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domingo, setembro 01, 2024

Há novidade na criação de micro cristais artificiais de diamante

Cientistas criam diamantes em minutos usando metal líquido

 

 

   

Uma equipa de investigadores desenvolveu um novo método, que usa uma liga metálica líquida, para produzir diamantes em condições de pressão moderada.

Normalmente, os diamantes demoram milhares de milhões de anos a formar-se naturalmente, e algumas semanas a ser produzidos sinteticamente.

Num novo estudo, uma equipa de investigadores desenvolveu um método que usa uma mistura especial de metal líquido capaz de produzir diamantes em 150 minutos, e à pressão atmosférica normal.

A nova técnica, que foi apresentada num artigo publicado em abril na revista Nature, elimina a necessidade de submeter os materiais à enorme pressão habitualmente necessária para a produção de diamantes.

Os diamantes sintéticos só podem ser produzidos usando catalisadores de metal líquido na “faixa de pressão gigapascal” (tipicamente 5-6 GPa, onde 1 GPa é cerca de 10.000 atm), e tipicamente dentro da faixa de temperatura de 1.300-1.600°C.

No entanto, os diamantes assim produzidos estão sempre limitados a tamanhos de aproximadamente um centímetro cúbico, ou seja, atingir pressões tão elevadas só pode ser feito numa escala de comprimento relativamente pequena.

A descoberta de métodos alternativos para produzir diamantes em metal líquido sob condições mais suaves, particularmente a baixa pressão, é um enorme desafio da ciência dos materiais - que, se ultrapassado poderia revolucionar a produção de diamantes.

No novo estudo, uma equipa de investigadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, liderada pelo físico norte-americano Rodney Ruoff, usou uma mistura específica de metais líquidos - gálio, ferro, níquel e silício - aquecidos rapidamente numa câmara de vácuo com gases metano e hidrogénio.

Nestas condições, os átomos de carbono ficam suspensos no metal líquido, formando sementes de cristais de diamante. A apenas 1 ATM de pressão e a 1.025°C, e em menos de 15 minutos, surgem pequenos fragmentos de diamante, e uma película contínua de diamante pode ser formada em apenas 150 minutos.

   

Crescimento de diamantes em liga metálica líquida sob pressão de 1 atmosfera

 

A nova técnica, dizem os autores do estudo, citados pelo Phys.org, tem o potencial de revolucionar a produção de diamantes em vários campos, desde aplicações industriais e eletrónicas a computadores quânticos.

Os autores do estudo acreditam que esta abordagem de metal líquido pode ser desenvolvida para cultivar diamantes em diversas superfícies e até mesmo em partículas de diamante existentes.

 

in ZAP

terça-feira, agosto 27, 2024

O nosso planeta por vezes dá-nos pequenas-grandes maravilhas...

Este diamante mal cabe na palma da mão e é o maior encontrado até hoje no Botsuana

Diamante encontrado na mina de Karowe tem 2.492 quilates

 

Diamante com tamanho excecional de 2.492 quilates encontrado no Botsuana

  

Diamante com tamanho excecional de 2.492 quilates encontrado no Botsuana 

 Diamante com tamanho excecional de 2.492 quilates encontrado no Botsuana

 

A empresa diamantífera Lucara anunciou, esta quinta-feira, a descoberta de um diamante de 2.492 quilates numa mina no Botsuana, com um tamanho excecional, que mal cabe na palma da mão, e o maior já encontrado no país.

Esta pedra preciosa encontrada na mina de Karowe, na nordeste do país, "é um dos maiores diamantes em bruto alguma vez descobertos" e o maior já encontrado no Botsuana, disse a Lucara num comunicado de imprensa citado pela agência francesa de notícias France-Presse (AFP).

Em termos de quilates, não está longe do maior diamante conhecido no mundo, o 'Cullinan', com mais de 3.100 quilates, que foi descoberto na África do Sul em 1905.

"Estamos muito satisfeitos por termos recuperado este diamante extraordinário", disse o diretor executivo da Lucara, William Lamb, citado no comunicado de imprensa.

A Lucara não especificou o valor da descoberta nem a sua qualidade, mas está prevista uma apresentação à imprensa para esta tarde em Gaborone, a capital do Botsuana, esperando-se que o diamante seja então apresentado ao Presidente Mokgweetsi Masisi.

O Botsuana é um dos maiores produtores mundiais de diamantes, que constituem a sua principal fonte de receitas.

No comunicado de imprensa, a Lucara diz que as receitas dos diamantes proporcionam ao Botsuana "benefícios socioeconómicos consideráveis", financiando "áreas essenciais como a educação e a saúde", bem como as infraestruturas deste país de 2,6 milhões de habitantes da África Austral.

Antes da descoberta anunciada esta quinta-feira, o maior diamante recuperado no Botsuana era uma pedra de 1.758 quilates também extraída pela Lucara em 2019 e batizada de Sewelo.

 

in CM

quinta-feira, janeiro 26, 2012

O famoso diamante Cullinan foi encontrado há 107 anos

Cópias em vidro das nove maiores gemas Cullinan lapidadas

O Diamante Cullinan foi descoberto em 26 de janeiro de 1905 por Frederick Wells, gerente mineiro na mina Premier, África do Sul. Foi o maior diamante já encontrado e pesava cerca de 3.106 quilates (aprox. 621 g). Recebeu esse nome em homenagem a Thomas Cullinan, dono da mina.
A pedra foi vendida para o governo de Transvaal que a deu de presente ao Rei Eduardo VII. A lapidação da pedra coube à companhia Asscher de Amesterdão que posteriormente a dividiu em onze grandes gemas e outros fragmentos.
A maior gema é chamada de Cullinan I ou Grande Estrela da África, que possuí 530.2 quilates (106.04 g), foi o maior diamante lapidado do mundo até 1985 quando foi descoberto o diamante Jubileu Dourado também na mina Prime. O Cullinan I foi montado num ceptro e a segunda maior gema, Cullinan II ou Pequena Estrela da África, com 317.4 quilates (63.48 g), terceiro maior diamante lapidado do mundo, foi colocado na coroa imperial. Ambas as gemas estão expostas na Torre de Londres e fazem parte das jóias da coroa britânica.

As nove maiores partes do Cullinan

in Wikipédia