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sábado, junho 24, 2023

Lucrécia Bórgia morreu há 504 anos

Retrato de Lucrécia Bórgia por Bartolomeo Veneto
      
Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante homem italiano do Renascimento, que viria a tornar-se o Papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.
  
(...)
      
Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.
     

sexta-feira, junho 24, 2022

Lucrécia Bórgia morreu há 503 anos

Retrato de Lucrécia Bórgia
por Bartolomeo Veneto
      
Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante homem italiano do Renascimento, que viria a tornar-se o Papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.
  
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Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.
   

quinta-feira, junho 24, 2021

Lucrécia Bórgia morreu há 502 anos

Retrato de Lucrécia Bórgia
por Bartolomeo Veneto
    
Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante personagem italiano do Renascimento, que viria a tornar-se o Papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.
  
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Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.
   

quarta-feira, junho 24, 2020

Lucrécia Bórgia morreu há 501 anos

Retrato de Lucrécia Bórgia por Bartolomeo Veneto
    
Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante personagem italiano do Renascimento, que viria a se tornar o papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.
  
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Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.
   

segunda-feira, junho 24, 2019

Lucrécia Bórgia morreu há quinhentos anos

Retrato de Lucrécia Bórgia por Bartolomeo Veneto
    
Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante personagem italiano do Renascimento, que viria a se tornar o papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.
  
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Voltando a Lucrécia, ela engravidou em 1503. Mas acabou por contrair malária, e seu médico teve de abortar a criança para não pôr a vida de Lucrécia em perigo. Com a morte do sogro em 1505, ela e marido foram nomeados duques de Ferrara. No mesmo ano, deu à luz o primeiro rebento do casal, Afonso. A criança morreu semanas depois, mas três anos depois o casal ducal foi presenteado com outro menino, Hércules. Depois deste, vieram outros filhos: Hipólito (1509), Francesco (1516), Alexandre (1514), Eleanora (1515), e Isabel Maria (1519). Ela foi boa mãe para todos os seus filhos, inclusive para os que estavam longe dela, como Rodrigo e o misterioso Giovanni, "O Infante Romano". Sabe-se que Rodrigo morreu em 1512, aos treze anos de idade, fazendo Lucrécia Bórgia sofrer e se recolher em um convento por algum tempo; mas quanto ao "Infante Romano", apenas se sabe que ele morreu em 1548, tornou-se duque de Espoleto, mas morreu relativamente esquecido e com pouco status de neto de papa, ou filho de Lucrécia Bórgia. A sua linhagem é totalmente desconhecida.
A primeira vez que Lucrécia ficou como regente em Ferrara foi um ano após sua nomeação como duquesa. Ela aproveitou a oportunidade para mostrar outra simpatia comum de sua família: a vontade de ajudar o povo judeu, ao criar um édito proibindo terminantemente qualquer tipo de discriminação contra eles. Lucrécia em Ferrara formou a chamada "Corte das Letras": incluía escritores como Ludovico Ariosto (que dedicou-lhe "Orlando Furioso"), Pedro Bembo (que definiu o seu amor por Lucrécia Bórgia como ´platônico´) e Hércules Strozzi, da poderosa família Strozzi, assassinado por Afonso d´Este pelo ciúme que ele sentia do literato com Lucrécia. Sua corte também reunia pintores como Ticiano e Venetto, entre outros. Em 1508, Lucrécia recebe o humanista Erasmo de Roterdã em sua corte. Em 1506, ficou como regente de Ferrara durante a ausência do marido, embora estivesse sob a vigilância de seu cunhado, o cardeal Hipólito. Apesar das constantes infidelidades do marido, - ele, após a morte de Lucrecia Bórgia, juntou-se a Laura Dianti, uma de suas amantes, que viveu como Duquesa de Ferrara apesar de nunca terem se casado formalmente - Lucrécia foi feliz com Afonso d`Este.
Como uma Bórgia, Lucrécia guardava algum rancor ao Papa Júlio II (Giuliano della Rovere). Afinal, ele havia sido inimigo ferrenho do seu pai e traído o seu irmão. Então, ela rejubilou-se quando Ferrara entrou em guerra contra o papa em 1511, e mais ainda quando a venceu. Comemorou mais ainda quando o papa Júlio morreu, e quem assumiu o trono papal foi Giovanni de Médici, que adotou o nome de Leão X. Afinal, a família Médici sempre foi aliada dos Bórgias. Inclusive o novo papa havia sido muito amigo de seu irmão César nos tempos em que ambos estudavam na Universidade de Pisa.
  
Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, com um hábito de freira.
   

domingo, junho 03, 2018

O Papa João XXIII faleceu há 55 anos

O Papa João XXIII, ou São João XXIII pp, nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 - Vaticano, 3 de junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.
Sendo um sacerdote católico desde 1904, iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.
Foi eleito Papa no dia 28 de outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).
Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade". Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo. Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, sendo canonizado a 27 de abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.

terça-feira, junho 24, 2014

Lucrécia Bórgia morreu há 495 anos

Retrato de uma Mulher por Bartolomeo Veneto, tradicionalmente considerado como de Lucrezia Borgia

Lucrécia Bórgia (Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante personagem italiano do Renascimento, que viria a se tornar o papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia. Esta foi tia-avó do jesuíta São Francisco de Borja, neto do seu irmão Giovanni Bórgia, duque de Gandía, nascido em 1474, e o 3º Superior Geral da Companhia de Jesus.

(...)

oltando a Lucrécia, ela engravidou em 1503. Mas acabou por contrair malária, e seu médico teve de abortar a criança para não pôr a vida de Lucrécia em perigo. Com a morte do sogro em 1505, ela e marido foram nomeados duques de Ferrara. No mesmo ano, deu à luz o primeiro rebento do casal, Afonso. A criança morreu semanas depois, mas três anos depois o casal ducal foi presenteado com outro menino, Hércules. Depois deste, vieram outros filhos: Hipólito (1509), Francesco (1516), Alexandre (1514), Eleanora (1515), e Isabel Maria (1519). Ela foi boa mãe para todos os seus filhos, inclusive para os que estavam longe dela, como Rodrigo e o misterioso Giovanni, "O Infante Romano". Sabe-se que Rodrigo morreu em 1512, aos treze anos de idade, fazendo Lucrécia Bórgia sofrer e se recolher em um convento por algum tempo; mas quanto ao "Infante Romano", apenas se sabe que ele morreu em 1548, tornou-se duque de Espoleto, mas morreu relativamente esquecido e com pouco status de neto de papa, ou filho de Lucrécia Bórgia. Sua linhagem é totalmente desconhecida.
A primeira vez que Lucrécia ficou como regente em Ferrara foi um ano após sua nomeação como duquesa. Ela aproveitou a oportunidade para mostrar outra simpatia comum de sua família: a vontade de ajudar o povo judeu, ao criar um édito proibindo terminantemente qualquer tipo de discriminação contra eles. Lucrécia em Ferrara formou a chamada "Corte das Letras": incluía escritores como Ludovico Ariosto (que dedicou-lhe "Orlando Furioso"), Pedro Bembo (que definiu o seu amor por Lucrécia Bórgia como ´platônico´) e Hércules Strozzi, da poderosa família Strozzi, assassinado por Afonso d´Este pelo ciúme que ele sentia do literato com Lucrécia. Sua corte também reunia pintores como Ticiano e Venetto, entre outros. Em 1508, Lucrécia recebe o humanista Erasmo de Roterdã em sua corte. Em 1506, ficou como regente de Ferrara durante a ausência do marido, embora estivesse sob a vigilância de seu cunhado, o cardeal Hipólito. Apesar das constantes infidelidades do marido, - ele, após a morte de Lucrecia Bórgia, juntou-se a Laura Dianti, uma de suas amantes, que viveu como Duquesa de Ferrara apesar de nunca terem se casado formalmente - Lucrécia foi feliz com Afonso d`Este.
Como uma Bórgia, Lucrécia guardava algum rancor ao Papa Júlio II (Giuliano della Rovere). Afinal, ele havia sido inimigo ferrenho de seu pai e traído o seu irmão. Então, ela rejubilou-se quando Ferrara entrou em guerra contra o papa em 1511, e mais ainda quando a venceu. Comemorou mais ainda quando o papa Júlio morreu, e quem assumiu o trono papal foi Giovanni de Médici, que adotou o nome de Leão X. Afinal, a Médici sempre foi aliada dos Bórgias. Inclusive o novo papa havia sido muito amigo de seu irmão César nos tempos em que ambos estudavam na Universidade de Pisa.

Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo a sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo uma bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações, após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo a dizer que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.

terça-feira, junho 03, 2014

O Papa João XXIII faleceu há 51 anos

O Papa João XXIII, ou São João XXIII pp, nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 - Vaticano, 3 de junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.
Sendo um sacerdote católico desde 1904, ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.
Foi eleito Papa no dia 28 de outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).
Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade". Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e heregemodernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo. Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, sendo canonizado a 27 de abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.