Vítor Mateus Teixeira (Rolante, 3 de março de 1927 - Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985), mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o "Rei do Disco" (pelos recordes de vendas), foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
Teixeirinha morreu há 36 anos...
Estátua em homenagem a Teixeirinha, em Passo Fundo
Vítor Mateus Teixeira (Rolante, 3 de março de 1927 - Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985), mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o "Rei do Disco" (pelos recordes de vendas), foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
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Marcadores: Brasil, gaúchos, música, Teixeirinha, Tropeiro velho, world music
sexta-feira, dezembro 04, 2015
Teixeirinha morreu há 30 anos...
Estátua em homenagem a Teixeirinha, em Passo Fundo
Vítor Mateus Teixeira (Rolante, 3 de março de 1927 - Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985), mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o "Rei do Disco" (pelos recordes de vendas), foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
Vitor Mateus Teixeira nasceu na cidade de Rolante, no Rio Grande do Sul, a 3 de março de 1927, filho de Saturnino Teixeira e Ledurina Mateus Teixeira, e
teve um irmão e duas irmãs. Com seis anos perdeu o pai, e com nove anos
perdeu a mãe, ficando órfão, indo morar com parentes, mas estes não
tinham condições de sustentá-lo e saiu da sua terra ainda menino,
seguindo a sua caminhada pelo mundo. Aprendeu a ler, nos poucos meses que
frequentou a escola, fez sua morada nas muitas cidades por onde passou (Taquara, Santa Cruz do Sul, Soledade, Passo Fundo, Porto Alegre), para sobreviver trabalhou em quintas no interior. O seu primeiro emprego foi em Porto Alegre, na pensão de Dona Aide,
carregando malas, vendendo doces como ambulante, entregador de viandas,
vendedor de jornais, enfim fazia qualquer atividade para poder
sobreviver. Aos dezoito anos se alistou no exército, mas não chegou a
servir. Nesta ocasião foi trabalhar no DAER (Departamento Estadual de
Estradas e Rodagem) como operador de máquinas durante seis anos. Dali
saiu para tentar a carreira artística, cantando nas rádios do interior
nas cidades: Lajeado, Estrela, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul.
Com o coração voltado para a música, nas horas vagas já era
solicitado para animar festas, iniciando assim a sua carreira com shows.
Sem estudar canto nem música, pois sua voz era um dom natural que trouxe de
berço, possuía muita capacidade de improvisação e repentismo. A beleza
simples de suas letras e a melodia comunicativa das suas músicas são
frutos de inspiração espontânea, geradas por sua vivência, o seu amor à
vida e aos seus semelhantes. Teixeirinha e Mazzaropi
foram os maiores fenómenos populares do cinema sul-americano regional.
No caso do cantor gaúcho, os seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de
espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do país. Eram
co-produzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes
asseguravam a permanência em cartaz. A sua última produção, "A Filha De
Iemanjá" foi distribuída pela Embrafilme
com fracos resultados. Uma análise mais detalhada dos resultados de
exibição pode conduzir a uma melhor compreensão da relação regional da
distribuição e da exibição. Teixeirinha teve um recorde de venda de
discos sendo que até 1983, lançou 70 LPS e vendeu 88 milhões de cópias.
Estima-se que até aos dias atuais tenha ultrapassado a marca de 120
milhões de cópias em todo o mundo. Teixeirinha teve 7 filhas e 2 filhos:
Sirley, Liria Luisa, Victor Filho, Margareth, Elizabeth, Fátima, Márcia
Bernadeth, Alexandre e Liane Ledurina.
Teixeirinha faleceu em 4 de dezembro de 1985, vítima de cancro, e está enterrado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre.
Postado por Fernando Martins às 00:30 0 bocas
Marcadores: A morte não marca hora, Brasil, Gaúcho velho, gaúchos, música, Teixeirinha, world music
segunda-feira, julho 30, 2012
O poeta Mário Quintana nasceu há 106 anos
Monumento a Mário Quintana (direita) e Carlos Drummond de Andrade, na Praça da Alfândega de Porto Alegre
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prémio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
in Wikipédia
Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mário QuintanaOs poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
sábado, maio 05, 2012
O poeta gaúcho Mário Quintana morreu há 18 anos
Monumento a Mário Quintana (direita) e Carlos Drummond de Andrade, na Praça da Alfândega de Porto Alegre
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prémio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
in Wikipédia
VIII
(Para Dyonelio Machado)
Recordo ainda… e nada mais me importa…
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta…
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança…
Estrada afora após segui… Mas, ai,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino… acreditai…
Que envelheceu, um dia, de repente!
in A rua dos cataventos - Mario Quintana
(Para Dyonelio Machado)
Recordo ainda… e nada mais me importa…
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta…
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança…
Estrada afora após segui… Mas, ai,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino… acreditai…
Que envelheceu, um dia, de repente!
in A rua dos cataventos - Mario Quintana
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