quinta-feira, maio 30, 2024

Alexander Pope morreu há duzentos e oitenta anos


Alexander Pope (Londres, 21 de maio de 1688  – Twickenham, 30 de maio de 1744) foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII. Famoso por sua tradução de Homero, é o segundo mais citado na obra The Oxford Dictionary of Quotations, depois de Shakespeare.

A sua mocidade foi pontilhada de contratempos, consequência de ser filho de um comerciante católico. Foi proibido de frequentar escolas e universidades, mas, apesar disso, educou-se com esmero. As suas doenças e a deformidade física fizeram dele um caráter complicado. A principal contribuição de Pope foi nos ensaios e versos, nos quais expõe suas ideias estéticas e filosóficas. São poemas filosóficos ou didáticos, como Essay on Criticism (Ensaio sobre a crítica), obra de doutrina neoclássica, escrita aos 23 anos, na qual defende seus pontos de vista sobre a verdadeira poesia, e Essay on Man (Ensaio sobre o Homem - 1733–34), na qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, Dunciad, em que o poeta declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da estupidez e propõe o nome de seus inimigos para ocupá-lo. Foi como satírico e moralista que se caracterizou na segunda parte de sua vida, quando escreveu The Rape of the Lock (O rapto da Madeixa) em que ridiculariza a extrema delicadeza da corte da Inglaterra.

Para muitos, Alexander Pope foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o primeiro poeta inglês a ter fama internacional. 

 

in Wikipédia

 Ode on Solitude

 

Happy the man, whose wish and care
   A few paternal acres bound,
Content to breathe his native air,
                            In his own ground.

Whose herds with milk, whose fields with bread,
   Whose flocks supply him with attire,
Whose trees in summer yield him shade,
                            In winter fire.

Blest, who can unconcernedly find
   Hours, days, and years slide soft away,
In health of body, peace of mind,
                            Quiet by day,

Sound sleep by night; study and ease,
   Together mixed; sweet recreation;
And innocence, which most does please,
                            With meditation.

Thus let me live, unseen, unknown;
   Thus unlamented let me die;
Steal from the world, and not a stone
                            Tell where I lie.

 

Alexander Pope

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