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quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Jacob do Bandolim nasceu há 106 anos...

 
Jacob Pick Bittencourt
, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 - Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polaca Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź, morou durante a infância no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
  

 


terça-feira, fevereiro 14, 2023

Jacob do Bandolim nasceu há 105 anos...

 
Jacob Pick Bittencourt
, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 - Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polaca Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź, morou durante a infância no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
A sua mãe (Raquel ou Rachel) era do grupo chamado de "Polacas", que eram mulheres de origem geralmente desse país ou de regiões vizinhas da Europa, trazidas para países da América para trabalhar como prostitutas. A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante entre as polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio mútuo em vida e que fossem enterradas de maneira digna e conforme os rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo possuía o "nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio Bittencourt, filho de Jacob. 
São da sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.
  

 


quarta-feira, fevereiro 14, 2018

Jacob do Bandolim nasceu há um século

(imagem daqui)

Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 - Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polaca Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź, morou durante a infância no bairro da Lapa, à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro.
São da sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.
Morava numa casa avarandada com jardim em Jacarepaguá (Rio de Janeiro), rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões. Apesar de não ser um entusiasta do carnaval, gostava do frevo. Estudou em escolas tradicionais, como no Colégio Cruzeiro (escola referencial da comunidade alemã) e no Colégio Anglo-Americano e serviu no CPOR; trabalhou no arquivo do Ministério da Guerra, quando já tocava bandolim. Por fim, Jacob fez carreira como serventuário da justiça no Rio de janeiro, chegando a escrivão de uma das varas criminais da capital.
Em 1968 foi realizado um espetáculo no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) de apoio ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, com Jacob do Bandolim, A divina Elizeth Cardoso, Zimbo Trio e o Época de Ouro. A apresentação de Jacob tocando a música Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) foi antológica. Foi lançado álbum com dois longplays (LP) da gravação original do espetáculo, em edição limitada. Foi "guru" de Sérgio Cabral (pai do governador do Estado do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral Filho), Hermínio Bello de Carvalho, Ricardo Cravo Albin
Teve um casal de filhos, sendo que um deles, era o polémico jornalista (O Globo, Última Hora) e compositor Sérgio Bittencourt, que era hemofílico e faleceu com apenas 38 anos, em 1979. A sua filha Elena Bittencourt, cirurgiã dentista, que fundou e presidiu o Instituto Jacob do Bandolim, faleceu em 2011, por problemas cardíacos.
Passou a sua última tarde no bairro de Ramos, numa visita ao seu amigo compositor e maestro Pixinguinha. Ao chegar à varanda da sua casa, cansado e esbaforido, caiu nos braços de sua esposa Adília, já sem vida.