Galileu, sendo imortal, faz hoje 447 anos, como bem nos lembra o AstroPT. Para além da revolução nos céus, deixa-nos uma das mais belas frases da Ciência: Eppur si muove! E, também, a famosa experiência da Torre de Pisa (uma das míticas histórias da Ciência pois, aparentemente, tal experiência nunca foi feita) em que, confrontando Aristóteles, Galileo afirma que, no vazio, não existe qualquer razão para que corpos diferentes tenham tempos de queda diferentes. Textualmente, Galileu:
O ridículo da opinião de Aristóteles é mais claro do que a luz. Quem vai acreditar, por exemplo, que se duas esferas de chumbo forem largadas da órbita da Lua, sendo uma cem vezes maior do que a outra, a maior chegue à Terra numa hora, enquanto a menor leva cem horas no seu movimento? Ou se duas pedras forem lançadas ao mesmo tempo de uma torre alta, tendo uma o dobro do tamanho da outra, quem vai acreditar que a mais pequena vá a meio do caminho quando a grande está a chegar ao chão?
O que Galileu não imaginava é que, vários séculos mais tarde, essa mesma experiência foi feita num outro corpo celeste e o seu nome invocado.
Eis o capitão David Scott, da missão Apollo 15, numa demonstração pedagógica, com um martelo e uma pena...
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