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segunda-feira, novembro 07, 2011

Fado em Cinco Estilos


Fado em Cinco Estilos - Maria Teresa de Noronha
Silva Tavares / Maria Teresa de Noronha


Eu quero bem aos teus olhos
Mas muito mais quero aos meus
Pois se perdesse meus olhos
Não podia ver os teus


Se eu de saudades morrer
Apalpa meu coração
Talvez eu torne a viver
Ao calor da tua mão


Se os meus olhos te incomodam
Quando estão na tua frente
Eu prometo arrancá-los
E amar-te cegamente


Gosto de cantar o Fado
Acho que o Fado tem raça
E que não foi só criado
Para cantar a desgraça


Se tenho medo da morte
Não tanto como supões
Tenho mais medo da vida
E das suas ilusões

Maria Teresa de Noronha nasceu há 93 anos

(imagem daqui)

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Lisboa, 7 de novembro de 1918 - São Pedro de Penaferrim, 4 de julho de 1993) foi uma fadista portuguesa.
Proveniente de uma família com raízes aristocratas, era bisneta de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de D. Vasco António de Figueiredo Cabral da Camara, 3º conde de Belmonte, ambos do lado paterno, e descendente dos Condes dos Arcos, do lado materno. Tornou-se condessa de Sabrosa, pelo seu casamento com D. José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado e guitarrista amador.
Mostrando desde cedo uma grande aptidão para interpretar o Fado, cantava em festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a ser conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre eles, vários conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro single com o título de O Fado dos Cinco Estilos em 1939. Um ano antes já a Emissora Nacional convidara Maria Teresa a actuar, tendo sido acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, e apresentada aos ouvintes pelo locutor D. João da Câmara. O êxito que obteve levou-a a iniciar o programa semanal Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos seguidos.
Fados como Fado da Verdade, Fado Hilário e Fado Anadia foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório, entre os quais: Nosso Fado, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Pintadinho, Pombalinho ou Fado Rio Maior.
Em 1968 abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado. De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Mónaco para Grace Kelly e Rainer III e em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.
A sua dicção, a sua maneira de se expressar, a forma como dominava as figurações intrincadas como os pianinhos e os roubados tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.



Maria Teresa de Noronha - Fado Rio Maior (D. António de Bragança)

quinta-feira, junho 23, 2011

domingo, abril 03, 2011

Fado Hilário



PS - a título de curiosidade, um outro Fado Hilário (de Lisboa), cantado por Maria Teresa de Noronha, para comprovar a importância deste músico e cantor:

terça-feira, janeiro 25, 2011

domingo, novembro 07, 2010

Música da aniversariante condessa de Sabrosa

Maria Teresa de Noronha nasceu há 92 anos

(imagem daqui)

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Lisboa, 7 de Novembro de 1918São Pedro de Penaferrim, 4 de Julho de 1993) foi uma fadista portuguesa.

Proveniente de uma família com raízes aristocratas, era bisneta de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de D. Vasco António de Figueiredo Cabral da Camara, 3º conde de Belmonte, ambos do lado paterno, e descendente dos Condes dos Arcos, do lado materno. Tornou-se condessa de Sabrosa, pelo seu casamento com D. José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado e guitarrista amador.

Mostrando desde cedo uma grande aptidão para interpretar o Fado, cantava em festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a ser conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre eles, vários conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro single com o título de O Fado dos Cinco Estilos em 1939. Um ano antes já a Emissora Nacional convidara Maria Teresa a actuar, tendo sido acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, e apresentada aos ouvintes pelo locutor D. João da Câmara. O êxito que obteve levou-a a iniciar o programa semanal Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos seguidos.

Fados como Fado da Verdade, Fado Hilário e Fado Anadia foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório, entre os quais: Nosso Fado, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Pintadinho, Pombalinho ou Fado Rio Maior.
Em 1968 abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado. De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Mónaco para Grace Kelly e Rainer III e em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.

A sua dicção, a sua maneira de se expressar, a forma como dominava as figurações intrincadas como os pianinhos e os roubados tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.


sábado, julho 04, 2009

Maria Teresa de Noronha


Caminhos sem fim - Maria Teresa de Noronha

Maria Teresa de Noronha - 16 anos de saudade


A outra Amália do século XX, a aristocrática cantora de fado que muitos ainda recordam, tem nome e muitos ainda a reconhecem: Maria Teresa de Noronha.

Morreu faz hoje 16 anos - aqui fica a sua voz para matar a saudade:


FADO DAS HORAS - MARIA TERESA DE NORONHA


Chorava por te não ver...

Por te ver eu choro agora,

Mas choro só por querer,

Querer ver-te a toda a hora!



Deixa-te estar a meu lado

E não mais te vás embora

P´ra o meu coração, coitado,

Viver na vida uma hora!



Passa o tempo de corrida;

Quando falas eu te escuto.

Nas horas da nossa vida

Cada hora é um minuto!



Quando estás ao pé de mim

Sinto-me dona do Mundo,

Mas o tempo é tão ruim...

Tem cada hora um segundo!