Filho do
Arquitecto Manuel Eduardo Baltazar de Almeida Lima Quintela (6 de janeiro de 1946), bisneto do 1.º
Visconde da Charruada, trineto do 1.º
Conde do Farrobo 2.º
Barão de Quintela, do 1.º
Visconde do Cartaxo e de
Tomás Oom e sobrinho-trineto do 1.º
Conde da Póvoa 1.º
Barão de Teixeira, e de sua mulher Maria da Graça Metelo de Faria de Carvalho (Lisboa, 4 de janeiro de 1949),
Licenciada em
Ciências Económicas e Financeiras e
Empresária que trabalha no
Ministério da Economia. José Diogo tem ainda dois irmãos: Manuel de Carvalho Quintela, nascido a 25 de janeiro de 1968 ou a 11 de Novembro de 1973, e Sofia de Carvalho Quintela, nascida a 6 de março/maio de 1980. É primo em 3.º grau do actor
Francisco Nicholson, e primo-tio em 3.º grau da sua filha, a actriz
Sofia Nicholson.
Pelo ramo paterno, José Diogo Quintela descende de uma família que se notorizou pelas suas ligações não só à finança, bem como às artes. É quinto neto de
Joaquim Pedro Quintela, 1.º
barão de Quintela, nascido em 1748, importante capitalista dos séc. XVIII e XIX e membro de uma família burguesa de Lisboa, herdeiro do morgado do Farrobo e do palácio das Laranjeiras (o actual Jardim Zoológico de Lisboa) e de sua mulher, Maria Joaquina de Saldanha. Foi filho destes o 1.º
conde do Farrobo, sucessor da grandiosa fortuna de seu pai, filantropo, mecenas das artes e promotor de manifestações artísticas. Casado com uma filha de Francisco António Lodi,o primeiro empresário do Teatro de São Carlos, a ópera da capital. Dos 1ºs condes do Farrobo foi filho, entre outros, o visconde da Charruada, Francisco Jaime Quintela, o qual desposou Cristina Teixeira de Sampaio, filha dos viscondes de Cartaxo e prima dos condes da Póvoa e duques de Palmela, patronos das artes no século XIX. Da união dos viscondes de Charruada resultou um filho: Joaquim Pedro Quintela, nascido na Ajuda em 1861, que mais tarde casou com Ana Luísa de Albuquerque d'Orey, filha do pianista e empresário alemão Augusto Achilles d' Orey - fundador da sua família em Portugal - e neta materna do político liberal e chefe de Governo:
Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque (avô do herói de Chaimite).
Da união de Joaquim Pedro Quintela com a sua mulher surgiu um filho: Manuel Eduardo d'Orey Quintela, arquitecto, que por sua vez casou com Maria Helena Oom de Almeida Lima (cuja família esteve ligada à fundação da Companhia das Lezírias).
Estes são os avós paternos de José Diogo Quintela, e explicada está assim a ligação aos actores Francisco e Sofia Nicholson (por descenderem estes também dos supra-citados viscondes da Charruada), da fadista Teresa Tarouca (descendente dos condes de Farrobo) e do actor
Paulo Oom (ambos descendentes do comerciante alemão de origem sueca Friedrich Oom, que se estabeleceu em Lisboa no séc. XVIII).
Rodrigo Carlos de Faria de Carvalho, nascido em 1923 em Évora, estudou Geografia na Irlanda, tendo-se porém licenciado em Matemática. Assumiu o cargo de Director do Instituto Português de Meteorologia. Desposou Maria Teresa Guimarães Metelo, pertencente à antiga família dos morgados de Valongo. São estes os avós maternos de José Diogo Quintela.
Casou em 2010 com Maria do Nascimento Fortes Cabral (Lisboa, 21 de julho de 1976), divorciada de José Maria Léchaud de Sousa Cyrne (Lisboa,
São Sebastião da Pedreira, 23 de outubro de 1968) de quem tem dois filhos, Afonso Maria Cabral de Sousa Cyrne (Lisboa,
Lapa, 29 de março de 2000) e Vasco Maria Cabral de Sousa Cyrne (Lisboa, Lapa, 15 de setembro de 2004). Têm uma filha, Rosa Cabral Quintela, nascida a 11 de março de 2011.
José Diogo estudou nos Salesianos e no
Liceu Pedro Nunes em Lisboa, tendo sempre sido um excelente aluno. O último ano do secundário fê-lo nos Estados Unidos através de um programa de intercâmbio de estudantes. Frequentou o o curso de Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa, não concluindo a licenciatura.
José Diogo participou como argumentista e actor dando vida a vários personagens em todos os DVD's e "sketches" lançados pela equipa do Gato Fedorento.
Ainda na sua colaboração com as
Produções Fictícias desde 2000, onde foi autor, escreveu entre outros textos para o
Programa da Maria (
SIC),
Herman Difusão Portuguesa (na RDP) e
Três é uma Multidão (peça de teatro). Co-autor também de diversos textos do programa Herman Sic (SIC) e das Crónicas da D. Bitória.
Em
2006, Zé Diogo Quintela emprestou a sua imagem à conhecida bebida portuguesa Licor Beirão, recriando a personagem "Fernando" (dos
Gato Fedorento), conhecida por "educar" quem padece de desvios comportamentais.
A política e o futebol são dois dos pontos que diferenciam Zé Diogo Quintela (que é de direita liberal e adepto do
Sporting Clube de Portugal) dos restantes 3 elementos do Gato Fedorento (de tendência política mais à esquerda e do Sport Lisboa e Benfica), contudo estas diferenças não chegam para lhes eliminar a cumplicidade existente.
Em março de 2010 publica o seu primeiro livro, "Falar é Fácil", constituído por crónicas feitas por Quintela para o Jornal
Público.