Mário Soares, um dos pais fundadores da democracia da III República, está outra vez doente. Os seus quase 89 anos deviam levá-lo a pensar antes de dizer asneiras ou de provocar loucuras, como a que o seu antecessor em ideais, Afonso Costa, fez, em 8 de maio de 1907, quando disse "Por muitos menos crimes do que os cometidos por D. Carlos I, rolou no cadafalso, em França, a cabeça de Luís XVI" e viu o seu desejo concretizado, cerca de meio ano depois.
Os resultados da incendiária frase de Afonso Costa ainda hoje se notam (deram origem a dois anos de um governo fraco, a dezasseis anos de anarquia, a quarenta e oito de ditadura e a a quase quarenta anos do estado a que chegámos, em grande parte por ação de Mário Soares e do seu menino adotivo de oiro). Onde chegará este apelo de Mário Soares desta vez? Esperemos que as palavras (e as pragas que roga) não o venham a manchar ainda mais a sua estória de vida...
NOTA: não estamos sós na crítica; se têm dúvidas sugere-se a leitura dos seguintes posts:
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