Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches (Carregal do Sal, Cabanas de Viriato, 19 de julho de 1885 - Lisboa, 3 de abril de 1954) foi um diplomata português, cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi , na Segunda Guerra Mundial. Sousa Mendes desafiou ordens expressas do ditador António de Oliveira Salazar, que acumulava a função de ministro dos Negócios Estrangeiros, e durante
cinco dias concedeu milhares vistos de entrada em Portugal a refugiados
de várias nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940.
Por muitos considerado um herói, Aristides de Sousa Mendes terá salvado dezenas de milhares de pessoas do Holocausto. Chamado de "o Schindler português", Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida de milhares de pessoas, das quais cerca de 10 mil judeus. Mas segundo, Avraham Milgram historiador da Yad Vashem num estudo publicado em 1999 pelo Shoah Resource Center, International School for Holocaust Studies, a diferença entre o mito dos 30 mil vistos e a realidade é grande.
Os historiadores Avraham Milgam e Douglas Wheeler afirmam que a
literatura popular tentou, com exagero, elevar a figura e os feitos de
Sousa Mendes comparado-o com outras personalidades como a de Raoul
Wallenberg. Tal é o caso, por exemplo, da biografia escrita por Rui Afonso: Um homem bom: Aristides de Sousa Mendes, o "Wallenberg português".
Contudo Milgram e Wheeler afirmam que exceptuando o facto de que ambos
eram diplomatas, Sousa Mendes e Wallenberg têm muito pouco em comum.
in Wikipédia
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