domingo, julho 06, 2014

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 530 anos

(imagem daqui)

Diogo Cão


A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.


in Diário XII (1977) - Miguel Torga

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