segunda-feira, agosto 11, 2008

Música de 1985 para Geopedrados...!

The Cure - Close To Me




I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish i'd stayed
asleep today

I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me

just try to see in the dark
just try to make it work
to feel the fear before you're here
I make the shapes come much too close
I pull my eyes out
hold my breath
and wait until I shake...

but if I had your faith
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream

I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish i'd stayed asleep today
I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me

but if I had your face
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream


E agora em versão acústica...



Pouco a pouco...

(clicar para aumentar)

Público
, 11 de Agosto de 2008 (via A Educação do meu Umbigo)

domingo, agosto 10, 2008

Geologia no Jamboree 08 dos Escuteiros de Leiria

Do Blog GeoLeiria publicamos o seguinte post:


Na passada 3ª-feira (05.08.2008) fui ao Jamboree 08 (XIX ACAREG LEIRIA) da Junta Regional de Leiria do Corpo Nacional de Escutas, para servir de guia a dois grupos na visita à Pedreira do Galinha.

Foi com muito orgulho que, como ex-escuteiro, em Coimbra, no Agrupamento 347 - S. Jorge, pude ajudar os escuteiros católicos de Leiria (isto para além do facto de assim levar o meu filho a conhecer mais uma possibilidade de actividade para o futuro).

Deste modo, às 09.45 horas, antes de abrir o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios da Serra de Aires nós lá estávamos à porta, levados pelo meu carrinho, esperando pacientemente pelo momento de fazer a visita.

O autocarro com 30 escuteiros também já lá estava e assim, pouco depois, vimos o filme, conversámos sobre Dinossáurios, fizemos o percurso pedestre (tendo explicado ao pormenor os painéis informativos), vimos as pegadas, aspectos da geomorfologia local (as falhas, as zonas distintas visíveis, o exo- e o endocarso, etc.), visitámos o Jardim Jurássico e o Painel da História da Terra, fomos ver o Aramossáurio, falámos acerca das potencialidades e possibilidades do local, brincámos nos parques infantis e ainda fizemos uma compritas...

Em seguida fomos até ao Acampamento, entre Milagres e Souto da Carpalhosa, no Autocarro da organização, para almoçar (e estava excelente: Canja de Galinha e Bacalhau à Brás) e visitar o local (fantástico...!). Gostamos imenso de saber que estava tão bem organizado o local, com muitas construções, espaços bem delineados e pensados e 1.400 escuteiros de todas as idades juntos numa pequena cidade temporária...

Depois de almoço repetimos a dose de visita, indo com mais 30 escuteiros novamente até ao Bairro.

Foi muito enriquecedor o interesse dos escuteiros presentes (vi muitas caras conhecidas...) e gostámos imenso da Acampamento (o meu filhote para o ano quer ser Lobito...).

Para documentar a actividade, aqui ficam algumas fotos:

Esperando para entrar e ver o filme

O grupo da manhã

Vendo o filme introdutório - o Doutor Galopim sempre em forma...!

A Pedreira vista de cima

Diz que é uma espécie de professor a explicar anatomia e movimentos de saurópodes...

Quando o exocarso visita o endocarso - pequena gruta

Exploradora descansando na Loja do Monumento

Cansaço...

Almoço...!

Latrinas

No Acampamento - I

No Acampamento - II

No Acampamento - III

No Acampamento - IV

Lobita esperando o autocarro depois de almoço

O grupo da tarde

Aramossáurio e Centro de Acolhimento

Modelo de Dinossáurio com Ovo no Campo de Futebol do Bairro

Jardim Jurássico e Painel da História da Vida na Terra

A foto da praxe no final...

sábado, agosto 09, 2008

Texto no DN sobre o fantástico PC português Magalhães

Embora raramente aprecie as opiniões deste senhor, desta vez parece que acertou, com poucos exageros, na mouche:


O 'MAGALHÃES'

João Miranda
investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com


O choque tecnológico está a chegar às escolas portuguesas. Os alunos portugueses vão ter direito ao Magalhães, um computador produzido pela Intel e subsidiado pelo Governo português. Os governantes acreditam que se juntarmos boa tecnologia (concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal) a maus alunos, más escolas e maus professores vamos obter génios da física e da matemática.

Alguém anda a confundir as causas com as consequências. A tecnologia não produz físicos e matemáticos. Os físicos e os matemáticos é que produzem tecnologia. Os alunos portugueses têm hoje acesso a computadores baratos porque alguns dos melhores alunos americanos andaram durante décadas a estudar Física e Matemática. A tecnologia é o resultado de bons alunos. Não são os bons alunos que resultam da tecnologia.

E, de qualquer das formas, é um pouco tarde. Bill Gates e Paul Allen (fundadores da Microsoft) começaram a fazer experiências com computadores (inventados por engenheiros, físicos e matemáticos americanos) em 1968, quando um computador era uma raridade. Ao fazê-lo adquiriram uma vantagem comparativa e conseguiram 40 anos de avanço sobre os actuais alunos portugueses. Bill Gates e Paul Allen aprenderam a programar computadores quando eles não tinham programas pré-instalados nem interfaces gráficas. Para usar computadores foram forçados a programá-los. Quarenta anos depois, os alunos portugueses vão ter a oportunidade de utilizar os programas e as interfaces gráficas entretanto criadas por Bill Gates e Paul Allen. Não vão aprender a programar. Vão aprender a usar o rato para clicar em "janelas" e menus.

O Plano Tecnológico aplicado à educação não passa de pensamento mágico. A história de Bill Gates e Paul Allen sugere que a inovação não resulta da massificação de um produto de consumo. No caso da Microsoft, a inovação (essencialmente comercial) resultou do trabalho de um número reduzido de indivíduos dedicados e com acesso a uma tecnologia rara mas com grande potencial de crescimento.

in DN on-line - ler texto de opinião

Geologia no Verão em Moncorvo

O nosso Blog divulga e recomenda as seguintes actividades da Ciência Viva no Verão:

Entre os dias 26 de Agosto e 4 de Setembro de 2008, estão previstas várias acções em redor da geologia do concelho de Torre de Moncorvo, promovidas pela associação do Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo, em colaboração com o Museu do Ferro, e no âmbito do programa Ciência Viva/Geologia de Verão 2008.

Aqui fica o Cartaz:


NOTA: Recebemos o seguinte comentário, que agradecemos (é bom saber que a comunidade geológica portuguesa lê este Blog...):

O nosso agradecimento a Adelaide Martins e aos Geopedrados, pela divulgação das actividades do PARM e do Museu do Ferro, de Torre de Moncorvo.

A Exposição sobre Minas Transmontanas, já inaugurada, com numeroso público, estará patente até ao dia 21 de Setembro.

O encontro dos antigos mineiros da Ferrominas esteve também muito concorrida, com cerca de uma centena de antigos trabalhadores, que além de verem o Museu e a Exposição, visionaram um apresentação com centenas de fotografias antigas, dos anos 50 e 60 do séc. XX, recordando velhos tempos.

Apelamos a todos os interessados para que se inscrevam nas acções previstas para o concelho de Torre de Moncorvo, no âmbito do Ciência Viva, assim como gostávamos que não perdessem a conferência do Professor Fernando Noronha, no dia 23 de Agosto.

Contamos convosco, pois esta é uma bela ocasião para uma viagenzita até Trás-os-Montes, em fim de férias, pois as praias nessa altura já estão a ficar frias.

Abraço a todos e Obrigado!

A Direcção do PARM.

Palestra - Jazigos de Ferro Portugueses


Recebemos a informação e pedido de divulgação, via GEOPOR, que, no dia 23 de Agosto de 2008, está agendada uma Palestra, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, sobre Jazigos de Ferro Portugueses, pelo Prof. Doutor Fernando Noronha (da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto).

É de louvar a realização destas actividades fora do círculo habitual das grandes cidades, até porque o sector mineiro português começa a estar em ebulição...

sexta-feira, agosto 08, 2008

Exposição "Escombros - Minas transmontanas"

Via mailing-list da GEOPOR:


É já amanhã, Sábado, dia 9 de Agosto, pelas 16.00 horas, que será inaugurada a Exposição de fotografia (a P&b), intitulada "Escombros – Minas transmontanas", de autoria de José Luís Gonçalves, e que terá lugar no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.


No dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos antigos trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.

Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.
pectativa de uma nova “febre do ouro”, Portelo e Coelhoso no concelho de Bragança, e as famosas minas de Ferro de Torre de Moncorvo. Aí se exploraram diversos minerais, desde o volfrâmio, ouro, chumbo, chelite ou ferro.

Perante os problemas ambientais e sanitários de algumas dessas minas, a EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), uma das patrocinadoras desta iniciativa, encetou trabalhos de recuperação ambiental em várias minas transmontanas, entre as quais, algumas das que figuram nesta mostra. Assim, tendo, inclusivamente, já mudado a paisagem de algumas destas minas, podemos considerar que o olhar fotográfico de José Luís Gonçalves, como trabalho datado, se reveste também de alguma historicidade.

José Luís Gonçalves, o autor desta exposição, nasceu no Porto, em 1985, tendo passado a maior parte da sua vida em Bragança, onde concluiu o ensino secundário. Em 2003 ingressou na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde se licenciou em Design e Multimédia. Trabalha presentemente em Coimbra, na área de comunicação e multimédia.

Para saber mais sobre o autor, ver: http://imaginart.blogspot.com/

Aproveitando o contexto desta Exposição, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, apresentará uma base de dados sobre Minas de Trás-os-Montes e Alto Douro, disponível no Centro de Documentação do Museu. Esta base foi elaborada pelo Museu do Ferro, com base em informação recolhida em diversas fontes, sobretudo do ex-IGM.


Já no dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos Antigos Trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1.300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.

Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.

Os saldos by Antero

Grande campanha

Cartoon do Antero - Blog Anteróide: http://antero.wordpress.com/

Magallanes - humor do Antero

Momento cultural

Megalhões e migalinhos

Cartoons do Antero - Blog Anteróide: http://antero.wordpress.com/

Olimpíadas de Pequim, 2008

Só falta uma Leni Riefenstahl para se poder comparar estas Olimpíadas às de Berlim, em 1936. Uma vergonha e uma lástima...

Esperemos que a nossa delegação traga medalhas e se porte à altura, não pactuando com a vergonhosa política em termos de Direitos Humanos da grande potência que é a República Popular da China...


Sismo nos Açores


Ontem, dia 6 de Agosto de 2008, às 14.05 horas locais (UTC), ocorreu a noroeste do Faial um sismo com magnitude 3,8 na escala de Richter, sentido com intensidade IV (escala de Mercalli modificada) em Cedros. O hipocentro foi a uma profundidade de 9 quilómetros.

Fontes: IM e CVARG.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Nunca mais...

Faz hoje 63 anos que uma pequena bomba nuclear - Little Boy - destruiu a cidade de Hiroshima...


Ney Matogrosso - Rosa de Hiroshima


A rosa de Hiroxima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexactas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioactiva
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atómica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

Poema de Vinícius de Moraes

segunda-feira, agosto 04, 2008

Biologia no Verão - Noite dos Morcegos

No site da Ciência Viva da Biologia no Verão 2008 há, relativa à Noite dos Morcegos (que inclui a Noite Europeia dos Morcegos, referida em post anterior) do Centro Ciência Viva do Alviela, nos Olhos de Água do Alviela, estes dois cartazes:



DATAS DA ACTIVIDADE AINDA DISPONÍVEIS
  • 08 de Agosto
  • 09 de Agosto
  • 15 de Agosto
  • 16 de Agosto
  • 22 de Agosto
  • 23 de Agosto
  • 29 de Agosto
  • 30 de Agosto
HORÁRIO

Esta actividade inicia-se sempre às 19.30 horas.


DESCRIÇÃO

Sabia que os morcegos comem cerca de metade do seu peso em insectos por noite? E que formam colónias de 1000 a 2000 indivíduos por metro quadrado? Observe em directo a vida dos morcegos cavernícolas através de câmaras e acompanhe ao vivo a saída destas espécies para caçar. Com o apoio de técnicos especializados, descubra mais algumas curiosidades sobre morcegos e saiba quais as espécies presentes no Alviela.


LINK para os Cartazes em tamanho grande: 1 e 2

Viagem ao Centro da Terra - Filme 3D

Do Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post, do Doutor Carlos Fiolhais (o cientista português que tem o artigo científico mais citado em todo o mundo, segundo o Público):



Já está nos cinemas de todo o planeta (em breve também nos cinemas portugueses) uma nova versão do clássico de Júlio Verne de 1864 "Viagem ao Centro da Terra". Desta vez a novidade é o facto de ser um filme de acção com actores reais que pode ser visto em 3D (em Portugal há vários cinemas equipados para projecção 3D digital). O 3D já não é novo no grande ecrã, mas a tecnologia tanto da projecção de imagens como dos óculos melhorou a tal ponto que Hollywood promete para breve mais filmes do mesmo género.

O guião do filme de Eric Brevig, apesar de tomar as suas liberdades, é largamente inspirado no livro de Verne. No original era um cientista alemão que, com o seu sobrinho, entrava no interior da Terra na Islândia. Agora trata-se de um geólogo americano (Brendan Fraser), a história passa-se nos tempos de hoje - que faz o mesmo com o seu sobrinho (Josh Hutcherson). Em vez de um guia islandês, agora há uma guia islandesa (Anita Briem, uma jovem actriz da mesma nacionalidade) que, no fim, e como era fácil prever, se apaixona pelo cientista.

Boa parte da trama de Verne está lá, incluindo o grande oceano subterrâneo, o "mundo perdido" à la Conan Doyle com dinossauros e tudo, a jangada apanhada por uma tempestade e até a saída pela boca de um vulcão italiano. Vê-se já deste resumo que há muito mais ficção do que ciência (há grandes erros, como o trecho completamente delirante das pedras magnéticas que flutuam!), mas, de vez em quando, lá vêm uns apontamentos interessantes de geologia.

O filme é de acção, muita acção, o que lhe traz e vai trazer muito público juvenil. Parece que existe um parque de diversões no interior da Terra. A cena louca dos comboios mineiros faz lembrar o Indiana Jones. Os efeitos 3D aumentam a emoção por exemplo quando trazem para perto do espectador as mandíbulas do Tiranossaurus Rex ou a boca de uma feroz planta carnívora. Para os adultos, é um filme para levar os sobrinhos ou os filhos (a sala de cinema não é o interior da Terra mas também faz escuro), para além claro de mostrar a "novidade" do 3D. Mas é apenas um filme de férias e não se lhe peça mais do que isso...

O que fazer com os óleos alimentares?

Post adaptado a partir de outro post do Blog Dino_Geológico:


Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar (gratuitamente) para o número 800 299 300.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.

A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.


Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49
1949-008 Lisboa

Telefone: 218 362 100 | Fax: 218 362 199

E-Mail: reciclagem@ami.org.pt

Internet: www.ami.org.pt

Listagem das instituições que recebem os óleos

Mestrado em Ciências da Terra - Universidade de Coimbra


O Mestrado em Ciências da Terra foi estruturado, em particular, para os professores de Biologia e Geologia do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

O plano de estudos abrange muitos dos conteúdos dos programas das disciplinas de Ciências da Natureza, de Biologia e Geologia e de Geologia, bem como duas disciplinas de Seminário que facultam as bases para o trabalho de investigação em Ensino das Ciências da Terra.

O Mestrado em Ciências da Terra, com um total de 120 ECTS, tem uma duração mínima de 4 semestres e é dirigido aos professores que pretendam fazer formação ao longo da vida, que se traduza num grau académico, no âmbito das Ciências da Terra.

PLANO DE ESTUDOS DO MESTRADO EM CIÊNCIAS DA TERRA

1.º ANO/ 1.º SEMESTRE
  • Actividades Práticas em Geociências (*)
  • Epistemologia das Geociências (*)
  • Geohistória de Portugal
  • Seminário I
  • Sistemas Terrestres (*)
  • Terra no Espaço (*)

1.º ANO/ 2.º SEMESTRE
  • Comunicação em Geociências
  • Geociências e Saúde (*)
  • Geodiversidade e Geoconservação (*)
  • Gestão Sustentável de Recursos (*)
  • Riscos Geológicos e Ordenamento do Território (*)
  • Seminário II

2.º ANO
  • Dissertação em Ciências da Terra
(*) Unidades curriculares opcionais (3 por semestre)


As candidaturas ao Mestrado devem ser feitas no sítio web da FCTUC

Fases de candidatura para o ano lectivo de 2008/2009:
30 de Abril a 18 de Maio, 2 de Julho a 4 de Agosto e 22 a 30 de Setembro

Coordenadora do Mestrado: Celeste Romualdo Gomes (E−mail: romualdo@dct.uc.pt)

Plano de Estudos: AQUI

Noite Europeia dos Morcegos 2008

Da mailing-list da Ciência Viva recebemos a seguinte informação:


No dia 30 de Agosto, entre as 19.30 e as 20.00 horas, o Centro Ciência Viva do Alviela comemora a Noite Europeia dos Morcegos.

Imagens de morcegos captadas em directo por câmaras de visão nocturna instaladas no sistema de grutas do Complexo das Nascentes dos Olhos de Água e uma palestra dada por especialistas vão ser transmitidas em directo pelo CvTv e pelo site e-bats - Morcegos on line.


Esta iniciativa insere-se no âmbito da Ciência Viva no Verão. Participe!

ASTROFESTA 2008

Via Blog AstroLeiria:



Nos próximos dias 8, 9 e 10 de Agosto decorre em Serpa (na ALDEIA NOVA DE S. BENTO) a 15ª edição da Astrofesta, um encontro nacional que reúne astrónomos amadores e profissionais para troca de experiências.

Palestras, observações astronómicas diurnas e nocturnas e workshops de astronomia são algumas das actividades em que poderá participar.

Este evento é organizado pelo Museu de Ciência da Universidade de Lisboa e pela Associação Rota do Guadiana e tem o apoio da Ciência Viva.

Eu, que já participei activamente numa (na 7ª Astrofesta, em Esposende, no ano de 2000) e estive na organização de outra (na 8ª Astrofesta, em S. Pedro de Moel - Marinha Grande, no ano de 2001) recomendo vivamente esta actividade...


Ficha de Inscrição (zipada) - AQUI

Página Oficial - AQUI

Para informações sobre alojamento e alimentação contacte
lojaciencia@museus.ul.pt

Música dos anos oitenta para Geopedrados

Heróis do Mar - Brava Dança dos Heróis




Oh grande tribo, nasces do cio
De bélicas Deusas à beira rio
Brava Dança dos Heróis
Sagras a vida quando guerreias
À luz macia das luas cheias
Brava Dança dos Heróis

Dos fracos não reza a história
Cantemos alta nossa vitória

Corpos caídos na selva ardente
A terra fértil do sangue quente
Brava Dança dos Heróis
Dos feitos a glória há de perdurar
Mesmo se a morte nos apagar
Brava Dança dos Heróis

Dos fracos não reza a história
Cantemos alta nossa vitória

domingo, agosto 03, 2008

Saudades de Coimbra - discoteca States

Para os apreciadores da discoteca States, onde muitos de nós, nos anos 80, fomos bons clientes, aqui fica uma pérola:


PS - Se houver por aqui clientes da Scotch interessados em alguma música é só dizerem... Já agora, não coloquei a letra da música por causa dos nossos leitores mais impressionáveis.