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segunda-feira, setembro 23, 2013

Há 40 anos, Juan Domingo Perón foi eleito pela terceira vez Presidente da Argentina

Retrato Oficial de Juan Domingo Perón, 1973

Juan Domingo Perón (Lobos, 8 de outubro de 1895 - Buenos Aires, 1 de julho de 1974) foi um militar e político argentino. Foi presidente de seu país de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.

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Em seguida, Perón estabelece-se em Madrid, onde, em 1961, casou novamente, com Maria Estela Martinez. Durante os seus 18 anos de exílio, Perón manteve a sua influência política na Argentina.
O regime militar do General Alejandro Lanusse (que tomou o poder em março de 1971) proclamou sua intenção de restaurar a democracia (no final de 1973) e permitir o restabelecimento dos partidos políticos, incluindo o partido peronista. Depois de um convite do governo militar, Perón regressa à Argentina, em 1973.
O governo militar liderado pelo general Lanusse convocou eleições presidenciais para 11 de março de 1973, mas Perón não podia concorrer. O movimento peronista ganhou as eleições, com 49,59 por cento dos votos, com a candidatura de Vicente Solano Lima a presidente e Héctor Cámpora a vice-presidente, designados por Peron.

Uma vez no gabinete do presidente, Vicente Solano Lima  e o vice-presidente renunciaram e pediram novas eleições presidenciais, sem proibições, para 23 de setembro de 1973. A candidatura do Movimento Peronista foi a do casal Perón-Perón (Juan Domingo Perón e a sua esposa, Isabel Martínez de Perón) ficando com a vitória, com mais de 60 por cento dos votos.
A sua terceira presidência foi curta, pois Perón faleceu no dia 1 de julho de 1974. Isabel Perón - a quem os argentinos não tinham grande afeição - assumiu a presidência, mas foi destituída pelos militares, em 1976. O seu corpo encontra-se sepultado no Museu Quinta 17 de Outubro, em Buenos Aires na Argentina.

quinta-feira, julho 26, 2012

Evita morreu há 60 anos

María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de maio de 1919 - Buenos Aires, 26 de julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.

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O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte, tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios, muitos factos obscuros mas há, principalmente, uma personalidade tragicamente marcante.
Figura chave de um regime ancorado no paternalismo e na demagogia, Evita resiste, no entanto, como uma imagem ao mesmo tempo alheia e superior ao mesmo. Mais do que uma estadista, mais do que um pivô ou um esteio sobre o qual o governo de Perón se apoia, Evita ganha voz própria porque ela encarnou em si uma série de ambições e de pretensões sociais. Sua transcendência está consubstanciada na sua fantástica ascensão sócio-política. Uma bela mulher, que venceu na vida através dos mecanismos próprios a uma mulher, só poderia espelhar um sistema de poder centrado na sedução. É só através da sedução coletiva das massas, e do fascínio, da ascese que esta sedução acarreta, que pode firmar-se um regime deste tipo.