sexta-feira, agosto 01, 2014

Há três séculos a dinastia de Hanôver tomou o trono do Reino Unido

A partir de 1707, a Rainha Ana uniu a Inglaterra e a Escócia em um só estado: o Reino da Grã-Bretanha, a última monarca da Casa de Stuart.
A sucessão de Hanôver foi o resultado do Decreto de Estabelecimento de 1701, aprovado pelo Parlamento da Inglaterra. Após a morte de Ana, que não deixou nenhum herdeiro vivo, Jorge Luís, filho de Sofia de Hanôver, neta de Jaime VI & I através de Isabel da Boémia, era o herdeiro protestante mais próximo do trono.


Jorge I (Hanôver, 28 de maio de 1660Osnabruque, 11 de junho de 1727) foi o Rei da Grã-Bretanha e Irlanda de 1 de agosto de 1714 até à sua morte, e também governante do Ducado e Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo a partir de 1698.
Jorge nasceu em Hanôver e herdou os títulos e terras de seu pai e tios. Sucessivas guerras expandiram seus domínios germânicos, e ele foi ratificado como príncipe-eleitor de Hanôver em 1708. Após a morte da rainha Ana da Grã-Bretanha, Jorge ascendeu ao trono britânico aos 54 anos como o primeiro monarca da Casa de Hanôver. Apesar de mais de cinquenta católicos terem uma relação de parentesco mais próxima de Ana, o Decreto de Estabelecimento de 1701 impedia que católicos assumissem o trono britânico; Jorge era o parente protestante mais próximo da rainha. Em retaliação, os jacobitas tentaram sem sucesso depor Jorge e substituí-lo pelo meio-irmão católico de Ana, Jaime Francisco Eduardo Stuart.
Durante o reinado de Jorge, os poderes da monarquia foram diminuídos e a Grã-Bretanha começou uma transição para o sistema moderno de governo do conselho de ministros liderados por um primeiro-ministro. Ao final de seu reinado, o verdadeiro poder foi exercito por Sir Robert Walpole. Jorge morreu durante uma viagem de volta para Hanôver, sendo sucedido pelo filho Jorge II.

Brasão Real de Inglaterra

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