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sábado, setembro 23, 2023

John Coltrane nasceu há 97 anos...

      
John William Coltrane (Hamlet, Carolina do Norte, 23 de setembro de 1926 - Long Island, Nova Iorque, 17 de julho de 1967) foi um saxofonista e compositor de jazz norte-americano, habitualmente considerado pela crítica especializada como o maior sax tenor do jazz e um dos maiores jazzistas e compositores deste género de todos os tempos. A sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do jazz, indo desde o rock até à música erudita.
Atuou principalmente durante as décadas de 50 e 60. Embora tocasse antes de 1955, os seus principais anos foram entre 1955 e 1967, durante os quais reformulou o jazz e influenciou gerações de outros músicos. As gravações de Coltrane foram prolíficas: ele lançou cerca de 50 gravações como líder nesses doze anos e apareceu em outras tantas lideradas por outro músicos. Através da sua carreira, a música de Coltrane foi tomando progressivamente uma dimensão espiritual que iria consagrar o seu legado musical.
Junto com os saxofonistas tenores Coleman Hawkins, Lester Young e Sonny Rollins, Coltrane mudou as perspetivas do seu instrumento. Coltrane recebeu uma citação especial do Prémio Pulitzer em 2007.
    
(...)
     
A Igreja Ortodoxa Africana Saint John Coltrane, uma Igreja Ortodoxa Africana de São Francisco, considerou, em 1971, Coltrane como um santo, incorporando a música de Coltrane, com as suas letras, no seu culto.
    
Ícone de Coltrane na Saint John Coltrane African Orthodox Church
   

 


quinta-feira, outubro 01, 2020

Julie Andrews - 85 anos!

 

  
Julie Elizabeth Andrews (nome alternativo: Julie Andrews-Edwards - nascida Julia Elizabeth Wells; Walton-on-Thames, Surrey, 1 de outubro de 1935) é uma atriz, cantora, dançarina, diretora teatral e escritora britânica nascida na Inglaterra, célebre especialmente pelas suas performances nos mais variados musicais do teatro e do cinema. Foi homenageada pela Rainha Isabel II, do Reino Unido, com a Ordem do Império Britânico, a 31 de dezembro de 1999, além de também ter sido eleita, em 2002, uma das 100 maiores personalidades britânicas de todos os tempos, ocupando a 59ª posição.
Além de ter recebido um Óscar de melhor atriz, ela é detentora de cinco Globos de Ouro, três Grammys e dois Emmys, dentre outros prémios. Em 1996 ela recusou a que seria a sua terceira nomeação para a mais alta honraria concedida aos artistas do teatro, o Prémio Tony, na categoria Melhor atriz em musical, um prémio em que era a favorita, pela sua performance na peça "Victor/Victoria", tendo-o feito devido ao facto do restante do elenco e equipa da peça terem sido ignorados pelo júri.
Dotada de grande habilidade vocal desde muito jovem (a sua voz de soprano chegava a 4 oitavas), foi como jovem atriz que fez a sua estreia, na década de 40, nos teatros do West End, em Londres, indo para a Broadway em 1954 e lá iniciando uma carreira como atriz do musical "The Boy Friend"; o auge do sucesso viria com os sucessos de "My Fair Lady" e "Camelot", que lhe garantiram nomeações para o Tony. Ela também apareceria em 1957 no filme musical feito para a TV "Cinderella", que quebrou recordes, tendo sido visto por mais de 100 milhões de telespectadores, e que lhe rendeu uma nomeação para o Emmy, o prémio máximo de Televisão.
Julie tornou-se a única atriz a ter vencido um Óscar pela atuação num filme de Walt Disney, tendo este sido o musical Mary Poppins (1964), que também marcou a sua estreia no cinema. Quando estrelou o clássico Música no Coração ("The Sound of Music", 1965), um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos, lhe que rendeu uma segunda nomeação para o Óscar, a sua imagem foi instantaneamente consolidada como a de personalidade artística mais influente dos anos 60, tornando-se até os dias de hoje imensamente admirada em todo o planeta. Outros dos seus sucessos foram os filmes The Americanization of Emily (de 1964, que ela descreveu como o seu filme preferido), Havaí ("Hawaii", 1966), Cortina rasgada, ("Torn Curtain", 1966, de Alfred Hitchcock) e Positivamente Millie ("Thoroughly Modern Millie", 1967) - filmes estes que a tornaram a atriz mais lucrativa da época.
Nos anos 70 a carreira cinematográfica de Andrews abrandou após as decepções comerciais de A Estrela ("Star!", 1968), Lili, minha adorável espiã ("Darling Lili", 1970) e Sementes de tamarindo ("The Tamarind Seed", 1974), embora retornasse à proeminência com o sucesso dos filmes Mulher nota 10 ("10", 1979) e Victor ou Victória? ("Victor/Victoria", 1982), recebendo, pelo último, uma terceira nomeação para o Óscar. Nos anos seguintes da década de 80, ela fez filmes aclamados pela crítica mas que foram fracassos comercias, como Assim é a vida ("That's Life!", 1986) e Sede de amar ("Duet for One", 1986), retirando-se do cinema na década de 90 e retomando as suas atividades teatrais, destacando-se sobretudo na Broadway com o sucesso da versão teatral de Victor ou Victória?.
O seu alcance vocal, que era impressionante, foi prejudicado em 1997 por uma mal-sucedida cirurgia para a retirada de alguns nódulos não-cancerosos da sua garganta, facto que a deixou profundamente deprimida, o que a fez recorrer a um acompanhamento psicológico, para que pudesse superar a perda.
Em 2003, Andrews voltou ao seu primeiro sucesso na Broadway, com uma nova montagem de "The Boy Friend", no Teatro Bay Street, em Nova York, porém desta vez fazendo a sua estreia como diretora de teatro. A década de 2000 também marcou o seu bem-sucedido retorno ao cinema, com as participações nos sucessos O diário da princesa ("The Princess Diaries", 2001), a sequência O diário da princesa 2: casamento real ("The Princess Diaries 2: Royal Engagement", 2004), a franquia Shrek (2004-2010) e Meu malvado favorito ("Despicable Me", 2010). Andrews também escreve livros infantis, e em 2008 publicou uma autobiografia intitulada "Home: A Memoir of My Early Years".
Por sua contribuição à indústria cinematográfica, Andrews possui uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, localizada no número 6901 da Hollywood Boulevard.
Julie Andrews recebeu um tributo nos Óscares de 2015 pela sua carreira. O tributo foi interpretado por Lady Gaga e foi um mash-up de várias músicas do aclamado filme que ganhou o prémio de 1965, Música no Coração.

 


sexta-feira, março 27, 2020

Sarah Vaughan nasceu há 96 anos

   
Sarah Lois Vaughan (Newark, 27 de março de 1924 - Los Angeles, 3 de abril de 1990) foi uma cantora norte-americana de jazz, descrita por Scott Yanow como "uma das vozes mais maravilhosas do século XX".
Apelidada de "Sailor" (pelo seu discurso salgado), "Sassy" e "A Divina", Sarah Vaughan foi vencedora do Grammy e do NEA Jazz Masters, o "mais alta honra no jazz", atribuído pela National Endowment for the Arts, em 1989.
A voz de Vaughan caracterizava-se por sua tonalidade grave, por sua enorme versatilidade e por seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o fraseio do bebop.
     
    

quinta-feira, outubro 01, 2015

Julie Andrews - 80 anos!

Julie Elizabeth Andrews (nome alternativo: Julie Andrews-Edwards - nascida Julia Elizabeth Wells; Walton-on-Thames, Surrey, 1 de outubro de 1935) é uma atriz, cantora, dançarina, diretora teatral e escritora britânica nascida na Inglaterra, célebre especialmente pelas suas performances nos mais variados musicais do teatro e do cinema. Foi homenageada pela Rainha Isabel II, do Reino Unido, com a Ordem do Império Britânico, a 31 de dezembro de 1999, além de também ter sido eleita, em 2002, uma das 100 maiores personalidades britânicas de todos os tempos, ocupando a 59ª posição.
Além de ter recebido um Óscar de melhor atriz, ela é detentora de cinco Globos de Ouro, três Grammys e dois Emmys, dentre outros prémios. Em 1996 ela recusou a que seria a sua terceira nomeação para a mais alta honraria concedida aos artistas do teatro, o Prémio Tony, na categoria Melhor atriz em musical, um prémio em que era a favorita, pela sua performance na peça "Victor/Victoria", tendo-o feito devido ao facto do restante do elenco e equipa da peça terem sido ignorados pelo júri.
Dotada de grande habilidade vocal desde muito jovem (a sua voz de soprano chegava a 4 oitavas), foi como jovem atriz que fez a sua estreia, na década de 40, nos teatros do West End, em Londres, indo para a Broadway em 1954 e lá iniciando uma carreira como atriz do musical "The Boy Friend"; o auge do sucesso viria com os sucessos de "My Fair Lady" e "Camelot", que lhe garantiram nomeações para o Tony. Ela também apareceria em 1957 no filme musical feito para a TV "Cinderella", que quebrou recordes, tendo sido visto por mais de 100 milhões de telespectadores, e que lhe rendeu uma nomeação para o Emmy, o prémio máximo de Televisão.
Julie tornou-se a única atriz a ter vencido um Óscar pela atuação num filme de Walt Disney, tendo este sido o musical Mary Poppins (1964), que também marcou a sua estreia no cinema. Quando estrelou o clássico Música no Coração ("The Sound of Music", 1965), um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos, lhe que rendeu uma segunda nomeação para o Óscar, a sua imagem foi instantaneamente consolidada como a de personalidade artística mais influente dos anos 60, tornando-se até os dias de hoje imensamente admirada em todo o planeta. Outros dos seus sucessos foram os filmes The Americanization of Emily (de 1964, que ela descreveu como o seu filme preferido), Havaí ("Hawaii", 1966), Cortina rasgada, ("Torn Curtain", 1966, de Alfred Hitchcock) e Positivamente Millie ("Thoroughly Modern Millie", 1967) - filmes estes que a tornaram a atriz mais lucrativa da época.
Nos anos 70 a carreira cinematográfica de Andrews abrandou após as decepções comerciais de A Estrela ("Star!", 1968), Lili, minha adorável espiã ("Darling Lili", 1970) e Sementes de tamarindo ("The Tamarind Seed", 1974), embora retornasse à proeminência com o sucesso dos filmes Mulher nota 10 ("10", 1979) e Victor ou Victória? ("Victor/Victoria", 1982), recebendo, pelo último, uma terceira nomeação para o Óscar. Nos anos seguintes da década de 80, ela fez filmes aclamados pela crítica mas que foram fracassos comercias, como Assim é a vida ("That's Life!", 1986) e Sede de amar ("Duet for One", 1986), retirando-se do cinema na década de 90 e retomando as suas atividades teatrais, destacando-se sobretudo na Broadway com o sucesso da versão teatral de Victor ou Victória?.
O seu alcance vocal, que era impressionante, foi prejudicado em 1997 por uma mal-sucedida cirurgia para a retirada de alguns nódulos não-cancerosos da sua garganta, facto que a deixou profundamente deprimida, o que a fez recorrer a um acompanhamento psicológico, para que pudesse superar a perda.
Em 2003, Andrews voltou ao seu primeiro sucesso na Broadway, com uma nova montagem de "The Boy Friend", no Teatro Bay Street, em Nova York, porém desta vez fazendo a sua estreia como diretora de teatro. A década de 2000 também marcou o seu bem-sucedido retorno ao cinema, com as participações nos sucessos O diário da princesa ("The Princess Diaries", 2001), a sequência O diário da princesa 2: casamento real ("The Princess Diaries 2: Royal Engagement", 2004), a franquia Shrek (2004-2010) e Meu malvado favorito ("Despicable Me", 2010). Andrews também escreve livros infantis, e em 2008 publicou uma autobiografia intitulada "Home: A Memoir of My Early Years".
Por sua contribuição à indústria cinematográfica, Andrews possui uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, localizada no número 6901 da Hollywood Boulevard.
Julie Andrews recebeu um tributo nos Óscares de 2015 pela sua carreira. O tributo foi interpretado por Lady Gaga e foi um mash-up de várias músicas do aclamado filme que ganhou o prémio de 1965, Música no Coração.