domingo, setembro 11, 2011

Peter Tosh foi assassinado há 24 anos

Peter Tosh (18 de Outubro de 194411 de Setembro de 1987) foi um pioneiro músico de reggae/ska. Militante, bem-instruído e desordeiro, Tosh era o Malcolm X da personalidade estilo Martin Luther King representada por Bob Marley.

Baptizado Winston Hubert McIntosh, e nascido em Westmoreland, ele cresceu em Kingston, Jamaica, na favela de Trenchtown. Embora seu pavio curto o metesse frequentemente em confusões, o jovem McIntosh começou a cantar e a tocar guitarra bem cedo, inspirado pelas estações americanas que ele conseguia sintonizar em seu rádio.
No começo dos anos 1960 ele conheceu Bob Marley e Bunny Livingston, formando o grupo Wailing Wailers. Depois que Marley retornou dos Estados Unidos em 1966, os três passaram a se envolver com a religião Rastafari, mudando o nome da banda para The Wailers.
Eles conseguem um contrato com a Island Records, lançando Catch a Fire em 1972 e Burnin em 1973. Neste mesmo ano, Tosh se envolve em um sério acidente automobilístico. Seu carro cai de uma ponte, matando sua namorada e deixando Tosh com uma fratura grave no crânio. Ele sobrevive, mas torna-se uma pessoa ainda mais difícil de se lidar. Depois que o presidente da Island, Chris Blackwell, recusa-se a lançar seu disco solo em 1974, Tosh e Bunny deixam os Wailers, citando o tratamento injusto que recebiam de Blackwell, que Tosh chamava de "pior que os brancos".
Ele lança seu disco solo em 1976 pela CBS, Legalize It; a faixa-título logo tornaria-se o hino do movimento pró-canabis, além da favorita nos shows de Tosh, bem como se tornando o single mais vendido da ilha, a despeito da proibição de que tocasse nas rádios. Sempre mostrando seu lado militante, ele lança Equal Rights em 1977.
Tosh tentou obter reconhecimento das massas mantendo seu ponto de vista militante, mas não foi muito bem sucedido, principalmente se comparado à Bob Marley. Depois do lançamento de Mama Africa em 1983 (onde está incluído o seu maior sucesso, a regravação da canção clássica do roqueiro norte-americano Chuck Berry, Johnny B. Goode) ele entra num auto-imposto exílio, procurando auxílio espiritual de curandeiros africanos enquanto tentava se livrar de um contrato de distribuição de seus discos na África do Sul.

Em 1987, a carreira de Peter Tosh parecia estar voltando a fazer sucesso; naquele ano, recebeu um Grammy por Melhor Performance de Reggae naquele ano, pelo álbum No Nuclear War. No entanto, no dia 11 de setembro, uma gangue de três homens invadiu sua casa exigindo por dinheiro. Diante da negativa de Tosh, dispararam contra ele e seu amigo, o DJ Jeff "Free I" Dixon. O líder da gangue era Dennis "Leppo" Lobban, um homem de quem Peter Tosh havia ficado amigo e ajudado até mesmo a encontrar um emprego depois de cumprir uma longa sentença na prisão. Leppo se entregou para as autoridades, foi julgado e condenado na mais curta deliberação de jurados da história da Jamaica: onze minutos. Foi condenado à morte, porém sua sentença foi alterada em 1995 e ele continua até hoje na cadeia.




Peter Tosh - Johnny B. Goode


Deep down in Jamaica, close to Mandeville
Back up in the woods, on top of a hill
There stood an old hut made of earth and wood
Where lived a country boy named Johnny B. Goode
He never learned to read or write so well
But he could play his guitar like ringin' a bell yell


Said go, go Johnny!
Johnny be good tonight!
Said go, go Johnny!
Johnny B. Goode...


He used to carry his guitar in a gunny sack
Sit beneath a tree in the railroad track
Old engineer in the train sittin' in the shade
Strummin' with the rhythm that the drivers made
People passing by would stop and say:
"Oh my, oh my, what the boy can play"


Said go, go Johnny!
Johnny be good tonight!
Said go, go Johnny!
Johnny B. Goode...


Mama said: "Son, you gotta be a man,
You got to be the leader of a reggae band
People comin' in from miles around
To hear you play until the sun goes down
Boy, someday your name will be in the lights
Sayin' Johnny - Johnny be good tonight

Sem comentários: