O
Massacre do Túmulo dos Patriarcas ocorreu quando
Baruch Goldstein, um colono
israelita e membro do movimento de extrema-direita israelita
Kach, abriu fogo contra
palestinianos muçulmanos desarmados que estavam a rezar dentro da Mesquita Ibrahim, no
Túmulo dos Patriarcas, em
Hebrom, na
Cisjordânia. Aconteceu no dia 25 de fevereiro de 1994, durante os feriados religiosos, com a sobreposição do Purim judaico e Ramadão muçulmano, com 29 muçulmanos mortos e mais de 100 feridos.
O ataque terminou quando Goldstein foi subjugado e espancado até à
morte pelos sobreviventes. Muitos sustentam de que o massacre terá tido
inspirações
sionistas.
O ataque deflagrou vários tumultos e protestos em toda a Cisjordânia e mais 19 palestinianos foram mortos pelas Forças de Defesa de Israel nas 48 horas seguintes após o massacre.
O então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, condenou o ataque, descrevendo Goldstein como um "assassino degenerado", "uma vergonha para o sionismo e um constrangimento para o judaísmo".
Depois do massacre, Rabin impôs recolher obrigatório aos 120.000
residentes palestinianos da cidade, mas os 400 colonos judeus em Hebron
continuaram livres para ir e vir.
Goldstein era visto como um mártir por extremistas judeus em
Hebrom e a sua sepultura tornou-se posteriormente um local de
peregrinação para os seus apoiantes.
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