O governo tem podido e pode contar sempre com aquele cidadão-exemplo. Estai descansados Portugueses, que vamos sempre a tempo de "corrigir situações irregulares". Qualquer incêndio/disparate/azelhice do governo da Pátria poderá sempre contar com a intervenção pronta e perfilada do bombeiro.
A boa-vontade prazenteira do homem é inigualável: notem como as "condições" que ele "põe" ("melhores escolas", "transporte" e "condições de aprendizagem") são puramente retóricas e podem, assim, ser retoricamente preenchidas por qualquer discurso do governo: basta mostrar "determinação", "vontade", etc - convenientemente enriquecido com sorrisos esbugalhados de Isabel Vilar ou com o esbracejar pleno de "determinação" de José Sócrates.
Isto também não é argumento, porque há, certamente, não poucas Câmaras que aplaudirão a medida "civilizadora" do governo, não por razões "sociais" ou "pedagógicas", mas apenas por, assim, diminuirem os seus encargos com as escolas agora abatidas.
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