quinta-feira, fevereiro 25, 2021

O Massacre do Túmulo dos Patriarcas, em Hebrom, foi há 27 anos

 
O Massacre do Túmulo dos Patriarcas ocorreu quando Baruch Goldstein, um colono israelita e membro do movimento de extrema-direita israelita Kach, abriu fogo contra palestinianos muçulmanos desarmados que estavam a rezar dentro da Mesquita Ibrahim, no Túmulo dos Patriarcas, em Hebrom, na Cisjordânia. Aconteceu no dia 25 de fevereiro de 1994, durante os feriados religiosos, com a sobreposição do Purim judaico e Ramadão muçulmano, com 29 muçulmanos mortos e mais de 100 feridos. O ataque terminou quando Goldstein foi subjugado e espancado até à morte pelos sobreviventes. Muitos sustentam de que o massacre terá tido inspirações sionistas.

O ataque deflagrou vários tumultos e protestos em toda a Cisjordânia e mais 19 palestinianos foram mortos pelas Forças de Defesa de Israel nas 48 horas seguintes após o massacre.

O então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, condenou o ataque, descrevendo Goldstein como um "assassino degenerado", "uma vergonha para o sionismo e um constrangimento para o judaísmo". Depois do massacre, Rabin impôs  recolher obrigatório aos 120.000 residentes palestinianos da cidade, mas os 400 colonos judeus em Hebron continuaram livres para ir e vir.

Goldstein era visto como um mártir por extremistas judeus em Hebrom e a sua sepultura tornou-se posteriormente  um local de peregrinação para os seus apoiantes.
 

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