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quarta-feira, janeiro 04, 2012

Isaac Newton nasceu há 369 anos

Sir Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 - Londres, 31 de março de 1727) foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

NOTA: Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 em Woolsthorpe Manor, embora seu nascimento tivesse sido registado como no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642, pois àquela época a Grã-Bretanha usava o calendário juliano. Seu nascimento foi prematuro, não tendo conhecido seu pai, um próspero fazendeiro que também se chamava Isaac Newton e morreu três meses antes de seu nascimento.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Parabéns, Galileu!


Galileu, sendo imortal, faz hoje 447 anos, como bem nos lembra o AstroPT. Para além da revolução nos céus, deixa-nos uma das mais belas frases da Ciência: Eppur si muove! E, também, a famosa experiência da Torre de Pisa (uma das míticas histórias da Ciência pois, aparentemente, tal experiência nunca foi feita) em que, confrontando Aristóteles, Galileo afirma que, no vazio, não existe qualquer razão para que corpos diferentes tenham tempos de queda diferentes. Textualmente, Galileu:

O ridículo da opinião de Aristóteles é mais claro do que a luz. Quem vai acreditar, por exemplo, que se duas esferas de chumbo forem largadas da órbita da Lua, sendo uma cem vezes maior do que a outra, a maior chegue à Terra numa hora, enquanto a menor leva cem horas no seu movimento? Ou se duas pedras forem lançadas ao mesmo tempo de uma torre alta, tendo uma o dobro do tamanho da outra, quem vai acreditar que a mais pequena vá a meio do caminho quando a grande está a chegar ao chão?

O que Galileu não imaginava é que, vários séculos mais tarde, essa mesma experiência foi feita num outro corpo celeste e o seu nome invocado.
Eis o capitão David Scott, da missão Apollo 15, numa demonstração pedagógica, com um martelo e uma pena...