quinta-feira, dezembro 21, 2023
Elomar celebra hoje 86 anos
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: Brasil, Elomar, folk, música, Nordeste brasileiro, O Violeiro, world music
quarta-feira, dezembro 21, 2022
Elomar faz hoje 85 anos...!
Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista pertencente aos seus avós, Virgilio Figueira e Maricota Gusmão Figueira.
A formação católica foi herdada da família, principalmente de sua avó "mãe Neném". Citações sobre a Virgem Maria e sobre os Santos, assim como passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Os seus pais eram Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé (Bahia), e Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Dos três aos sete anos de idade Elomar viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas dos seus parentes, como a Fazenda São Joaquim, que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, no final da década de 60, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello, é o pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do violonista e maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, está a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do bandeirante e sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Orlando Celino, pintor conquistense, o único que Elomar permitiu retratá-lo, recebeu em 2003 a encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Vitória da Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico Elomar, como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste seu ancestral. Este quadro, denominado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 5 de abril de 2007.
De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.
Estilo
Depois que gravou o seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Gavião, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciada pela tradição ibérica e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro, mas foi só no final dos anos 70 e início dos 80 é que deu menos ênfase à arquitetura para dedicar-se à peregrinação pelos teatros do país, de palco em palco, tocando e interpretando o seu cancioneiro e trechos do que viriam a ser as suas composições de formato erudito, como autos.
Boa parte dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza (sic); título de linguagem atribuída por ele. Com o seu estilo típico de tocar viola, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo dos tocadores de viola. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessler-Reis. Avesso à exposição nos media para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".
Postado por Fernando Martins às 08:50 0 bocas
Marcadores: Brasil, Clariô, Elomar, folk, música, Nordeste brasileiro, world music
Música, da boa, de aniversariante de hoje...
Postado por Pedro Luna às 00:08 0 bocas
Marcadores: Brasil, Elomar, Nordeste, O Violeiro, world musica
terça-feira, dezembro 21, 2021
Música de aniversariante de hoje...
Postado por Pedro Luna às 22:22 0 bocas
Marcadores: Brasil, Cantiga de Amigo, Elomar, Nordeste, world musica
O cantor Elomar faz hoje 84 anos
Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista pertencente aos seus avós, Virgilio Figueira e Maricota Gusmão Figueira.
A formação católica foi herdada da família, principalmente de sua avó "mãe Neném". Citações sobre a Virgem Maria e sobre os Santos, assim como passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Seus pais eram Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé (Bahia), e Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Dos três aos sete anos de idade Elomar viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas dos seus parentes, como a Fazenda São Joaquim, que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, no final da década de 60, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello, é o pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do violonista e maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, está a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do bandeirante e sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Orlando Celino, pintor conquistense, o único que Elomar permitiu retratá-lo, recebeu em 2003 a encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Vitória da Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico Elomar, como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste seu ancestral. Este quadro, denominado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 05 de abril de 2007.
De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.
Estilo
Depois que gravou o seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Gavião, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciada pela tradição ibérica e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro, mas foi só no final dos anos 70 e início dos 80 é que deu menos ênfase à arquitetura para dedicar-se à peregrinação pelos teatros do país, de palco em palco, tocando e interpretando o seu cancioneiro e trechos do que viriam a ser as suas composições de formato erudito, como autos.
Boa parte dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza (sic); título de linguagem atribuída por ele. Com o seu estilo típico de tocar viola, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo dos tocadores de viola. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessler-Reis. Avesso à exposição nos media para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".
Postado por Fernando Martins às 08:40 0 bocas
Marcadores: Brasil, Elomar, folk, música, Nordeste brasileiro, O Violeiro, world music
quinta-feira, dezembro 21, 2017
O cantor Elomar faz hoje 80 anos!
Biografia
Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista pertencente aos seus avós, Virgilio Figueira e Maricota Gusmão Figueira.
A formação católica foi herdada da família, principalmente de sua avó "mãe Neném". Citações sobre a Virgem Maria e sobre os Santos, assim como passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Seus pais eram Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé (Bahia), e Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Dos três aos sete anos de idade Elomar viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas dos seus parentes, como a Fazenda São Joaquim, que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, no final da década de 60, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello, é o pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do violonista e maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, está a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do bandeirante e sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Orlando Celino, pintor conquistense, o único que Elomar permitiu retratá-lo, recebeu em 2003 a encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Vitória da Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico Elomar, como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste seu ancestral. Este quadro, denominado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 05 de abril de 2007.
De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.
Estilo
Depois que gravou o seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Gavião, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciada pela tradição ibérica e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro, mas foi só no final dos anos 1970 e início dos 80 é que deu menos ênfase à arquitetura para dedicar-se à peregrinação pelos teatros do país, de palco em palco, tocando e interpretando o seu cancioneiro e trechos do que viriam a ser as suas composições de formato erudito, como autos.
Boa parte dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza (sic); título de linguagem atribuída por ele. Com o seu estilo típico de tocar viola, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo dos tocadores de viola. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessler-Reis. Avesso à exposição nos media para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".
Postado por Fernando Martins às 08:00 1 bocas
Marcadores: Brasil, Clariô, Elomar, folk, música, Nordeste brasileiro, world music