Em Coimbra, a 29 de maio de 1848, deu-se inicio à Carbonária Lusitana, sendo eleito Sup. Cons. da Alta Venda, o referido Padre António Maria da Costa. A sua primeira reunião foi na Rua da Ilha. Além da Alta Venda, instalaram-se as Barracas: Egualdade e União; e as Choças, 16 de Maio (depois Segredo) e Fraternidade e Liberdade. Alguns dos carbonários iniciados foram, entre muitos: Abílio de Sá Roque (Robespierre), Adelino António das Neves e Mello (Napoleão), dr. António José Rodrigues Vidal (Odorico), dr. António Luiz de Sousa H. Secco (Cicoso), António Marciano de Azevedo (Sidney), Cassiano Tavares Cabral (Nuno Alvares Pereira), dr. Francisco Fernandes da Costa (Timon 2), João Gaspar Coelho (Archimedes), dr. João Lopes de Moraes (Dupont), José António dos Santos Neves Dória (Huffland), José de Gouveia Lucena Almeida Beltrão (Lamartine), dr. Raymundo Venâncio Rodrigues (Washington), etc. Aconteceu que em Outubro de 1848, reuniu-se a Alta Venda, na Quinta de Coselhas do Padre Maria da Costa, para eleições, tendo sido eleito Sup. Cons. o dr. Francisco Fernandes da Costa. Sucede que ficando "despeitado" o Padre Maria da Costa, entendeu guardar o livro da matricula e todos os documentos relativos à Carbonária, apesar dos esforços feitos para a entrega dos documentos, pelo que foi riscado do quadro da Ordem. Pelo que diz o Conimbricense, chegou a contar a Carbonária à volta de 500 membros, quase todos armados, dado até uma das condições de adesão à Ordem, ser "possuir os carbonários ocultamente uma arma com competente cadastro". [in Conimbricense, 1905]
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terça-feira, maio 29, 2018
A instituição que acabou com a Monarquia Constitucional e deu cabo da I república, a Carbonária, foi lançada em Portugal há 170 anos
(imagem daqui)
Alta Venda (1848) - O Conimbricense (18 de julho de 1905) refere que "o General Joaquim Pereira Marinho, tendo recebido do estrangeiro autorização para poder estabelecer a Carbonária em Portugal, delegou poderes, em relação a Coimbra, no sr. Padre António de Jesus Maria da Costa (B. P. Ganganelli), para poder levantar choças
em toda a parte onde julgasse conveniente regularizá-las, dirigi-las,
uniformizá-las e relacioná-las entre si". Segundo os Estatutos da Carbonária Lusitana, existia três Câmaras: Alta Venda (Vendicta Coinimbricense), Barracas e Choças. O artigo 1º dos Estatutos rezava assim: «A
Sociedade Carbonária é uma Ordem philantrophica, que tem por fim
manter a verdadeira liberdade do paiz e o socorro mutuo dos seus
consócios».
in Almocreve das Tretas - post de masson
Postado por Fernando Martins às 17:00 0 bocas
Marcadores: carbonária, I república, maçonaria, sociedades secretas, tragédia
quarta-feira, maio 29, 2013
A instituição que acabou com a Monarquia Constitucional e deu cabo da I república, a Carbonária, foi lançada em Portugal há 165 anos
(imagem daqui)
Alta Venda (1848) - O Conimbricense (18 de julho de 1905) refere que "o General Joaquim Pereira Marinho, tendo recebido do estrangeiro autorização para poder estabelecer a Carbonária em Portugal, delegou poderes, em relação a Coimbra, no sr. Padre António de Jesus Maria da Costa (B. P. Ganganelli), para poder levantar choças em toda a parte onde julgasse conveniente regularizá-las, dirigi-las, uniformizá-las e relacioná-las entre si". Segundo os Estatutos da Carbonária Lusitana, existia três Câmaras: Alta Venda (Vendicta Coinimbricense), Barracas e Choças. O artigo 1º dos Estatutos rezava assim: «A Sociedade Carbonária é uma Ordem philantrophica, que tem por fim manter a verdadeira liberdade do paiz e o socorro mutuo dos seus consócios».
Em Coimbra, a 29 de maio de 1848, deu-se inicio à Carbonária Lusitana, sendo eleito Sup. Cons. da Alta Venda, o referido Padre António Maria da Costa. A sua primeira reunião foi na Rua da Ilha. Além da Alta Venda, instalaram-se as Barracas: Egualdade e União; e as Choças, 16 de Maio (depois Segredo) e Fraternidade e Liberdade. Alguns dos carbonários iniciados foram, entre muitos: Abílio de Sá Roque (Robespierre), Adelino António das Neves e Mello (Napoleão), dr. António José Rodrigues Vidal (Odorico), dr. António Luiz de Sousa H. Secco (Cicoso), António Marciano de Azevedo (Sidney), Cassiano Tavares Cabral (Nuno Alvares Pereira), dr. Francisco Fernandes da Costa (Timon 2), João Gaspar Coelho (Archimedes), dr. João Lopes de Moraes (Dupont), José António dos Santos Neves Dória (Huffland), José de Gouveia Lucena Almeida Beltrão (Lamartine), dr. Raymundo Venâncio Rodrigues (Washington), etc. Aconteceu que em Outubro de 1848, reuniu-se a Alta Venda, na Quinta de Coselhas do Padre Maria da Costa, para eleições, tendo sido eleito Sup. Cons. o dr. Francisco Fernandes da Costa. Sucede que ficando "despeitado" o Padre Maria da Costa, entendeu guardar o livro da matricula e todos os documentos relativos à Carbonária, apesar dos esforços feitos para a entrega dos documentos, pelo que foi riscado do quadro da Ordem. Pelo que diz o Conimbricense, chegou a contar a Carbonária à volta de 500 membros, quase todos armados, dado até uma das condições de adesão à Ordem, ser "possuir os carbonários ocultamente uma arma com competente cadastro". [in Conimbricense, 1905]
in Almocreve das Tretas - post de masson
Postado por Fernando Martins às 23:30 0 bocas
Marcadores: carbonária, I república, maçonaria, sociedades secretas
sábado, janeiro 07, 2012
O triste caso dos aventais e lojas - não, não estamos a falar do Pingo Doce
Entre bons e maus maçons, para que servirá a democracia?
Monty Python e a transparência maçónica
Dois notáveis maçons vieram esta semana aumentar a confusão que me vai na cabeça.
Monty Python e a transparência maçónica
Dois notáveis maçons vieram esta semana aumentar a confusão que me vai na cabeça.
António Arnaut garante que os "irmãos" são pessoas de bons princípios e nobres ideais, patriotas que só desejam o bem comum, dando como exemplo desse altruísmo as lojas terem apreciado em profundidade o projecto de criação do Serviço Nacional de Saúde.
Por outro lado, Vasco Lourenço veio a público afirmar que "existem gangs na maçonaria".
Em que ficamos?
in 31 da Armada - post de Luís Filipe Coimbra
Postado por Pedro Luna às 22:02 0 bocas
Marcadores: adeus democracia, aventais, democracia, Humor, maçonaria, parlamento, sociedades secretas, tráfico de influências
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