- Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée).
- Exploração do campo (campo e contra-campo).
- Narrativa (narrativa não linear).
- Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
Mostrar mensagens com a etiqueta A Guerra dos Mundos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta A Guerra dos Mundos. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, maio 06, 2013
Orson Welles nasceu há 98 anos
George Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915 - Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta estadunidense.
Órfão aos quinze anos, após a morte do seu pai (a sua mãe morreu quando ainda tinha 9 anos), George Orson Welles começou a estudar pintura em 1931, primeira arte em que se envolveu. Adolescente, não via interesse nos estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão o levou a criar a sua própria companhia de teatro, em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofónica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homónima de H. G. Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal "partida". A fama do jovem Welles começava. Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram uma filha, Rebecca. O casal divorciou-se em 1948.
A sua estreia no cinema, em filmes de longa metragem, ocorreu em 1941 com Citizen Kane (em Portugal, "O Mundo a seus Pés" e no Brasil, "Cidadão Kane"), considerado pela crítica como um dos melhores filmes de todos os tempos e o mais importante dirigido por Welles.
Os elogios a Citizen Kane, originaram por três motivos:
Inovação
Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:
Coragem
Orson Welles retratou em "Citizen Kane" a vida e a decadência de um magnata da comunicação norte-americana, baseado na história do milionário William Randolph Hearst. Esse filme foi um marco na carreira do ator. Mesmo estando pronto, "Cidadão Kane" quase não saiu, fruto de problemas com Hearst. Ele teve nove indicações para os Óscares, mas venceu apenas um, o de melhor roteiro original. A sua coragem de realizar esta obra prima acabou resultando no encerrar de muitas portas no futuro, beirando ao ostracismo no fim da vida.
Dinamismo
Foi diretor, co-roteirista, produtor e ator em "Citizen Kane". O que é surpreendente, pois no cinema o acúmulo de funções acaba influenciando de maneira negativa no resultado final. Mas no caso de Welles surgiu uma obra completamente à frente do seu tempo.
Depois de Citizen Kane
Logo após "Citizen Kane", Welles passou uma temporada no Brasil, onde pretendia filmar o famoso carnaval carioca para acrescentar ao seguimento My Friend Bonito, do documentário It's All True. Mas algo desastroso ocorreu. Sobre o fato, Welles comentou em entrevista ao crítico de cinema, André Bazin: "Era
co-dirigido por mim e Norman Foster. Era uma história entre um pobre
menino e seu touro. Depois fizeram outra versão, modificando todas as
ideias e refazendo tudo ao modo deles. Eu tinha rodado durante três
meses, mas a RKO (estúdio) me despediu. Quando retomaram a ideia não
queriam saber mais nada de mim. Tampouco me pagaram nenhum tipo de
direitos e atuaram como se fosse uma história original". Esse tipo de problema iria ser uma constante na carreira de Welles, que logo após o fracasso de público de A Dama de Xangai (1948) raramente conseguiria realizar um filme à sua maneira, dirigindo quase sempre em condições precárias.
Para se ter um exemplo, as filmagens de Dom Quixote (1959-1972) (Don Quijote de Orson Welles) duraram mais de dez anos, e mesmo assim, somente a cópia do filme pode ser vista (hoje já está disponível em DVD).
Tentando continuar sua carreira, ele passou as décadas seguintes
aceitando papéis de ator, no qual sua presença e voz marcante, mesmo
quando as participações eram pequenas, nunca passavam sem chamar
atenção. Ao voltar a Hollywood depois de uma temporada na Europa, Welles atuaria como um dos co-protagonistas do premiado The Long, Hot Summer (1958), dirigiu e atuou em A Marca da Maldade,
famoso por ter incluído um plano-sequência de três minutos com um
desfecho com bastante impacto, e teria um de seus melhores desempenhos numa cena no
filme Compulsion, de 1959.
Em 1962 realizou "The Trial", filme baseado na obra " O Processo" de Franz Kafka. Welles considerou este um dos seus mais gratificantes filmes realizados. Em 1979 teve um pequeno papel no filme "The Secret Life of Nikola Tesla."
Orson Welles morreu de ataque cardíaco em sua casa em Hollywood, Califórnia
em 10 de outubro de 1985, aos 70 anos, e, segundo a lenda, teria feito o
seguinte comentário sobre a sua profissão antes de morrer: "Este é o maior comboio elétrico que um menino já teve."
O seu último trabalho foi dobrando a voz do planeta Unicron no desenho animado de longa metragem de 1986, The Transformers: The Movie.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 20:20 0 bocas
Marcadores: A Guerra dos Mundos, cinema, Citizen Kane, Orson Welles, realizador
terça-feira, outubro 30, 2012
Há 74 anos Orson Welles pôs a América em pânico
The War of the Worlds is an episode of the American radio drama anthology series The Mercury Theatre on the Air. It was performed as a Halloween episode of the series on October 30, 1938, and aired over the Columbia Broadcasting System radio network. Directed and narrated by actor and future filmmaker Orson Welles, the episode was an adaptation of H. G. Wells' novel The War of the Worlds (1898).
The first two thirds of the 60-minute broadcast were presented as a series of simulated news bulletins, which suggested to many listeners that an actual alien invasion by Martians was currently in progress. Compounding the issue was the fact that, the Mercury Theatre on the Air was a sustaining show
(it ran without commercial breaks), adding to the program's realism.
Although there were sensationalist accounts in the press about a
supposed panic in response to the broadcast, the precise extent of
listener response has been debated.
In the days following the adaptation, however, there was widespread
outrage and panic by certain listeners, who had believed the events
described in the program were real. The program's news-bulletin format
was described as cruelly deceptive by some newspapers and public
figures, leading to an outcry against the perpetrators of the broadcast.
The episode secured Welles's fame.
H. G. Wells's original novel relates the story of an alien invasion of Earth. The radio play's story was adapted by and written primarily by Howard Koch and Anne Froelick with input from Welles and the rest of the Mercury Theatre on the Air staff. The setting was switched from 19th-century England to contemporary Grover's Mill, an unincorporated village in West Windsor Township, New Jersey in the United States of America. The program's format was a (simulated) live newscast of developing events. To this end, Welles played recordings of Herbert Morrison's radio reports of the Hindenburg disaster for actor Frank Readick and the rest of the cast, to demonstrate the mood he wanted.
The broadcast employed techniques similar to those of The March of Time, the CBS news documentary and dramatization radio series. Welles was a member of the program's regular cast, having first performed on The March of Time in March 1935. The Mercury Theatre on the Air and The March of Time shared many cast members, as well as sound effects chief Ora D. Nichols.
The first two thirds of the 55½ minute play was a contemporary
retelling of events of the novel, presented as news bulletins. This
approach was not new. Ronald Knox's satirical newscast of a riot overtaking London over the British Broadcasting Company in 1926 had a similar approach (and created much the same effect on its audience). Welles had been influenced by the Archibald MacLeish dramas The Fall of the City and Air Raid,
the former of which had used Welles himself in the role of a live radio
news reporter. However, the approach had never been taken with as much
continued verisimilitude, and the innovative format has been cited as a key factor in the confusion that followed.
Though realistic, the play does use timeskips, at one point going from the start of a battle to its final casualty count within a minute.
A 2005 BBC report suggested, that Welles may have been influenced by that 1926 broadcast by Ronald Knox on BBC Radio.
Knox's hoax broadcast mixed breathless reporting of a revolution
sweeping across London with dance music and sound effects of
destruction. Knox's broadcast caused a minor panic among listeners, who
did not know that the program was fictional.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 22:16 0 bocas
Marcadores: A Guerra dos Mundos, ficção científica, H. G. Wells, Orson Welles, rádio
domingo, maio 06, 2012
Orson Welles nasceu há 97 anos
George Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915 - Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta norteamericano.
Órfão aos quinze anos, após a morte do seu pai (sua mãe morreu quando
ainda tinha 9 anos), George Orson Welles começou a estudar pintura em 1931,
primeira arte em que se envolveu. Adolescente, não via interesse nos
estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão o levou a criar sua
própria companhia de teatro em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofónica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homónima de Herbert George Wells
e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que
imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um Exército
que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em
tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da
transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem
era o responsável pela tal "partida". A fama do jovem Welles começava.
Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram uma filha, Rebecca. O casal divorciou-se em 1948.
Citizen Kane
Sua estreia no cinema, em filmes de longa metragem, ocorreu em 1941 com Citizen Kane
(em Portugal, "O Mundo a seus Pés" e no Brasil, "Cidadão Kane"),
considerado pela crítica como um dos melhores filmes de todos os tempos e
o mais importante dirigido por Welles.
Os elogios a Citizen Kane, originaram por três motivos:
Inovação
Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:
- Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée).
- Exploração do campo (campo e contra-campo).
- Narrativa (narrativa não linear).
- Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
Coragem
Orson Welles retratou em "Citizen Kane" a vida e a decadência de um
magnata da comunicação norte-americana, baseado na história do
milionário William Randolph Hearst.
Esse filme foi um marco na carreira do ator. Mesmo estando pronto,
"Cidadão Kane" quase não saiu, fruto de problemas com Hearst. Ele teve
nove indicações para o Óscar, mas venceu apenas um, o de melhor roteiro
original. Sua coragem de realizar esta obra prima acabou resultando no encerramento de muitas portas no futuro, beirando ao ostracismo no fim da
vida.
Dinamismo
Foi diretor, co-roteirista, produtor e ator em "Citizen Kane". O que é
surpreendente, pois no cinema a acumulação de funções acaba influenciando
de maneira negativa no resultado final. Mas no caso de Welles surgiu uma
obra completamente à frente do seu tempo.
Depois de Citizen Kane
Logo após "Citizen Kane", Welles passou uma temporada no Brasil, onde pretendia filmar o famoso carnaval carioca para acrescentar ao seguimento My Friend Bonito, do documentário It's All True. Mas algo desastroso ocorreu. Sobre o fato, Welles comentou em entrevista ao crítico de cinema, André Bazin: "Era
co-dirigido por mim e Norman Foster. Era uma história entre um pobre
menino e seu touro. Depois fizeram outra versão, modificando todas as
ideias e refazendo tudo ao modo deles. Eu tinha rodado durante três
meses, mas a RKO (estúdio) me despediu. Quando retomaram a ideia não
queriam saber mais nada de mim. Tampouco me pagaram nenhum tipo de
direitos e atuaram como se fosse uma história original". Esse tipo de problema iria ser uma constante na carreira de Welles, que logo após o fracasso de público de A Dama de Xangai (1948) raramente conseguiria realizar um filme à sua maneira, dirigindo quase sempre em condições precárias.
Para se ter um exemplo, as filmagens de Dom Quixote (1959-1972) (Don Quijote de Orson Welles) duraram mais de dez anos, e mesmo assim somente a cópia do filme pode ser visto (hoje já está disponível em DVD).
Tentando continuar sua carreira, ele passou as décadas seguintes
aceitando papéis de ator, no qual sua presença e voz marcante, mesmo
quando as participações eram pequenas, nunca passavam sem chamar
atenção. Ao voltar a Hollywood depois de uma temporada na Europa, Welles atuaria como um dos co-protagonistas do premiado The Long, Hot Summer (1958), dirigiu e atuou em A Marca da Maldade,
famoso por ter incluído um plano-sequência de três minutos com um
desfecho com impacto, e teria um de seus melhores desempenhos em cena no
filme Compulsion, de 1959.
Em 1962 realizou "The Trial", filme baseado na obra " O Processo" de Franz Kafka. Welles considerou este um dos seus mais gratificantes filmes realizados. Em 1979 teve um pequeno papel no filme "The Secret Life of Nikola Tesla."
Orson Welles morreu de ataque cardíaco em sua casa em Hollywood, Califórnia
em 10 de outubro de 1985, aos 70 anos, e, segundo a lenda, teria feito o
seguinte comentário sobre sua profissão antes de morrer: "Esse é o maior comboio elétrico que um menino já teve."
Seu último trabalho foi dobrando a voz do planeta Unicron no desenho animado de longa metragem de 1986 The Transformers: The Movie.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 09:36 0 bocas
Marcadores: A Guerra dos Mundos, cinema, Citizen Kane, Orson Welles, rádio, Rita Hayworth, William Randolph Hearst
domingo, outubro 30, 2011
Orson Welles gerou uma onda de pânico com uma emissão radiofónica há 73 anos
New York Times headline from October 31, 1938
The War of the Worlds was an episode of the American radio drama anthology series Mercury Theatre on the Air. It was performed as a Halloween episode of the series on October 30, 1938, and aired over the Columbia Broadcasting System radio network. Directed and narrated by actor and future filmmaker Orson Welles, the episode was an adaptation of H. G. Wells's novel The War of the Worlds.
The first two thirds of the 60-minute broadcast were presented as a series of simulated "news bulletins", which suggested to many listeners that an actual alien invasion by Martians was currently in progress. Compounding the issue was the fact that the Mercury Theatre on the Air was a "sustaining show"
(it ran without commercial breaks), adding to the program's realism.
Although there were sensationalist accounts in the press about a
supposed panic in response to the broadcast, the precise extent of
listener response has been debated.
In the days following the adaptation, however, there was widespread
outrage and panic by certain listeners who believed the events described
in the program were real. The program's news-bulletin format
was decried as cruelly deceptive by some newspapers and public figures,
leading to an outcry against the perpetrators of the broadcast. The
episode secured Welles's fame.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 09:41 0 bocas
Marcadores: A Guerra dos Mundos, ficção científica, H. G. Wells, literatura, Orson Welles, pânico, rádio
Subscrever:
Mensagens (Atom)