A crise social em retrato fotomatonA propósito da visita do primeiro-ministro a Nova Iorque e à universidade de Columbia, Pedro Lomba escreve hoje no Público uma crónica de antologia.Em resumo, conta que a visita do primeiro-ministro foi aprazada pelo amigo Pinho que lhe fez as honras da casa, naquela universidade, uma vez que aí lecciona com o patrocínio da EDP que sustenta financeiramente um apoio de vulto ao respectivo curso, na ordem dos três milhões. E conta ainda que na mesma altura da visita também esteve presente, em curiosa coincidência, o presidente da EDP, António Mexia, acompanhado de vasta comitiva dos media portugueses que viajaram a expensas da empresa pública.Lomba concluiu assim o seu escrito:"Seria por isso tentador achar que estas três personagens estiveram em Nova Iorque na semana passada representando papéis autónomos, cada um na sua peça, indiferente ao destino comum. Só que os três estão tão ligados entre eles, dependem tanto uns dos outros, beneficiam-se tanto uns aos outros, que são todos personagens da mesma tragicomédia, todos em busca do mesmo enredo."É este o retrato do mal que nos mina. Um mal que é a corrupção absoluta, indetectável e insindicável. Um mal que vem de longe e pegou de estaca porque os exemplos semelhantes são tantos que dariam para escrever vários romances de maus costumes com o mesmo enredo.São estas, entre outras, as razões para a profunda crise social que nos afecta.in portadaloja - post de José
quinta-feira, setembro 30, 2010
A propósito de uma visita a Nova Iorque de um mentiroso compulsivo
Postado por Pedro Luna às 17:04
Marcadores: ética, ética republicana, José Sócrates, Máfia, mentirosos, Nova Iorque
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