segunda-feira, março 19, 2007

Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

Seminários do Centro de Geofísica de Évora/Universidade de Évora (CGE/UE)


Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

Dr. Ricardo Moita

Presidente do Conselho de Administração da Ecoprogresso




Hora: 14:30

Data: 23 de Março de 2007 (6ª)

Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís Verney

Promove: CGE/UE


Resumo

A apresentação irá incidir sobre a temática das alterações climáticas, tema que tem vindo a ganhar grande peso na agenda política global, devido ao aumento da percepção da sociedade civil das consequências deste fenómeno cuja origem é atribuída à actividade humana. A primeira resposta política para o combate às alterações climáticas foi a criação do Protocolo de Quioto, um tratado de direito internacional, bastante peculiar e inovador, que impôs metas de redução de emissões a nível mundial, criando vários mecanismos de mercado para o cumprimento dessas metas de uma forma eficiente (comércio de emissões, mecanismo de desenvolvimento limpo e implementação conjunta) que originaram a designada Economia do Carbono. O Protocolo de Quioto tem o limite temporal de 2012, mas a percepção de que as acções de combate não podem terminar é já unânime e prova disso é a atitude pró-activa da União Europeia que se propôs a reduzir as suas emissões em 20% até 2020, ou a vontade política de vários estados norte americanos de desenvolverem mecanismos de mercado para reduzirem as suas emissões de uma forma custo-eficaz e acompanharem a União Europeia nas suas acções (independentemente da vinculação do seu país a um tratado internacional). A Economia do Carbono é uma realidade, movimenta milhares de milhões de euros e procura atingir uma economia cada vez mais eficiente e minimizar o impacte económico, social e ambiental das alterações climáticas.

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