Apesar de Koroliov ter sido formado como um projetista de aeronaves, os seus maiores esforços concentraram-se na integração de projetos, organização e planeamento estratégico. Preso numa alta acusação de ser um "membro de uma organização antirrevolucionária e anti soviética" (que posteriormente foi reduzido para "sabotador de tecnologia militar"), foi preso em 1938 por quase seis anos, incluindo alguns meses no campo de trabalho de Kolimá. Após a sua libertação tornou-se um projetista de foguetes reconhecido e uma figura chave no desenvolvimento do programa de míssil balístico intercontinental. Posteriormente ele veio a dirigir o programa espacial soviético e foi feito Membro da Academia de Ciências da União Soviética, supervisionando os sucessos dos projetos Sputnik e Vostok, incluindo a primeira missão orbital tripulada no dia 12 de abril de 1961. A sua morte inesperada em 1966 interrompeu a implementação de seus planos de um pouso tripulado na Lua antes dos Estados Unidos.
quarta-feira, janeiro 12, 2022
Koroliov nasceu há 115 anos
Sergei Pavlovich Koroliov (Jitomir, 12 de janeiro de 1907 - Moscovo, 14 de janeiro de 1966) foi um dos principais engenheiros de foguetes e projetistas de foguetões da União Soviética durante a Corrida Espacial entre os EUA e a URSS nos anos 50 e 60. Ele é considerado por muitos como o pai da cosmonáutica prática. Ele esteve envolvido no desenvolvimento do R7, Sputnik e no lançamento de Laika, Belka e Strelka e do primeiro ser humano, Iuri Gagarin, ao espaço.
Antes de falecer ele era oficialmente identificado somente como Glavny Konstruktor (Главный Конструктор), ou o Projetista Chefe, para protegê-lo de uma possível tentativa de assassinato vinda dos Estados Unidos. Até mesmo alguns dos cosmonautas que trabalharam com ele não conheciam seu nome e só o conheciam como "Projetista Chefe". Por mais que entendesse a necessidade do anonimato, a impossibilidade de reconhecimento o chateava.
Somente após a sua morte, em 1966, é que a sua identidade foi revelada e ele
recebeu o reconhecimento público apropriado como a força motora por detrás
das realizações soviéticas na exploração espacial durante a após o Ano Internacional da Geofísica.
Postado por Fernando Martins às 11:50
Marcadores: cosmonáutica, foguetões, Ucrânia, URSS
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