carreiros do percurso.


Características do percurso:
- Distância a percorrer: 3,5 Km
- Nível de dificuldade: Baixa a Média
- Desníveis: Mediamente acentuados com pequenas ascendentes e descendentes
- Tipo de Caminho: Caminhos tradicionais e alguns estradões.

Levantamento do calhau III

Foto do levantamento, do GEMA Blog:


Nota: é favor clicar na imagem...

Levantamento do calhau II

O Correio da Manhã, na sua edição de hoje (24.09.2006) publica, numa grande notícia, a tentativa de levantamento do Menir:

‘MegaConserto’: Reguengos de Monsaraz
Menir resiste no chão



A força foi muita e a vontade dos populares também. Mas, apesar das mais de 150 ajudas que compareceram ontem na Herdade do Barrocal, Reguengos de Monsaraz, revelou-se muito difícil levantar do chão, através de métodos primitivos (força física, paus e cordas), um menir com cerca de 15 toneladas e mais de cinco metros de altura.

Durante cinco horas, a última das quais iluminada pelos faróis de diversos automóveis, mais de 30 homens, mulheres e crianças manejaram as alavancas de madeira colocadas por debaixo do menir. Outras 120 puxaram as cordas, mas apenas conseguiram colocá-lo a 45 graus acima do chão.

Hoje, o trabalho, em tudo semelhante aos processos utilizados na Pré-História, irá continuar com a ajuda de populares por forma a colocar o menir tombado no respectivo lugar. Se eles não comparecerem em número suficiente, o processo será concluído com a auxílio de máquinas.

“Não temos pressas porque isto não é uma obra de construção civil. O importante é que as pessoas participem e percebam o quanto era difícil levantar um menir com processos técnicos e com materiais acessíveis na Pré-História”, referiu o arqueólogo Manuel Calado, um dos responsáveis por este ‘megaconserto’ que decorreu no equinócio de Outubro: “Esta é uma data simbólica porque hoje o Sol nasceu exactamente a Leste. Este menir poderá estar relacionado com os astros porque estava também virado a Leste.”

Apesar do esforço, o ambiente de festa e o espírito de grupo nunca abandonaram os participantes na iniciativa. Filipa Silva, aluna da Faculdade de Letras de Lisboa, esteve sempre na linha da frente, tanto nas alavancas como nas cordas: “Não é fácil. Vamos conseguir”, declarou, convicta, ao CM. Um pouco mais atrás nas cordas, José Guerreiro, de Reguengos, sugeria: “Se não tivermos cuidado, os paus do tripé que ajudam a levantar o menir podem partir-se com a pressão.”

Quando o menir estiver levantado, a Herdade do Barrocal deixará um trilho aberto para que as pessoas o possam visitar.

MONUMENTO RELIGIOSO OU UM MARCO

Os menires são monumentos pré-históricos em pedra, cravados verticalmente no solo, às vezes bastante grandes. Para erigi-los, os homens provavelmente começavam por levantar uma coluna em honra de um deus ou de um acontecimento, embora a maioria dos historiadores os relacionem com o culto da fecundidade (menir isolado), um marco territorial (isolado), um orientador de local (isolado) ou um santuário religioso (em círculo, de que Stonehenge, em Inglaterra, é o exemplo mais famoso).

As primeiras construções megalíticas da Europa Ocidental localizam-se em Portugal e datam de finais do VI milénio antes da nossa era. O Cromeleque dos Almendres, a 13 quilómetros de Évora, é o maior conjunto de menires estruturados da Península Ibéria e um dos mais importantes da Europa.

FESTA REGADA A TINTO DE REGUENGOS

Para que os populares ganhassem uma força extra para ajudarem a levantar o menir, os promotores do ‘megaconserto’ promoveram uma grande festa com churrasco gratuito à mistura. Entre o entrecosto e as febras grelhadas, o chouriço e o pão alentejano, o que teve mais ‘saída’ foi o vinho novo da Adega Cooperativa de Reguengos. “Já há por aí uns quantos bem ‘lubrificados’... As garrafas têm desaparecido daqui com grande velocidade”, disse ao CM Manuel Bugalho, um dos homens que estava a distribuir comida e bebidas pelas mais de 300 pessoas que estiveram na Herdade do Barrocal.

A meio da tarde, muitos dos que acorreram ao local, sobretudo os mais jovens, já estavam encostados aos fardos de palha colocados por debaixo dos sobreiros a fazer de bancos. “O vinho não perdoa para mais quando é à borla!”, comentou um outro homem de serviço ao ‘bar’.

Entre os populares que assistiam ao levantar do menir estavam algumas figuras da política nacional e local. O presidente da Câmara de Reguengos, Vítor Martelo, apareceu à tarde acompanhado pelo eurodeputado socialista Capoulas Santos. O ex-eurodeputado do CDS-PP, Rosado Fernandes, também assistiu ao ‘conserto’.

HISTÓRIA

O MAIOR

Com 5,70 metros de altura, o menir do Barrocal é o maior encontrado no distrito de Évora e reconhecido, pelas dimensões e significado científico, como um dos mais importantes da Península Ibérica.

ALQUEVA

Descoberto no início do enchimento da barragem do Alqueca, foi removido durante trabalhos agrícolas realizados na Herdade do Barrocal, entre S. Pedro do Corval e Monsaraz.

ÉVORA À FRENTE

O distrito de Évora é a área da Península Ibérica onde existe maior número de monumentos megalíticos: só no concelho de Reguengos de Monsaraz existem mais de 150 identificados.

CINCO MIL ANOS

Os menires que têm sido encontrados datam de há cerca de cinco mil anos e estão relacionados com as estruturas culturais das primeiras comunidades de agricultores da região.

CM - texto de Alexandre M. Silva, Évora (24.09.2006)

sexta-feira, setembro 22, 2006

A verdadeira Face em Marte

Do portal da ESA - Agência Espacial Europeia - retirámos a seguinte notícia:


A sonda espacial Mars Express da ESA obteve imagens da região Cydonia, o local onde se encontra a famosa “Face em Marte”. As fotografias da HRSC (a câmara estéreo de alta resolução a bordo da sonda) incluem algumas das imagens mais espectaculares jamais obtidas do Planeta Vermelho.
Depois de várias tentativas frustradas, devido à altitude e à poeira e névoa atmosféricas, para obter imagens da região de Cydonia no período de Abril de 2004 a Julho de 2006, a HRSC a bordo da Mars Express obteve finalmente, a 22 de Julho, uma série de imagens que mostram a famosa ‘face’em Marte com um detalhe sem precedentes.

Os dados foram recolhidos durante a orbita 3253 sobre a região da Cydonia, com uma resolução no solo de aproximadamente 13,7 metros por pixel. A região Cydonia encontra-se aproximadamente a 40,75º Norte e 350,54º Este.

“Estas imagens da região de Marte Cydonia são verdadeiramente espectaculares”, disse o Dr. Agustin Chicarro, cientista do Projecto Mars Express. “Elas fornecem não só uma visão completamente nova e detalhada de uma área famosa para os fãs dos mitos espaciais em todo o mundo, mas também um detalhe impressionante de uma área de grande interesse para os geólogos planetários, e mostra mais uma vez o grande potencial da câmara da Mars Express.”

A Cydonia está localizada na região de Marte Arabia Terra e pertence à zona de transição entre terras altas do sul e as planícies do Norte de Marte. Esta transição é caracterizada por largos vales, cheios de material resíduo e de pequenas elevações isoladas de várias formas e dimensões.


NOTA: Para comparação, publicamos a foto original, da NASA, que os Ufologistas diziam comprovar a existência de ET's...


Medalhas na Espeleologia



Da mailing-list espeleo_pt recebemos a seguinte informação:

Medalhas de Bronze para Portugal na 1.ª Competição Internacional de Espeleologia

A Federação Portuguesa de Espeleologia (FPE) vem por este meio informar que uma comitiva composta por 9 atletas portugueses participou nos Juegos Mundiales de Sevilla, um evento que decorreu de 14 a 17 de Setembro de 2006 na cidade espanhola de Sevilha e que reuniu, pela primeira vez em competição, um conjunto de 22 desportos não olímpicos. A Selecção Portuguesa participou na modalidade de espeleologia desportiva, em três provas distintas: circuito, resistência (120m) e velocidade (30m), tendo trazido para Portugal duas medalhas de bronze.

A prova de circuito consiste na progressão num trajecto em corda, com cerca de 60 metros de extensão, que os atletas têm que percorrer no menor espaço de tempo e cometendo o menor número de faltas possível; as provas de velocidade e resistência consistem na progressão vertical em corda, no menor tempo, das distâncias de 30 e 120 metros, respectivamente.

Na prova de velocidade, Samuel Ribeiro conquistou um brilhante 3º lugar com um tempo de 00:55:86 segundos, tendo a prova sido ganha pelo ucraniano Leksiy Zhdanovych (00:46:38 segundos), seguido do russo Daniel Cheridnichenko (00:51.94 segundos).
Na prova de resistência, Samuel Ribeiro voltou a conquistou o 3º lugar com um tempo de 06:43:88 segundos, tendo a prova sido ganha pelo russo Denis Provalov (05:35:46 segundos), seguido do ucraniano Leksiy Zhdanovych (05:39.85 segundos). De salientar ainda o 6º lugar de Carlos Ferreira que concluiu a prova em 07:26.16 segundos.
Na prova de circuito a medalha de ouro foi para o atleta russo Daniel Cheridnichenko, seguido pelo medalha de prata, o ucraniano Olessiy Zhdanovych e pelo medalha de bronze, o russo Denis Provalov. Os portugueses Luís Costa e Samuel Ribeiro acabaram a prova em 9º e 10º
lugares respectivamente.
Numa competição que foi dominada pelos atletas de leste, a Selecção Portuguesa foi considerada a equipa revelação, ao ter trazido para casa duas medalhas de bronze e ter conseguido excelentes prestações nas diversas provas.

A Selecção Nacional presente em Sevilha foi composta pelos seguintes atletas:

• Samuel Ribeiro – Núcleo de Espeleologia de Condeixa
• Miguel Pessoa – Núcleo de Espeleologia de Condeixa
• Pedro Koch – Núcleo de Espeleologia de Condeixa
• Carlos Ferreira – Grupo Protecção Sicó
• Pedro Dias – Grupo Protecção Sicó
• Miguel Rosa – Grupo de Espeleologia e Montanha de Aveiro
• Luís Costa – Grupo de Espeleologia e Montanha de Aveiro
• José Coelho – Liga para a Protecção da Natureza
• Daniel Araújo – Liga para a Protecção da Natureza

Estão disponíveis algumas imagens do evento em:
http://www.fpe-espeleo.org (menu Press)

Mais informações:
http://www.sevilla2006juegosmundiales.com/espeleologia.htm

PS - Os nossos parabéns ao Samuel Ribeiro, ao Núcleo de Espeleologia de Condeixa, à FPE, aos restantes espéleologos e grupos envolvidos e à comunidade espeleológica nacional...!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Levantamento do calhau

Do GEMA - grupo de estudos do megalitismo alentejano - recebemos a seguinte proposta de actividade:

Megaconserto
Equinócio de Outono | 23 de Setembro de 2006

Venha levantar o maior menir tombado da Península Ibérica.
A partir das 15h.


Megaconcerto
The Zani Dislexic Band
Felipe Melo
Jam Session
A partir das 19h.

Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz | Herdade do Barrocal de S.Lourenço


PS - Quanto ao calhau propriamente dito:

Barrocal | Reguengos de Monsaraz

CMP 1/25000: 473
Coordenadas Militares Hayford Gauss Datum Lisboa (metros): M=262790 P=164093

Descrição
Monólito tombado, de forma achatada, de tipo “lâmina de punhal”. Na metade superior da face visível, observam-se algumas gravuras (serpentiforme, círculos, semi-círculos e báculo).

Contexto arqueológico
O menir insere-se numa área muito rica, em termos de povoamento neolítico, dominando visualmente o território de Monsaraz, onde se localizam os menires do Outeiro e da Belhoa, assim como as antas do Olival da Pega e da Belhoa.

Contexto paisagístico
Trata-se de uma área de granodioritos e tonalitos, em que o menir ocupa uma pequena clareira, sem afloramentos visíveis; o menir localiza-se na parte superior de uma encosta pouco declivosa, exposta a Nascente.

Observações
O menir foi escavado e parcialmente publicado, por M. V.Gomes.

O incêndio no PNSAC


Confirma-se a ideia inicial, aqui colocada no seguinte post. A mina da Bezerra está mesmo a arder por dentro (e não só na escombreira) e boa parte da Serra dos Candeeiros e da Serra da Pevide, áreas importantes do PNSAC, arderam. Entre as perdas, fica uma que me custa muito - o Carvalhal do Figueiredo. Os seus carvalhos lusitanos e os seus medronheiros eram local excelente para quem fazia o troço inferior do Percurso Pedestre (circular) da Corredoura, que liga a Bezerra à Corredoura.

Algumas fotos do mesmo:



Duas fotos do Carvalhal do Figueiredo e outra da Cisterna Colectiva de Cerro Ventoso, vista do percurso

PS - O meu obrigado ao João Ribeiro, director da Ecoteca de Porto de Mós e geólogo formado um pouco antes de mim em Coimbra, um brilhante artista do qual tivemos a honra de publicar algumas poesias e um carvão no Blog, e à jornalista Patrícia C. Santos, do jornal Portomosense (e também ao seu jornal regional) pelas informações prestada e simpatia da respostas.

terça-feira, setembro 19, 2006

Os planetas anões...


Da Wikipédia (a enciclopédia interactiva da Internet) retirámos a seguinte definição:

"Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbirio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desempedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cintura de asteróides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.

De momento conhecem-se três planetas anões no sistema solar, são eles: Plutão, Éris e Ceres."

Se Plutão (ou o planeta duplo Plutão-Caronte, para ser mais preciso...) e Ceres não são propriamente desconhecidos (com a curiosidade de Ceres também, no século XIX, ter sido considerado algum tempo um planeta principal...) já Éris é o nome oficial (finalmente...) que a IAU deu a Xena (o estúpido nome que alguns deram ao astro 2003 UB313, antes de este ter nome oficial). Citando novamente o texto da Wikipédia sobre Éris:

"Éris é um planeta anão nos confins do sistema solar, numa região do sistema solar conhecida como disco disperso. É o maior planeta-anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o 'décimo planeta', devido a ser maior que o então planeta Plutão.

Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Neptuno fica por cerca de 30 UA)."

Curiosamente este planeta anão tem um satélite, que na proporção lembra o caso da Terra e da Lua:

"A lua de Éris, Disnomia, foi descoberta a 10 de Setembro de 2005. Estima-se que Disnomia seja oito vezes menor e sessenta vezes menos brilhante que Éris e que orbite esse último em cerca de catorze dias.

O sistema Éris-Disnomia parece semelhante ao sistema Terra-Lua. Apesar das dimensões mais reduzidas dos dois objectos, o satélite de Éris está dez vezes mais próximo do planeta que orbita que a Lua da Terra apesar de ser oito vezes menor que a nossa lua."

domingo, setembro 17, 2006

O Sal de Leiria II

Como nos foram postas algumas questões sobre este post - O Sal de Leiria - passamos à explicação... Sugerimos ainda que vão clicando nas figuras, para as verem em tamanho decente.

O aparecimento do Oceano Atlântico

1. Há muito tempo atrás, no Triásico, quando havia um só continente (esse mesmo, a Pangeia...) e se podia ir a pé de Leiria para os actuais bancos (pesqueiros - ou mais exactamente bacalhoeiros...) da Terra Nova, no Canadá, esse mesmo continente começou a estalar (a partir, por falhas, e a abater) e a criar uma depressão que rapidamente (geologicamente falando - não esquecer que, na Geologia, a unidade tempo usual é o milhão de anos...) se encheu de água salgada.

Zona de Porto Moniz - Carta Geológica de Leiria

2. Este episódio é ponto de partida da abertura do nosso Oceano Atlântico. Mas, nesta fase, a intensa evaporação dos lagos temporários conduz à formação de rochas sedimentares muito especiais, ditas evaporitos, que consoante o que ia sobrando da salmoura inicial, davam origem a sedimentos ricos nos elementos químicos da água salgada. É assim natural que, aqui em Leiria, se encontrem esses sais, em particular a halite (NaCl), equivalente mineralógico do vulgar sal de cozinha das salinas/marinhas normais (em que se pega em água do mar e, ao evaporar o H2O, fica precipitado o sal). Mas não foi só este mineral, da classe dos Halogenetos, que precipitou: o valioso gesso - CaSO4.2(H2O) - é também extraído no concelho de Leiria, na gesseira de Souto da Carpalhosa.

Gesseira de Souto da Carpalhosa - Leiria

Zona de Souto da Carpalhosa - Carta Geológica de Leiria

3. A história continua, mas tarde precipitaram calcários sobre os evaporitos, houve subida de magmas e fracturação - não necessariamente por uma ordem muito simples - e estes materiais subiram até à superfície, mas, por hoje fica por aqui...

História geológica (sua evolução) da zona costeira de Leiria