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domingo, maio 01, 2022
Dvorák morreu há 118 anos
Antonín Leopold Dvořák (Nelahozeves, 8 de setembro de 1841 - Praga, 1 de maio de 1904) foi um compositor checo do período romântico que usou nas suas obras muitas melodias populares da Morávia e da sua Boémia natal. Os seus trabalhos incluem óperas, sinfonias, coros e música de câmara. De entre suas obras mais conhecidas estão a Sinfonia nº9 "Do Novo Mundo", as Danças Eslavas, o Quarteto de Cordas "Americano" e Concerto para Violoncelo em Si menor.
Antonín Dvořák nasceu em 8 de setembro de 1841, na aldeia boémia de Nelahozeves, perto de Praga (então parte da Boémia no Império Austríaco, atual República Checa),
onde passou a maior parte de sua vida. Foi batizado na Igreja
Católica de Santo André, na mesma aldeia. Os anos que Dvořák passou em
Nelahozeves nutriram a forte fé cristã e o amor pela sua herança
boémia que tão fortemente influenciou a sua música. O seu pai,
Frantisek Dvořák (1814-1894) foi um taberneiro, instrumentista
profissional de cítara
e talhante. Embora o seu pai quisesse que ele também fosse um
talhante, Dvořák passou a buscar um futuro na música. Recebeu sua
primeira educação musical na escola da aldeia, onde ingressou em 1847,
aos seis anos. De 1857 a 1859 estudou música
na única escola para organistas de Praga e, gradualmente
desenvolveu-se, tornando-se um excelente instrumentista de violino e
viola. Escreveu o seu primeiro quarteto de cordas quando tinha vinte anos,
dois anos após a graduação.
Ao longo da década de 1860, tocou viola na Orquestra Provisória do Teatro da Boémia, que em 1866 era regida por Bedřich Smetana.
Quando tinha dezoito anos, Dvořák era um músico a tempo integral e
recebia cerca de 7,50 dólares por mês. A constante necessidade de
complementar sua renda levou-o a dar lições de piano. Foi através
dessas aulas de piano que conheceu a sua esposa. No princípio, ele
apaixonou-se por uma sua pupila, Josefina Čermáková, para quem compôs Cypress Trees. No entanto, ela nunca o amou e acabou por casar com outro homem. Em 1873, Dvořák casou-se com a irmã de Josefina, Anna.
O seu primeiro sucesso foi um hino baseado numa obra de Vítězslav
Hálek, famoso poeta do seu país. Assim conseguiu a colocação de
organista na Igreja de Saint-Ethelbert, que ocupou até 1877. Datam desses anos Stabat Mater e outras obras sinfónicas, vocais e, sobretudo, de câmara. Em 1875 obteve uma remuneração permanente do Estado.
A obra de Dvořák conheceu um sucesso cada vez maior: surgiram as Danças eslavas (1878), Quarteto op. 51 (1879) e as primeiras sinfonias. O compositor foi diversas vezes para a Inglaterra, onde recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Cambridge em 1891. Obteve o mesmo título também da Universidade de Viena e da Universidade de Praga.
Em 1892 aceitou o convite para dirigir o Conservatório de Nova York. Escreveu então algumas de suas obras mais famosas, como a Sinfonia do Novo Mundo (1893).
No entanto, a saudade do seu país fez com que o compositor retornasse
para o lugar de professor de composição que obtivera em 1891.
A obra de Dvořák constitui uma síntese do pós-romantismo alemão de Brahms (que o admirava) e da tradição folclórica eslava.
Na relação de suas obras encontram-se nove sinfonias, um concerto para
piano, um concerto para violino, um concerto para violoncelo (o mais
famoso dos seus concertos), poemas sinfónicos (O espírito das águas, Meu Lar, Waldesruhe), aberturas (Othello, Na natureza, Trágica), danças sinfónicas, suites (Checa, Americana) e as danças checas.
As composições de Dvořák têm estilos muito próprios, com grande riqueza melódica e colorido orquestral.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 01:18 0 bocas
Marcadores: Berliner Philharmoniker, Do Novo Mundo, Dvorak, From the New World, Império Austro-Húngaro, Karajan, música, romantismo, Sinfonia nº9
quinta-feira, abril 05, 2012
Herbert von Karajan nasceu há 104 anos
Heribert Ritter von Karajan (Salzburgo, 5 de abril de 1908 - Anif, 16 de julho de 1989), mais conhecido por Herbert von Karajan, foi um maestro da Áustria, e um dos maestros de maior destaque do período pós-guerra. Ele passou 35 anos de sua vida à frente da Orquestra Filarmónica de Berlim.
Seu estilo na regência foi marcado por perfeccionismo, intensidade, introversão e exibicionismo.
Karajan nasceu em Salzburgo, na Áustria, em 1908, com o nome Heribert Ritter von Karajan. Vindo de uma família da alta burguesia, era um prodígio no piano desde cedo. Começou a aprender o instrumento com Franz Ledwinka, em 1912. Estudou de 1916 a 1926 no Mozarteum, onde foi encorajado a estudar regência. Entre 1926 e 1928, foi estudante da Escola Técnica de Viena e, entre 1926 e 1929, foi estudante da Escola de música e Artes de Viena, onde graduou-se em regência.
Em 1929, conduziu Salomè no Festspielhaus, em Salzburgo, e de 1929 a 1934 foi o primeiro Kapellmeister no Stadttheater, em Ulm. Em 1933, Karajan fez sua estreia como maestro no Festival de Salzburgo, com Walpurgisnacht Scene na produção de Max Reinhardt para Faust. No ano seguinte, regeu pela primeira vez a Orquestra Filarmónica de Viena. De 1934 a 1941, Karajan conduziu sinfonias e óperas de Aachen.
Ainda em 1933, tornou-se membro do Partido Nazista em Salzburgo, em 8 de abril. Em junho, o partido foi proibido pelo governo austríaco. Entretanto, a validade de sua inscrição se manteve até 1939. Nesse ano, antigos membros austríacos foram verificados pelo oficial geral do partido e a inscrição de Karajan foi considerada inválida, por irregularidades no pagamento das mensalidades. Entretanto, sua inscrição foi reativada e datada a 1 de maio de 1933, em Ulm. Posteriormente, judeus como Isaac Stern, Arthur Rubinstein e Itzhak Perlman se recusaram a participar de concertos com Karajan por seu histórico. Richard Tucker também recusou uma gravação de Il trovatore em 1956 quando soube que Karajan conduziria. Foi somente após a morte do maestro, em 1989, que a Orquestra Filarmónica de Berlim pôde se apresentar em Israel.
Sua carreira musical teve grande avanço em 1935, quando foi indicado o mais jovem Generalmusikdirektor da Alemanha, tendo conduzido como convidado em Bucareste, Bruxelas, Estocolmo, Amsterdã e Paris. Em 1937, estreou com a Orquestra Filarmônica de Berlim e a Ópera Estatal de Berlim com Fidelio. Teve grande sucesso com Tristan und Isolde. Assinando contrato com a Deutsche Grammophon em 1938, Karajan realizou a primeira de muitas gravações ao conduzir a Staatskapelle Berlin na abertura de Die Zauberflöte, de Mozart.
Em 1929, conduziu Salomè no Festspielhaus, em Salzburgo, e de 1929 a 1934 foi o primeiro Kapellmeister no Stadttheater, em Ulm. Em 1933, Karajan fez sua estreia como maestro no Festival de Salzburgo, com Walpurgisnacht Scene na produção de Max Reinhardt para Faust. No ano seguinte, regeu pela primeira vez a Orquestra Filarmónica de Viena. De 1934 a 1941, Karajan conduziu sinfonias e óperas de Aachen.
Ainda em 1933, tornou-se membro do Partido Nazista em Salzburgo, em 8 de abril. Em junho, o partido foi proibido pelo governo austríaco. Entretanto, a validade de sua inscrição se manteve até 1939. Nesse ano, antigos membros austríacos foram verificados pelo oficial geral do partido e a inscrição de Karajan foi considerada inválida, por irregularidades no pagamento das mensalidades. Entretanto, sua inscrição foi reativada e datada a 1 de maio de 1933, em Ulm. Posteriormente, judeus como Isaac Stern, Arthur Rubinstein e Itzhak Perlman se recusaram a participar de concertos com Karajan por seu histórico. Richard Tucker também recusou uma gravação de Il trovatore em 1956 quando soube que Karajan conduziria. Foi somente após a morte do maestro, em 1989, que a Orquestra Filarmónica de Berlim pôde se apresentar em Israel.
Sua carreira musical teve grande avanço em 1935, quando foi indicado o mais jovem Generalmusikdirektor da Alemanha, tendo conduzido como convidado em Bucareste, Bruxelas, Estocolmo, Amsterdã e Paris. Em 1937, estreou com a Orquestra Filarmônica de Berlim e a Ópera Estatal de Berlim com Fidelio. Teve grande sucesso com Tristan und Isolde. Assinando contrato com a Deutsche Grammophon em 1938, Karajan realizou a primeira de muitas gravações ao conduzir a Staatskapelle Berlin na abertura de Die Zauberflöte, de Mozart.
Em 26 de julho de 1938, casou-se com sua primeira esposa, Elmy Holgerloef, cantora da Casa de Ópera de Aachen. O casal divorciou-se em 1942. Em 22 de outubro do mesmo ano, durante a Segunda Guerra Mundial, Karajan casou-se novamente. Desta vez, com Anna Maria Sauest, filha dum conhecido magnata que, tendo um avô judeu, era considerado como tal. Ainda durante a Segunda Guerra, inscreveu-se como piloto de batalha, mas por conta de sua idade foi rejeitado.
Em 1946, Karajan realizou seu primeiro concerto no pós-guerra, em Viena, com a Orquestra Filarmônica, mas foi banido de futuras atividades pelas autoridades da ocupação soviética por ter sido membro do Partido Nazista. Após ter participado anonimamente no Festival de Salzburgo, no ano seguinte foi autorizado a retornar às atividades de regência. Em 1949, tornou-se diretor artístico do Gesellschaft der Musikfreunde, em Viena, e conduziu no La Scala de Milão. Entretanto, sua atividade mais proeminente, nessa época, foi gravar com a então recém criada Philharmonia Orchestra em Londres. Também, a partir desse ano começou a conduzir no Festival de Lucerna. Em 1951 e 1952, conduziu novamente no Bayreuth Festspielhaus.
Já em 1955, foi indicado para diretor artístico vitalício da Filarmónica de Berlim, assim como seu antecessor - Wilhelm Furtwängler. Entre 1957 e 1964, foi diretor artístico da Ópera Estatal de Viena, deixando o cargo por desavenças pessoais. Em 1967, fundou o Festival da Páscoa de Salzburgo, como forma de expandir o tradicional Festival de Verão. No ano seguinte, nas comemorações de seus sessenta anos tornou-se cidadão honorário de Salzburgo. Esteve também bastante envolvido com orquestras como a Filarmónica de Viena e com a Orquestra de Paris, na qual exerceu o cargo de conselheiro musical de 1969 a 1971, além de participar do Festival de Salzburgo. Divorciou-se em 1958, e em 22 de outubro do mesmo ano casou-se pela terceira vez, desta vez com a modelo Eliette Mouret; tiveram duas filhas, Isabel (1960) e Arabel (1964).
Karajan dirigiu a 16 de maio de 1968 a Orquestra Filarmónica de Berlim no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O maestro abriu a décima segunda edição do Festival Gulbenkian de Música. O programa foi a Sinfonia nº 29 em Lá Maior de Mozart, a Sinfonia nº 5 de Beethoven, o Don Juan de Strauss e extraprograma, a abertura dos Mestres Cantores de Wagner. Ao concerto assistiu o Presidente da República, Almirante Américo Thomaz, e a sua esposa.
Em 21 de junho de 1978, o maestro recebeu o grau honorário de doutor em música pela Universidade de Oxford. Em Paris, recebeu a "Médaille de Vermeil". Também recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Filarmônica Real em Londres, em 1983 com o lançamento de um selo especial, o Prémio Olympia da fundação Onassis em Atenas e o Prémio de Música Internacional da UNESCO.
À margem da sua atividade artística, Karajan foi um grande apaixonado por carros de Gran Turismo, tendo sido proprietário de modelos tão carismáticos como o Ford GT40, Porsche Carrera RSR ou Porsche 959. Em privado, considerava que a mais bela sinfonia do mundo era produzida por um motor de doze cilindros.
Continuou a conduzir e a gravar principalmente com as Orquestras Filarmónicas de Viena e de Berlim, até sua morte em Anif, localidade próxima a Salzburgo, em 16 de julho de 1989.
Em 1946, Karajan realizou seu primeiro concerto no pós-guerra, em Viena, com a Orquestra Filarmônica, mas foi banido de futuras atividades pelas autoridades da ocupação soviética por ter sido membro do Partido Nazista. Após ter participado anonimamente no Festival de Salzburgo, no ano seguinte foi autorizado a retornar às atividades de regência. Em 1949, tornou-se diretor artístico do Gesellschaft der Musikfreunde, em Viena, e conduziu no La Scala de Milão. Entretanto, sua atividade mais proeminente, nessa época, foi gravar com a então recém criada Philharmonia Orchestra em Londres. Também, a partir desse ano começou a conduzir no Festival de Lucerna. Em 1951 e 1952, conduziu novamente no Bayreuth Festspielhaus.
Já em 1955, foi indicado para diretor artístico vitalício da Filarmónica de Berlim, assim como seu antecessor - Wilhelm Furtwängler. Entre 1957 e 1964, foi diretor artístico da Ópera Estatal de Viena, deixando o cargo por desavenças pessoais. Em 1967, fundou o Festival da Páscoa de Salzburgo, como forma de expandir o tradicional Festival de Verão. No ano seguinte, nas comemorações de seus sessenta anos tornou-se cidadão honorário de Salzburgo. Esteve também bastante envolvido com orquestras como a Filarmónica de Viena e com a Orquestra de Paris, na qual exerceu o cargo de conselheiro musical de 1969 a 1971, além de participar do Festival de Salzburgo. Divorciou-se em 1958, e em 22 de outubro do mesmo ano casou-se pela terceira vez, desta vez com a modelo Eliette Mouret; tiveram duas filhas, Isabel (1960) e Arabel (1964).
Karajan dirigiu a 16 de maio de 1968 a Orquestra Filarmónica de Berlim no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O maestro abriu a décima segunda edição do Festival Gulbenkian de Música. O programa foi a Sinfonia nº 29 em Lá Maior de Mozart, a Sinfonia nº 5 de Beethoven, o Don Juan de Strauss e extraprograma, a abertura dos Mestres Cantores de Wagner. Ao concerto assistiu o Presidente da República, Almirante Américo Thomaz, e a sua esposa.
Em 21 de junho de 1978, o maestro recebeu o grau honorário de doutor em música pela Universidade de Oxford. Em Paris, recebeu a "Médaille de Vermeil". Também recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Filarmônica Real em Londres, em 1983 com o lançamento de um selo especial, o Prémio Olympia da fundação Onassis em Atenas e o Prémio de Música Internacional da UNESCO.
À margem da sua atividade artística, Karajan foi um grande apaixonado por carros de Gran Turismo, tendo sido proprietário de modelos tão carismáticos como o Ford GT40, Porsche Carrera RSR ou Porsche 959. Em privado, considerava que a mais bela sinfonia do mundo era produzida por um motor de doze cilindros.
Continuou a conduzir e a gravar principalmente com as Orquestras Filarmónicas de Viena e de Berlim, até sua morte em Anif, localidade próxima a Salzburgo, em 16 de julho de 1989.
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