Operações de resgate dificultadas pelas chuvas fortes
Sobe para 50 o número de mortos do terramoto na Índia e Nepal
Exército do Nepal reúne-se para ajudar a remover os destroços do sismo
Pelo menos 50 pessoas morreram e centenas ficaram feridas depois de um
terramoto ter atingido ontem o noroeste da Índia, o Nepal e o Tibete,
segundo os últimos relatos divulgados por várias fontes.
De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior nepalês, Sudhir
Kumar Shah, pelo menos sete pessoas morreram no país devido ao
desabamento de edifícios e outros acidentes causados pelo sismo, que
ocorreu ontem por volta das 18h10 locais (14h10 em Lisboa) e teve uma
magnitude de 6,9 na escala de Richter.
A zona mais afectada foi, no entanto, a região indiana de Sikkim, onde o Serviço Geológico dos Estados Unidos localizou o epicentro do sismo. Pelo menos 23 pessoas perderam a vida e uma centena ficou ferida, informou o alto funcionário regional D. Anandan.
“A situação está sob controlo em toda a região, excepto no norte, local do epicentro. Há pessoas que ainda estão presas nos escombros. As operações de resgate estão a decorrer e Nova Deli enviou mais equipas, que se dirigem para cá”, explicou.
De acordo com aquele responsável, Sikkim, situado na cordilheira dos Himalaias, encontra-se quase incomunicável com o resto do país, uma vez que o terramoto causou deslizamentos de terra que destruíram pontes e tornou intransitável várias estradas.
Segundo fontes oficiais indianas, outras seis pessoas morreram na região vizinha de Bengala (leste) e duas em Bihar (norte) também vítimas do sismo, que chegou a sentir-se a centenas de quilómetros de distância e instalou o pânico entre a população.
Réplicas de 6,1 e 5,3 na escala de Richter sentiram-se nos 20 minutos depois do abalo inicial, e embora não tenham causado danos pessoais nem materiais, aumentaram a inquietação.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, prometeu ajuda financeira aos familiares das vítimas e aos que ficaram prejudicados pelo desastre. O Exército indiano foi colocado em alerta e transferido para Sikkim.
As fortes chuvas, que duram há quatro dias, e os deslizamentos de terra estão a dificultar as operações de resgate, a decorrer na Índia, Nepal e Tibete. Em Sikkim muitos edifícios acabaram por ruir e a electricidade foi cortada em muitas áreas.
“A situação não é boa”, disse à Reuters um funcionário da equipa de gestão de desastres da ONU em Deli. “A minha opinião é que o número de mortos e feridos vai aumentar”.
Forem sentidos tremores em zonas no Norte da Índia, incluindo Assam, Meghalaya e Tripura, mas também noutras regiões do país: West Bengal, Bihar, Jharkhand, Uttar Pradesh, Rajasthan, Chandigarh e Deli. Os territórios vizinhos do Butão, Bangladesh e China também sentiram o terramoto. Na zona de Yadong, no Tibete, a 40 quilómetros de Sikkim, o sismo causou centenas de deslizamentos de terra, provocando danos no trânsito, telecomunicações, energia e abastecimento de água.
A zona mais afectada foi, no entanto, a região indiana de Sikkim, onde o Serviço Geológico dos Estados Unidos localizou o epicentro do sismo. Pelo menos 23 pessoas perderam a vida e uma centena ficou ferida, informou o alto funcionário regional D. Anandan.
“A situação está sob controlo em toda a região, excepto no norte, local do epicentro. Há pessoas que ainda estão presas nos escombros. As operações de resgate estão a decorrer e Nova Deli enviou mais equipas, que se dirigem para cá”, explicou.
De acordo com aquele responsável, Sikkim, situado na cordilheira dos Himalaias, encontra-se quase incomunicável com o resto do país, uma vez que o terramoto causou deslizamentos de terra que destruíram pontes e tornou intransitável várias estradas.
Segundo fontes oficiais indianas, outras seis pessoas morreram na região vizinha de Bengala (leste) e duas em Bihar (norte) também vítimas do sismo, que chegou a sentir-se a centenas de quilómetros de distância e instalou o pânico entre a população.
Réplicas de 6,1 e 5,3 na escala de Richter sentiram-se nos 20 minutos depois do abalo inicial, e embora não tenham causado danos pessoais nem materiais, aumentaram a inquietação.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, prometeu ajuda financeira aos familiares das vítimas e aos que ficaram prejudicados pelo desastre. O Exército indiano foi colocado em alerta e transferido para Sikkim.
As fortes chuvas, que duram há quatro dias, e os deslizamentos de terra estão a dificultar as operações de resgate, a decorrer na Índia, Nepal e Tibete. Em Sikkim muitos edifícios acabaram por ruir e a electricidade foi cortada em muitas áreas.
“A situação não é boa”, disse à Reuters um funcionário da equipa de gestão de desastres da ONU em Deli. “A minha opinião é que o número de mortos e feridos vai aumentar”.
Forem sentidos tremores em zonas no Norte da Índia, incluindo Assam, Meghalaya e Tripura, mas também noutras regiões do país: West Bengal, Bihar, Jharkhand, Uttar Pradesh, Rajasthan, Chandigarh e Deli. Os territórios vizinhos do Butão, Bangladesh e China também sentiram o terramoto. Na zona de Yadong, no Tibete, a 40 quilómetros de Sikkim, o sismo causou centenas de deslizamentos de terra, provocando danos no trânsito, telecomunicações, energia e abastecimento de água.
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