1. Foi descoberta uma nova mancha vermelha em Júpiter, com metade do tamanho da Grande Mancha Vermelha , intitulada “Oval BA” (chamada de Red Jr. na imagem acima). Vamos ver quanto tempo irá durar...
2. A UNESCO declarou 2009 o Ano Internacional da Astronomia. Faz 400 anos em 2009, que o Galileu usou pela primeira vez uma luneta para observar o céu, daí a escolha. É uma boa notícia...!
3. Dado estar-se a falar muito neste planeta, aqui fica uma lista interessante que mostra todos os artigos publicados sobre Plutão até Junho de 1999. É de notar que durante vários anos pouco coisa se publicou sobre Plutão. Só no final dos anos 70 é que o ritmo de publicação aumentou de forma significativa.
4. Encontro "ASTRONOMIA E CIÊNCIAS ESPACIAIS: Comunicação e Educação", em Espinho (no Centro Multimeios de Espinho) a 21 e 22 de Abril de 2006. Para ver mais informação clicar nest link.
5. Foi encontrada no Egipto, através da análise de imagens do satélite Landsat, uma cratera bastante grande (ver fotografia em cima). Talvez por isso foi apelidada de Kebira, que em árabe significa "grande". Apresenta uma estrutura de dois anéis, com um diâmetro maior de 19 km (para se ter uma ideia, a célebre cratera do Arizona tem apenas 1,2 km de diâmetro). Pensa-se que terá sido formada por um meteorito com cerca de 1,2 km de comprimento, provocando a destruição num raio de centenas de kilómetros. Neste momento não existe uma estimativa sobre a data em que se deu o impacto, estudo esse que será com toda a certeza efectuado, através da recolha de possíveis fragmentos do meteorito que causou o impacto, ou fragmentos vítreos originados pelas altas temperaturas e pressões ocorridas durante o evento
6. Um novo asteróide, 2004 VD 17, tem possibilidade de impacto com a Terra. Descoberto a 7 de Novembro de 2004, neste momento apresenta uma probabilidade de impacto de 1 em 1600. Sendo um asteróide de cerca de 580 m, um hipotético futuro impacto, que neste caso seria no ano de 2102, provocaria, de acordo com cálculos entretanto efectuados, uma cratera com cerca de 10 km de diâmetro, e um sismo de magnitude a rondar os 7,0 e os 7,5 na escala de Richter, bem como a elevação de uma quantidade substâncial de detritos no ar, no caso de um embate terrestre. No caso de um embate oceânico, um tsunami seria o principal efeito provocado. Um dia destes falaremos sobre a Escala de Torino, que mede o risco de embate de meteoritos com a Terra...
7. Uma boa colecção de artigos sobre cometas e asteróides, a ler na New Scientist - Space.
That's all, folks...