Soldado finlandês com um cocktail molotov durante a Guerra de Inverno
A Guerra de Inverno, também conhecida como a Guerra Soviético-Finlandesa ou Guerra Russo-Finlandesa, começou quando a União Soviética atacou a Finlândia a 30 de novembro de 1939, três meses após o início da Segunda Guerra Mundial. O conflito arrastou-se até 12 de março de 1940,
quando um tratado de paz foi assinado, cedendo 10% do território
finlandês, e 20% da sua capacidade industrial, à União Soviética.
O motivo dos soviéticos não terem vencido tão facilmente como previam
deve-se, por um lado, às purgas de 1937 no comando do Exército
Vermelho e à falta de espírito de luta dos atacantes, e, por outro lado,
ao êxito da resistência finlandesa, liderada pelo marechal Mannerheim.
(...)
Tratado de Paz
No Tratado de Paz de Moscovo de 12 de março a Finlândia foi forçada a ceder a parte finlandesa de Carélia. O território incluía a cidade de Viipuri
(a segunda maior cidade do país), muito do território industrializado
da Finlândia, e partes significantes ainda protegidas pelo exército
finlandês: quase 10% do pré-guerra finlandês. Alguns 442.000 carelianos,
12% da população da Finlândia, perderam as suas casas. Militares e
civis foram rapidamente evacuados, devido aos termos do tratado, e
apenas alguns civis escolheram ficar sob a governação soviética.
A Finlândia teve também de ceder uma parte da área de Salla, península de Kalastajansaarento no mar de Barents e quatro ilhas no golfo da Finlândia. A península de Hanko foi também emprestada à União Soviética como uma base militar por 30 anos.
Os termos de paz foram duros para a Finlândia, ainda mais porque os
soviéticos receberam a cidade de Viipuri, além das suas exigências
pré-guerra. Nem a simpatia por parte da Liga das Nações, aliados ocidentais e dos suecos em particular, parece ter sido de grande ajuda
aos finlandeses.
Apenas um ano mais tarde as hostilidades continuaram, na Guerra da Continuação.
Perdas territoriais iniciais da Finlândia
in Wikipédia
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