domingo, abril 20, 2014

Há quatro anos, a explosão da plataforma Deepwater Horizon, trouxe novas dúvidas sobre a segurança da exploração petrolífera em grandes profundidades marinhas

A plataforma Deepwater Horizon antes da explosão

A explosão da plataforma Deepwater Horizon ocorreu no dia 20 de abril de 2010, no Golfo do México, nos Estados Unidos. O desastre consistiu na explosão da plataforma de petróleo semi-submersível Deepwater Horizon, da empresa Transocean e que estava sendo operada pela BP, afundando na quinta-feira seguinte à explosão, depois de ter ficado dois dias em chamas. Uma grande mancha de óleo espalhou-se e que chegou à costa da Louisiana e a outros estados. Houve 17 trabalhadores que ficaram feridos e 11 faleceram.

A torre estava na fase final da perfuração de um poço, na qual se reforça com concreto o poço. Este é um processo delicado, pois há possibilidade de os fluidos do poço serem libertados descontroladamente. No dia 20 de abril de 2010 houve uma explosão na torre e esta incendiou-se. Morreram onze pessoas em consequência deste acidente, 11 outros foram encontrados com vida. Sete trabalhadores foram evacuados para a estação aérea naval em Nova Orleães e levados para o hospital. Barcos de apoio lançaram água para a torre, numa infrutífera tentativa de extinguir as chamas. A Deepwater Horizon afundou-se a 22 de abril de 2010, em águas com aproximadamente 1500 metros de profundidade, e os seus restos foram encontrados no leito marinho a aproximadamente 400 metros a noroeste do poço.
O derrame de petróleo resultante prejudicou o habitat de centenas de espécies de aves.

A BP anunciou, em 17 de julho de 2010, ter conseguido estancar temporariamente o derrame de petróleo, depois de instaladas novas válvulas que conseguiram travar o derrame.

Imagem da NASA mostrando o petróleo a 25 de abril de 2010, vendo-se o delta do Mississippi 

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