Bobby Darin nascido Walden Robert Cassotto (Harlem, Nova Iorque, 14 de maio de 1936 - Los Angeles, 20 de dezembro de 1973) foi um cantor e ator norte-americano.
Viveu uma existência dramática, vindo do nada até atingir o estrelato, Bobby Darin, desde o seu nascimento, enfrentou diversas dificuldades, a começar quando, ainda na infância, o médico, após examiná-lo, constatou que ele sofria de problemas cardíacos e estimou-lhe pouco tempo de vida, devido à gravidade da sua enfermidade. Por isso decidiu viver a sua vida de maneira muito intensa, como se todos os dias fossem o último.
Bobby é um exemplo de superação de sensibilidade, que encontra forças nas suas lembranças de infância, que ele nunca esqueceu, para enfrentar a vida com alegria e acima de tudo muito talento.
Entretanto, Bobby foi um conquistador, um vencedor nato, para começar venceu uma infância extremamente difícil, porque além de ficar em casa por causa da doença, sem poder brincar como as outras crianças, não conheceu o pai (este abandonou a sua mãe).
Bobby cresceu num bairro pobre, e mesmo contra as recomendações do médico e da sua mãe para não fazer muitos esforços, tornou-se mais tarde umas das maiores estrelas da América.
Os seus maiores sucessos foram as canções "Dream lover" e "Splish splash".
A sua carreira começou graças à sua 'mãe', Holly, que, ao descobrir que o filho talvez não chegasse aos 15 anos, o incentivou a aprender a tocar vários instrumentos.
Quando foi a Itália gravar "Come Setember" conheceu no set aquela que seria a sua esposa, a também atriz Sandra Dee. Fez de tudo para conquistá-la e acabou conseguindo, mas a mãe da atriz nunca aceitou o romance deles e tentou separá-los, mas não deu certo.
Bobby Darin casou-se com Sandra Dee em 1960, no dia seguinte ao término das gravações. Embora a amasse de verdade, Bobby começa a brilhar mais do que a sua companheira no cinema, concorre ao Óscar e o seu brilho apaga o da sua mulher. Este talvez tenha sido o seu maior problema no relacionamento - a estrela de Darin ofuscava a da sua esposa. Em 1961, nasce o seu único filho, Dodd Mitchell Darin e eles divorciam-se em 1967.
Lutando muito, dia após dia, percorreu um caminho que o levou dos duvidosos clubes noturnos até ao seu destino de sonho, o Copacabana, onde levou multidões ao delírio com as suas interpretações. Ele era o máximo, tanto quando cantava, quanto quando escrevia as canções ou quando tocava, apesar da doença que o perseguia desde a sua infância.
Isolado e confuso, foi obrigado a confiar nos seus amigos, na família e no seu extraordinário talento para acalmar os seus demónios e aceitar quem era e o que a sua vida significou.
Por causa de Sandra (Sandy como costumava chamar), Bobby interrompeu a sua carreira para se dedicar mais a sua vida particular, e isso fez com que a sua fama fosse por água abaixo.
Em tempos de guerra, tentando uma volta por cima, Bobby começa a apoiar o presidente Kennedy e escreve músicas sobre a guerra do Vietname. O regresso ao palco aconteceu antes da sua morte. Só aí apresenta a sua verdadeira mãe, Nina, pois só naquela época descobre que a sua suposta irmã mais velha era na verdade a sua mãe, que o teve ainda jovem e não pode assumi-lo devido ao facto de ser mãe solteira e não saber quem era o pai de Darin. Isto com certeza foi uma das maiores decepções da sua vida. Para não ser chamado de bastardo na época, a sua mãe deu-o à sua avó, Holly, que era considerada por ele a sua verdadeira mãe. Darin faleceu no dia 20 de dezembro de 1973, após uma cirurgia ao coração. Existe um filme contando a sua história, chama-se "Uma vida sem Limites".
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